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Abstract(s)
A crise económica, financeira e social sentida em Portugal e noutros países aumentaram o interesse dos investigadores sobre a importância da responsabilidade social organizacional (RSO) e dos recursos (e.g., work engagement e capital psicológico) para o desempenho. Apesar de alguns estudos já terem mostrado a importância dos recursos, como o work engagement e o capital psicológico, para o desempenho dos trabalhadores, existe pouco conhecimento sobre o papel das práticas de responsabilidade social organizacional na relação anterior. Como tal, este estudo baseou-se na teoria da identidade social para concetualizar e testar o papel mediador do work engagement na relação entre as práticas de responsabilidade social organizacional e o desempenho (de tarefa e adaptativo). Com base na teoria da conservação de recursos hipotetizou-se que o recurso do trabalhador – o capital psicológico – moderaria a relação indireta entre as práticas de responsabilidade social e o desempenho (de tarefa e adaptativo). Para testar o modelo proposto, 304 adultos participaram no estudo. Os resultados suportaram as hipóteses, revelando que as práticas de responsabilidade social apresentaram uma relação positiva e significativa com o desempenho de tarefa e adaptativo, sendo que esta relação ocorreu via work engagement. Para além disso, a relação indireta entre as práticas de responsabilidade social e o desempenho (a) de tarefa e (b) adaptativo através do work engagement foi moderada pelo capital psicológico, de tal forma que a relação se tornou mais forte para os trabalhadores com níveis mais baixos de capital psicológico (em comparação com aqueles que apresentaram níveis mais altos). As implicações teóricas e práticas do presente estudo poderão auxiliar as organizações na delineação de estratégias para a implementação de práticas de responsabilidade social de forma a melhorar os seus resultados.
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Keywords
Práticas Responsabilidade Social Organizacional Capital Psicológico Desempenho Work Engagement