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Authors
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Abstract(s)
Com a queda do muro de Berlim em 1989 e com o desagregar do Pacto de
Varsóvia, a ordem mundial alterou-se e o mundo bipolar desapareceu.
De um misticismo negativo, aos olhos ocidentais, que a Rússia e a República
Popular da China traziam do passado recente, do receio de uma ocupação, imposição de
uma ideologia política, ou melhor, de uma imposição de um regime político a terceiros,
surge uma nova percepção: dois países que simplesmente querem ter o seu lugar no
mundo. É verdade que nos dias de hoje apresentam uma imagem mais ocidentalizada, do
que no passado, mas são países com uma cultura e história muito antiga e procuram a sua
afirmação como potências influenciadoras, acima de tudo de âmbito regional.
Durante a década de 1960 aconteceram uma série de disputas fronteiriças entre a
União Soviética e a República Popular da China, ocorrências estas que levaram à
especulação de que a guerra entre eles era possível. Em 2001 foi assinado um acordo que
visava o estabelecimento e reconhecimento das respectivas fronteiras, terminando assim
uma longa disputa entre estes dois países. Este acordo visava também a cooperação e o
desenvolvimento das relações comerciais. Exemplos desta cooperação, incluíam o aumento
das vendas de equipamento militar russo, a venda de matérias-primas à República Popular
da China, a realização de exercícios militares em conjunto, bem como o melhoramento das
relações diplomáticas.
Embora, actualmente, as relações entre estes dois países sejam fortes, as motivações
que levaram a esta união de esforços poderão ou não estar em declínio e o futuro desta
relação é incerto.
Este trabalho apresenta uma análise das relações entre estas duas grandes potências,
a Rússia e a República Popular da China. São também analisadas as relações com os
principais países que mais influenciam estes actores, e reciprocamente, com o propósito de
perspectivar a sua evolução futura. Abstract: With the fall of the Berlin wall in 1989 and the disaggregation of the Warsaw Pact,
the world order changed and the bipolar world disappeared.
From a negative mysticism (to the eyes of the western world) that Russia and China
had from a recent past, namely: the distrust of potential occupation, the imposition of a
political ideology, or even the compulsion to an unwanted political regime, emerges a new
perception: two countries wanting to establish their place in the world.
Nowadays Russia and China present themselves with a westernized image, but the
truth is that they are countries with an ancient culture and history and presently look for
their affirmation as influence generating regional powers.
During the 1960’s some border disputes occurred between the Soviet Union and
the People's Republic of China. These disputes led to speculate that war between them was
a possibility.
In 2001 a treaty aiming the institution and recognition of common border, was
signed, thus ending a long dispute between both countries. This treaty also addressed the
development of cooperative trade relations. Examples of such cooperation included the
increase of Russian military equipment sales, selling raw materials to People's Republic of
China, planning and conducting joint military exercises and the improvement of diplomatic
relations.
Albeit the relations between these two countries are, nowadays, solid, the
motivations that led to such understanding might be fading or not and the future is
uncertain.
This study presents an analysis of the relations between these two great powers:
Russian and the People's Republic of China. The relations with the most important
countries, which exert mutual influence, are also analyzed. The main purpose is to analyze
its future evolution.
Description
Keywords
Combustíveis Cooperação China Energia Organização de Cooperação de Xangai Rússia