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Determinação de 2,4,6-tricloroanisol na água de cozedura da cortiça por voltametria

dc.contributor.advisorVeloso, Ana Cristina Araújo
dc.contributor.advisorCastro, Luís Miguel Moura Neves de
dc.contributor.authorSalavessa, Mónica Alexandra Nogueira
dc.date.accessioned2018-05-29T16:10:53Z
dc.date.available2018-05-29T16:10:53Z
dc.date.issued2017-11-17
dc.date.submitted2017
dc.description.abstractA cortiça é uma matéria-prima natural com grande importância para a indústria portuguesa. Os grandes aspetos que tornam este material tão atrativo são não só, o facto de este ser renovável e sustentável, mas também devido à sua estrutura alveolar que lhe atribuem caraterísticas únicas, como a sua leveza. Grande parte da cortiça produzida pela indústria destina-se ao fabrico de vedantes para produtos vinícolas, tendo nos últimos anos vindo a perder popularidade, devido a problemas de contaminação. A situação mais comum e que causa maior prejuízo é o denominado de “gosto a rolha”, estando extremamente associado ao composto 2,4,6-tricloroanisol, mais conhecido por TCA. O TCA é um metabolito fúngico com odor a mofo que se forma através da biometilação do 2,4,6-triclorofenol (TCP). Este haloanisol é quimicamente estável e não se degrada significativamente no tempo, sendo o seu limite sensorial na ordem dos 1,4-4,6 ppt. Assim, torna-se de extrema importância conhecer e saber detetar haloanisóis, mais concretamente o TCA. Diversas técnicas têm vindo a ser desenvolvidas nos últimos anos, sendo a mais utilizada a cromatografia gasosa com deteção por espectrometria de massa. Embora esta técnica consiga detetar TCA em concentrações bastante baixas, abarca várias desvantagens como a utilização de equipamento dispendioso e não portátil, a necessidade de pessoal técnico qualificado ou o elevado tempo na obtenção de resultados. Estas desvantagens, levaram à colocação da hipótese da voltametria como técnica de análise do TCA, pois permite a análise em pouco minutos, in-situ e de uma forma simples sem recorrer a grandes quantidades de solventes. Este trabalho teve como objetivo validar um método de voltametria de onda quadrada para analisar TCA na água de cozedura da cortiça. Durante a determinação da curva de calibração obtiveram-se coeficientes de correlação satisfatórios (entre 79% e 94%). Os valores dos LD’s e LQ’s rondaram os 1,6x10-5 ppt e 4,7x10-5 ppt, respetivamente. Contudo, os resultados obtidos nos estudos de precisão e de exatidão do método indicam que esses valores não devem ser considerados. Durante o trabalho de validação foram-se analisando alguns parâmetros que poderiam interferir nas análises ou que se poderiam otimizar. Dentro de vários aspetos, a limpeza dos elétrodos e a temperatura da solução foram os que mostraram maior importância e que deveriam ser controlados. Assim, pode-se concluir que a técnica de voltametria de onda quadrada não é a melhor técnica para a determinação de TCA na água de cozedura na forma como o método foi desenvolvido, apesar de segundo a bibliografia ser uma técnica bastante sensível (Souza, et al., 2002).pt_PT
dc.identifier.tid201923904
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/23009
dc.language.isoporpt_PT
dc.subject2,4,6-tricloroanisolpt_PT
dc.subjectVoltametria de onda quadradapt_PT
dc.subjectCortiçapt_PT
dc.titleDeterminação de 2,4,6-tricloroanisol na água de cozedura da cortiça por voltametriapt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT

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