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Subsídios para a História dos Socorros a Náufragos

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Abstract(s)

Portugal foi sempre um território bastante propício a naufrágios, devido à sua extensa costa cheia de rochedos e contornos, sendo conhecido nos primórdios da navegação como “Costa Negra”. Como tal, a temática socorros a náufragos surgiu desde muito cedo, sendo dos primeiros países a produzir obras de auxílios à navegação, a legislar nesse sentido e também a idealizar uma organização somente dedicada a esse serviço. Inerentemente aos naufrágios que ocorriam em território nacional, também heróis nasciam e sem qualquer apoio de uma organização lançavam-se ao mar com toda a audácia e coragem para salvar as vidas que se perdiam. Como foi o caso do Patrão Joaquim Lopes, o lobo-do-mar que nasceu a 15 de outubro de 1798 em Olhão e faleceu a 21 de dezembro de 1890 em Paço d´Arcos. Ficou perduravelmente conhecido como o lendário salvador da barra do Tejo, no séc. XIX, relembrado ainda nos dias de hoje, através de monumentos, histórias/contos, literaturas/biografias, poemas ou até dissertações de mestrado. Apesar da existência de magníficos heróis entre o povo português, que salvavam inúmeras pessoas, estes não conseguiam fazer face a todos os naufrágios que ocorriam. Era de todo necessário criar uma organização que fosse exclusivamente dedicada a tal serviço. Como tal, a 21 de abril de 1892 é criado o Real Instituto de Socorros a Náufragos, sob a real proteção da rainha Dona Amélia, conhecido atualmente como Instituto de Socorros a Náufragos, após a queda da monarquia em Portugal a 15 de outubro de 1910, acabando esta humanitária Instituição por integrar o Ministério da Marinha, passando a organismo público em 1957.
Portugal has always been a very favourable territory for shipwrecks, due to his extensive coast line filled with rocks and cliffs, being knowed at the very beginning of ages as the “Dark Cost”. As of such the concept of helping castaways arose early, being Portugal one of the first countries to produce instruments that assisted sea navigation, and as well as a legislation idealizing an organization solemnly dedicated to this service. Inherently to the shipwrecks that occurred in Portuguese territory, there were also being born heroes that without any kind of support would throw themselves to sea, with just their courage, to save the lives that were being lost. This was the case of Skipper Joaquim Lopes, an old sea dog who was born the 15th of October, 1798 in Olhão and passed away on the 21st of December, 1890 in Paço d’ Arcos. In the 19th Century he became legendarily knowed as the rescuer on the entrance of the Tagus River, and he is still remember today through tales, monuments, writings and even thesis. Despite all the Portuguese heroes the seas had encounter, who saved numerous lives, there was still the need to create an organization just for this matter. As of such, on the 21st of April, 1892 it was created the “Real Instituto de Socorros a Náufragos”, under the royal protection of Queen Dona Amélia, and it is knowed nowadays as “Instituto de Socorros a Náufragos”, keeping this name since the fall of the Portuguese Monarchy on the 15th of October, 1910, passing then to be a part of the Portuguese Navy and becoming a public institution later in 1957.

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Keywords

Patrão Joaquim Lopes, Naufrágio, Mar, Socorros a náufragos, Instituto de Socorros a Náufragos, Rainha Dona Amélia Skipper Joaquim Lopes, Shipwrecks, Sea, Helping castaways, Instituto de Socorros a Náufragos, Quenn Dona Amélia

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