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Sinistralidade Rodoviária: estudo do perfil dos atropelamentos na cidade de Braga

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A sinistralidade rodoviária é um flagelo global, que causa milhares de feridos e mortos todos os anos. Segundo o Relatório Mundial da Segurança Rodoviária 2015, da Organização Mundial de Saúde (OMS), “o número de mortes por lesões no trânsito – 1,25 milhão em 2013 – estabilizou desde 2007, apesar do aumento mundial da população e da motorização. Refere o mesmo relatório que os acidentes rodoviários são uma das principais causas de morte entre os jovens, e a principal causa de morte nos jovens entre os 15-29 anos. Também, os atropelamentos registados, apresentam valores muito elevados. Segundo o referido relatório da OMS, “metade de todas as mortes no trânsito de todo o mundo ocorrem entre as pessoas menos protegidas – motociclistas (23%), peões (22%) e ciclistas (4%)”. De acordo com o Relatório da ANSR relativo ao ano de 2016, Portugal tem registado um aumento no número de vítimas por acidentes rodoviários desde 2012, com 29 867 vítimas neste ano e 32 299 em 2016. São múltiplas as causas que estão na origem dos acidentes e, em particular dos atropelamentos, desde o excesso de velocidade, a condução sob a influência do álcool, a utilização de aparelhos móveis na condução, falhas dos sistemas de segurança dos veículos e a desatenção, entre outras causas. O presente estudo, foi feito com base nos dados dos atropelamentos ocorridos na cidade de Braga e área de intervenção da PSP, nos anos de 2014 a 2016 e analisados quantitativamente, visando a caraterização da sinistralidade, com o objetivo de determinar os valores da dimensão dos atropelamentos e sua gravidade, bem como definir a caraterística dos condutores, dos peões e da via, visando contribuir para a prevenção dos atropelamentos, com a intervenção do município de Braga e através de diferentes ações policiais, (desde o policiamento de visibilidade à fiscalização), especialmente orientadas para os locais onde os mesmos mais se verificaram. Como resultado desta investigação verificámos que os peões são vítimas em 100% das ocorrências, sendo os condutores em 2,4%. As mulheres foram vítimas em 60% dos atropelamentos e os homens em 40%, tendo sido nas passagens assinaladas para a travessia de peões que se verificaram mais ocorrências. No grupo dos condutores, os homens foram mais intervenientes nos acidentes do que as mulheres. Foi nas vias com maior fluxo de trânsito que se verificaram mais acidentes.

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Sinistralidade Rodoviária Acidentes Atropelamentos Condutores Peões

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