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Intervenções de enfermagem na deteção e tratamento ativo do potencial dador de órgãos

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A redução do sofrimento e inerente melhoria da qualidade de vida, dos doentes com determinadas doenças crónicas, estão fortemente ligados à transplantação, por esta ser a solução que confere, por vezes, a única opção de tratamento. No entanto, a escassez de órgãos disponíveis para doação limita o número de transplantes, contribuindo para o aumento da lista de espera, com o consequente aumento de morbilidade e mortalidade dos doentes, portadores de doença crónica (Direção Geral de Saúde, 2010). Segundo o Despacho nº 5480/2017 de 23 de junho, a atividade de doação, estável e consolidada é imprescindível para assegurar a resposta às necessidades dos doentes que aguardam em lista de espera para transplante, ainda assim, essa atividade proveniente de dadores em morte cerebral em Portugal, comparativamente a outros países, é insuficiente face à grande carência de órgãos. No nosso país existe uma significativa perda de dadores por não identificação da condição, ou não referenciação adequada. Para Day (2001), os enfermeiros de cuidados ao doente crítico são frequentemente responsáveis pela deteção de potenciais dadores de órgãos e pelo seu tratamento ativo. A identificação de um potencial dador em morte cerebral é consensual e a existência de algumas condições prévias ao diagnóstico definitivo é fundamental. A presença vinte e quatro horas por dia do enfermeiro junto do doente, torna-o no elemento mais competente para reconhecer os primeiros sinais de morte cerebral (Peiffer, 2007). A avaliação e monitorização do potencial dador, pelo enfermeiro, assumem vital importância no resultado do transplante. A prevenção e deteção precoce das principais complicações, advindas da morte cerebral, permitem ao enfermeiro, dentro da equipa multidisciplinar, instituir medidas terapêuticas adequadas, de modo a assegurar a viabilidade dos órgãos (Guetti & Marques, 2008).

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Enfermagem de cuidados intensivos Doação de orgãos Doadores de tecidos Cuidados de enfermagem Morte encefálica

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