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Mértola e o Guadiana : uma charneira entre o mar e a terra
dc.contributor.author | Gómez Martínez, Susana | |
dc.contributor.author | Torres, Cláudio | |
dc.contributor.author | Lopes, Virgilio | |
dc.contributor.author | Palma, Maria de Fátima | |
dc.contributor.author | Costa, Miguel Reimão | |
dc.date.accessioned | 2016-11-16T16:23:31Z | |
dc.date.available | 2016-11-16T16:23:31Z | |
dc.date.issued | 2016 | |
dc.description.abstract | O rio Guadiana foi, sem dúvida, o factor determinante do assentamento de Mértola no local que sempre ocupou, desde a pré-história até aos nossos dias, pelas excepcionais condições estratégicas defensivas e de navegação fluvial que lhe proporcionava. A confluência do Guadiana e da ribeira de Oeiras transforma Mértola numa quase ilha, e confere-lhe uma excelente posição defensiva que foi sabiamente complementada por uma sólida fortificação, cuidadosamente respeitada e conservada ao longo de séculos. A partir do rio, a cidade, escalando um cerro abrupto, parece inexpugnável. O fluxo das marés facilita a navegação até Mértola a embarcações de pequeno e médio porte. Porém, a travessia não era fácil; estava pautada por escolhos que apenas o saber das gentes do rio permitia vencer, na preamar. Uns quilómetros a montante, a cascata do Pulo do Lobo impede a continuação da viagem. Sendo Mértola o término da navegação fluvial do Guadiana, era inevitável que desempenhasse funções eminentemente comerciais e de articulação do tráfico regional de pessoas e bens. O ordenamento do trânsito fluvial foi, sempre, uma preocupação fulcral dos poderes políticos. Tradicionalmente, a Torre do Rio, construída na Antiguidade Tardia para defender e controlar o porto e o acesso entre este e o interior da cidade, era o limite entre o que era considerado foral do “mar” e o que era considerado foral do “rio”. A Porta da Ribeira e a ponte-barca, que cruzava o rio até à construção da ponte actual em 1961, foram um instrumento de controlo de pessoas e bens e de cobrança de portagens. Mértola, como ponto de ligação entre as rotas terrestres e marítimo-fluviais, foi palco de trocas comerciais desde tempos remotos. Os produtos desse comércio eram variadíssimos, desde alimentos de primeira necessidade até manufacturas de luxo. Neste artigo vamos apresentar a importância que o rio adquiriu ao longo dos séculos na evolução histórica da vila considerando as diferentes civilizações e culturas que a partir dele chegaram dos diferentes territórios do Mediterrâneo. | pt_PT |
dc.identifier.isbn | 978-85-5676-008-18 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/15479 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.subject | Mértola | pt_PT |
dc.subject | Navegação fluvial | pt_PT |
dc.subject | Rotas comerciais | pt_PT |
dc.subject | Mar Mediterrâneo | pt_PT |
dc.title | Mértola e o Guadiana : uma charneira entre o mar e a terra | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 192 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 181 | pt_PT |
oaire.citation.title | Entre Rios e Mares: um Património de Ambientes, História e Saberes, Tomo V da Rede BrasPor | pt_PT |
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rcaap.type | article | pt_PT |
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