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A sobrevivência de plantas de eucalipto em condições de stresse hídrico: Comparação entre o Controlo e Diferentes tratamentos com hidroretentores (orgânico vs sintético, simulação em viveiro)
| dc.contributor.advisor | Gomes, Maria Filomena Figueiredo Nazaré | |
| dc.contributor.author | Pereira, Leonardo Quirino da Costa | |
| dc.date.accessioned | 2024-11-20T15:19:46Z | |
| dc.date.available | 2024-11-20T15:19:46Z | |
| dc.date.issued | 2024-06-27 | |
| dc.description.abstract | O eucalipto desempenha um papel significativo na economia portuguesa. No entanto, as alterações climáticas podem afetar, em particular, a sua sobrevivência à plantação. A utilização de aditivos, que conservam a água pode aumentar o período de plantação e a resiliência das plantas ao stresse hídrico. O objetivo deste estudo foi comparar o controlo com diferentes tratamentos, em condições de stress hídrico, simulado em estufa (sem rega, nem rede de sombra), em vaso, com um solo de textura grosseira e com baixo teor em matéria orgânica. De forma a reduzir o efeito genético na tolerância ao stresse hídrico, foram utilizadas plantas do mesmo clone, distribuídas em 3 blocos completos e casualizados. Foi simulada uma precipitação de 10mm, 49 dias após a instalação. O controlo (tratamento operacional) consistiu na aplicação ao fundo cova de adubo de libertação controlada (Agroblen 30 g/planta). Este foi comparado com a utilização de dois polímeros para retenção de água (Polímero Orgânico Fertilizante vs Hidroretentor Sintético). Para ambos os polímeros, foi testada a sua aplicação seco ao fundo da cova (2g/planta) vs previamente hidratados (2g/500ml/planta) e, para ambas condições, foi adicionado adubo de libertação controlada. Foi simulada a plantação após a ocorrência de uma precipitação (solo húmido). Com o objetivo de avaliar o período de tolerância ao stress hídrico e consequentemente o potencial aumento do período de plantação foi testada para todas as condições, inclusive o controlo, a realização de uma rega após a plantação de 2L/planta. Foi ainda testada, para as condições de rega após a plantação, e para ambos os polímeros secos a adição de fósforo e, ainda, a adição de fósforo e adubo de libertação controlada. Após a plantação procedeu-se semanalmente à avaliação de parâmetros fisiológicos (turgidez, desenvolvimento foliar), sobrevivência e ao registo do teor em clorofila, flavonoides, antocianinas e NBI com recurso ao DUALEX® Optical leafclip meter. Após 56 dias sob stresse hídrico, a melhor taxa de sobrevivência foi de 93,3%, com uso de Hidroretentor Sintético seco aplicado ao fundo da cova, adicionado de superfosfato 18% e com rega à instalação (tratamento Ta10), enquanto com o Polímero Orgânico Fertilizante, aplicado em condições similares (tratamento Ta9) observou-se uma taxa de sobrevivência de 53,3%. As plantas de controlo só sobreviveram até 28 dias. A análise das raízes dos tratamentos Ta10 e Ta9 revelaram um crescimento para além do torrão, com forte adesão dos polímeros às raízes, contrastando com o grupo Controlo que não apresentou crescimento da raiz. Comparando com os resultados observados no exterior em 2023 (Vaz, J. 2023), onde o mesmo tratamento controlo obteve 30% de sobrevivência ao fim de 36 dias, pode-se referir que o melhor resultado observado em T10 com 93,3% sobrevivência ao fim de 56 dias, poderá corresponder aos 60 dias (2 meses). No entanto, considerando a “precipitação” de 10 mm, realizada aos 49 dias, será conveniente proceder a uma rega após 49 dias, caso não se observe qualquer precipitação ou ocorrência de precipitações ocultas (orvalho, nevoeiro). Estes resultados sugerem que a utilização de polímeros secos ao fundo da cova, adicionados de fósforo e com recurso a rega à plantação permitem antecipar o período de plantação de cerca de 2 meses. | pt_PT |
| dc.description.abstract | Eucalyptus trees play a significant role in the Portuguese economy. However, climate change can affect your plantation in particular. The use of additives that conserve water can increase the planting period and the plants' resilience to water stress. The objective of this study was to compare the control with different treatments, under water stress conditions, simulated in a greenhouse (without irrigation or shade net), in a pot, with a soil with a coarse texture and low organic matter content. In order to reduce the genetic effect on tolerance to water stress, plants from the same clone were used, distributed in 3 complete and randomized blocks. A precipitation of 10mm was simulated, 49 days after installation. Control (operational treatment) consisted of applying controlled-release fertilizer (Agroblen 30 g/plant) to the bottom of the hole. This was compared with the use of two polymers for water retention (Organic Polymer Fertilizer vs Synthetic Water Retainer). For both polymers, their application was tested dry at the bottom of the pit (2g/plant) vs previously hydrated (2g/500ml/plant) and, for both conditions, controlledrelease fertilizer was added. Planting was simulated after the occurrence of precipitation (wet soil). With the aim of evaluating the period of tolerance to water stress and consequently the potential increase in the planting period, watering was tested for all conditions, including control, after planting at 2L/plant. The addition of phosphorus and also the addition of phosphorus and controlled-release fertilizer were also tested for irrigation conditions after planting, and for both dry polymers. After planting, physiological parameters (turgidity, leaf development), survival and chlorophyll, f lavonoids, anthocyanins and NBI content were recorded weekly using the DUALEX® Optical leafclip meter. After 56 days under water stress, the best survival rate was 93.3%, with the use of dry Synthetic Hydroretainer applied to the bottom of the hole, added with 18% superphosphate and watering the installation (Ta10 treatment), while with the Polymer Organic Fertilizer, applied under similar conditions (Ta9 treatment) observed a survival rate of 53.3%. Control plants only survived up to 28 days. Analysis of the roots of the Ta10 and Ta9 treatments revealed growth beyond the root ball, with strong adhesion of polymers to the roots, contrasting with the Control group which did not show root growth. Comparing with the results observed abroad in 2023 (Vaz, J. 2023), where the same control treatment obtained 30% survival after 36 days, it can be said that the best result observed in T10 with 93.3% survival after 56 days, it may correspond to 60 days (2 months). However, considering the “precipitation” of 10 mm, carried out after 49 days, it will be advisable to carry out irrigation after 49 days, if no precipitation or hidden precipitation (dew, fog) is observed. These results suggest that the use of dry polymers at the bottom of the pit, added phosphorus and using irrigation for the plantation allows the planting period to be brought forward by around 2 months. | pt_PT |
| dc.identifier.tid | 203727363 | pt_PT |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/52855 | |
| dc.language.iso | por | pt_PT |
| dc.subject | Adubo de libertação controlada (Agroblen) | pt_PT |
| dc.subject | Eucalyptus globulus | pt_PT |
| dc.subject | Hidroretentor Sintético (G300) | pt_PT |
| dc.subject | Polímero Orgânico Fertilizante | pt_PT |
| dc.subject | Superfosfato 18% | pt_PT |
| dc.title | A sobrevivência de plantas de eucalipto em condições de stresse hídrico: Comparação entre o Controlo e Diferentes tratamentos com hidroretentores (orgânico vs sintético, simulação em viveiro) | pt_PT |
| dc.type | master thesis | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
| rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
| thesis.degree.grantor | Instituto Politécnico de Coimbra | |
| thesis.degree.name | Recursos Florestais | pt_PT |