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Abstract(s)
Considerando a iatrogenia devida a polifarmácia nos doentes muito idosos, caracterizou-se a sua prevalência
nas terapêuticas propostas para doentes nonagenários aquando da sua alta do internamento de Medicina Interna. Métodos: Focamos ainda na identificação de fármacos a evitar conforme os critérios de Beers 2015 e a das interacções medicamentosas graves. Efectuou-se ainda análise de associação com correlação e regressão logística com os demais factores. Resultados: Em 258 prescrições (61,1%) foi encontrado pelo
menos um fármaco potencialmente inapropriado, maioritariamente benzodiazepinas. Revelou-se associação com situação de polifarmácia, presença de demência e hiperplasia prostática. Em 54 casos (12,8%) identificou-se pelo menos uma interacção medicamentosa grave, sendo a mais frequente a associação
ácido acetilsalicílico e dipiridamol. Nos 422 casos, a polifarmácia foi frequente (70,1%). Conclusão: A polifarmácia e doença cerebrovascular foram os preditores apurados. Alerta-se os clínicos para estes três fenómenos aquando do ajuste da prescrição de um doente muito idoso.
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Keywords
polifarmácia fármacos inapropriados interação medicamentosa terapêutica do ambulatório Medeira Island Região Autónoma da Madeira 80 anos e mais
Citation
Revista Portuguesa de Medicina Interna , 2017 , VOL.24 | N.º 1 | JAN/MAR , p 24-29