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A comunicação com o adolescente

dc.contributor.advisorSousa, Maria Filomena
dc.contributor.advisorRealista, Paula
dc.contributor.authorFigueiredo, Ana Paula de Almeida
dc.date.accessioned2016-11-25T09:43:30Z
dc.date.available2016-11-25T09:43:30Z
dc.date.issued2012
dc.descriptionMestrado, Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria, 2012, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
dc.description.abstractAs idades de atendimento nos serviços de urgência de pediatria portugueses variam de hospital para hospital oscilando o limite superior entre os 14 e os 18 anos. Com a publicação do Despacho nº 9871/2010 que determina o alargamento da idade de atendimento pelos serviços de pediatria, no serviço de urgência, consulta externa, hospital de dia e internamento até aos 17 anos e 364 dias, os serviços que ainda não fazem atendimento até esta idade, devem criar condições adequadas para que tal seja possível. Estas condições passam não só pela criação de estruturas físicas adequadas mas também pela formação dos profissionais de saúde, que devem possuir competências específicas para o atendimento do adolescente das quais se destaca a comunicação. A comunicação é essencial na relação enfermeiro/adolescente. No desenvolvimento desta relação é importante que o enfermeiro, detentor de conhecimentos científicos que envolvem competências técnicas e humanas, esteja consciente das suas atitudes perante o adolescente, que espera atenção e uma atitude compreensiva e esclarecedora. Apesar de o adolescente estar consciente das suas capacidades físicas e mentais, de revelar uma necessidade forte de comunicação, correspondente a uma ânsia de conhecimento, e de querer demonstrar a sua resistência em diferentes situações à dor e ao stress, tem fragilidades indisfarçáveis que se tornam evidentes, designadamente a sua vulnerabilidade ao internamento. Estando, portanto, o adolescente confrontado com a necessidade de formar o seu próprio carácter e prosseguir na sua afirmação individual, é natural que mantenha reservas sobre a sua personalidade. Cabe ao enfermeiro ter um conhecimento sólido sobre o adolescente nos mais variados domínios (fisiológico, psicológico, sociocultural e espiritual). De acordo com a teoria das transições de Meleis (2010), o adolescente quando recorre ao hospital encontra-se numa situação em que está a vivenciar em simultâneo várias transições: desenvolvimental, de saúde-doença e situacional. Os indivíduos em transição tendem a ser mais vulneráveis aos riscos e estes, por sua vez, podem agravar ainda mais o seu estado de saúde (MELEIS et al, 2000). O reconhecimento deste processo de transições por parte dos enfermeiros permitirá ajudar o adolescente não só a ultrapassar estas dificuldades como a conviver com as mesmas. Face a estes problemas, no desenvolvimento dos estágios tive a oportunidade de aprender, aplicar, aprofundar e mobilizar recursos e, passando da teoria à prática, fui-me consciencializando da importância de intervenção na área da comunicação. Embora aminha atenção se centrasse essencialmente no objectivo da acção que é a relação com o cliente, esta é facilitada e consolidada pelo procedimento do enfermeiro em todas as situações de consonância ou de diversidade. O percurso apresentado neste relatório centrou-se na aquisição e desenvolvimento de competências para prestar cuidados especializados à criança e jovem e família. Contribuiu para a produção do saber como uma atitude de permanente reflexão e aperfeiçoamento das práticas.
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/15670
dc.language.isopor
dc.publisher[s.n.]
dc.subjectEnfermagem pediátrica
dc.subjectComunicação
dc.subjectAdolescente
dc.subjectEnfermeiro especialista
dc.titleA comunicação com o adolescente
dc.titleum contributo do enfermeiro especialista
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccess
rcaap.typemasterThesis

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RELATÓRIO de ESTÁGIO - PAULA FIGUEIREDO.pdf
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