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Abstract(s)
A sustentabilidade dos sistemas de pensões é uma temática que tem ganho acuidade crescente, fundamentalmente devido ao aumento da longevidade. Sendo os jovens de hoje os idosos de amanhã, torna-se essencial avaliar o modo como os jovens perspetivam e preparam a sua reforma, o que poderá ter efeitos consideráveis, principalmente a longo prazo. Assim, o presente trabalho procura mensurar o nível de preparação da reforma por parte dos jovens portugueses, tendo por base os seus hábitos de poupança e a sua experiência financeira. Para além disso, apreciam-se os diversos determinantes que explicam esse nível de preparação.
O trabalho estrutura-se do seguinte modo: o capítulo 1 é referente à revisão da literatura, observando as conclusões de diferentes autores para o estudo da reforma, o capítulo 2 trata a metodologia aplicada nesta dissertação, enquanto no capítulo 3 são apresentados e discutidos os resultados.
Em termos metodológicos, utilizaram-se questionários que foram remetidos às instituições de ensino superior e às diversas delegações do IPJ. Foram obtidas 1868 respostas que permitiram comprovar o baixo nível de preparação da reforma por parte dos inquiridos.
O trabalho permitiu concluir que variáveis como a idade, o rendimento, o nível de qualificações e as habilitações literárias dos pais influenciam positivamente o nível de preparação da reforma, enquanto a composição do agregado familiar é correlacionada negativamente com a preparação para a reforma. É ainda de destacar que os homens apresentam níveis de conhecimento financeiro superior às mulheres, preparando desta forma melhor o seu futuro. Concluímos ainda que os jovens que possuem um emprego perspetivam melhor a sua velhice relativamente aos jovens estudantes.
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Keywords
Reforma Jovens Idade Género Rendimentos Habilitações