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Envelhecer de forma saudável assume-se como um desafio das sociedades atuais denotando-se, ainda, pouca preocupação com este grupo etário, no que a programas de promoção da saúde do idoso diz respeito. Atualmente, sabe-se que os estilos de vida adotados muito influenciam a forma como envelhecemos. A intervenção do enfermeiro de reabilitação de uma UCC, na promoção de um envelhecimento saudável, é fundamental para melhorar o estado de saúde da população, da sua área de intervenção.
A presente investigação incide sobre as caraterísticas e perceções dos idosos, do município de Vila Nova de Famalicão, relevantes para a elaboração de um programa de promoção da saúde do idoso. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de abordagem quantitativa, inserido no estudo “Viver bem com mais idade – do contexto familiar ao apoio institucional”. Da amostra fazem parte 1522 idosos, com 65 ou mais anos, a viver em contexto familiar e que residem na área de influência de uma UCC. A colheita de dados decorreu durante todo o ano de 2015, através de um questionário de autopreenchimento.
Os resultados obtidos mostram que a população idosa é maioritariamente feminina, com uma idade média de 73,5 anos, casada, com dois filhos e a viver com o cônjuge, ou com o cônjuge e filhos. O nível de escolaridade é baixo, sobretudo nos idosos do sexo feminino e acima dos 80 anos. A maioria dos idosos apresenta, já, uma dependência moderada nas AVD.
A patologia mais expressiva é a músculo-esquelética e osteoarticular (36,2%), seguindo-se a doença endócrina (32,0%) e a cardiovascular (19,8%). A doença músculo-esquelética e osteoarticular, cerebrovascular e respiratória revelam-se, significativamente, mais prevalentes na quarta idade e as patologias mais associadas ao sexo feminino são a músculo-esquelética, osteoarticular e a doença psiquiátrica.
Neste estudo constata-se que os idosos necessitam de melhorar a atividade física, a alimentação e a participação social. Verificam-se diferenças entre sexos, relativamente aos estilos de vida, apresentando as mulheres melhores resultados na componente “controlo de stress” e os homens na componente “alimentação”.
As implicações destes resultados para a prática, reforçam a importância dos enfermeiros de reabilitação conhecerem as caraterísticas e perceções da população idosa possibilitando, assim, a implementação de um programa de promoção da saúde do idoso numa UCC, assente em parcerias na comunidade e na articulação com a ESF, respondendo às reais necessidades dos idosos, atendendo às diferenças de género existentes.
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Promoção da saúde Idosos