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Abstract(s)
O paradoxo que o Hamas vive – e que serve
de mote a este artigo – não é mais do que o
resultado da combinação das várias visões do
mundo em relação a si próprio. Os diversos
actores, regionais e internacionais, influenciam
teórico-historicamente o Movimento da
Resistência Islâmica na sua ideologia e na sua
conduta.
As eleições de 25 de Janeiro de 2006 ditaram,
democraticamente, a vitória do Hamas.
Valeu-lhe, claramente, a sua boa imagem forjada
por obras sociais dignas da inveja do
Fatah, então desacreditado aos olhos da
maioria do eleitorado. No entanto, pela fidelidade
do Movimento da Resistência Islâmica
ao seu Pacto de 1988, onde incluía, entre outros,
o não reconhecimento de Israel, o mundo
condenou o partido e coagiu o presidente da
AP à acção.
Na actualidade, afloram questões, dúvidas e
sede de justiça. Enquanto irmãos se defrontam
a céu aberto, “negociações sérias” prevêem-se
e a promessa de um Estado Palestiniano ganha
consistência. Mas… com que pilares? Será
o Hamas um deles?
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Relações internacionais Estratégia política Islamismo Ideologia Fundamentalismo Partidos políticos Grupos terroristas Eleições Terrorismo Democracia Sionismo Médio Oriente Palestina Israel