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A influência da utilização de palmilhas propriocetivas na postura, equilíbrio e no tónus do tibial anterior, gastrocnémio medial e eretor da espinha

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Abstract(s)

Introdução: A postura pode ser descrita como o correto posicionamento de todos os segmentos do corpo e é considerada um importante preditor de boa saúde. O mau alinhamento postural e as alterações do equilíbrio são descritos como fatores determinantes para o aparecimento de patologias do sistema músculo-esquelético. A utilização das palmilhas propriocetivas como meio normalizador da postura e equilíbrio, é uma ferramenta que tem sido cada vez mais utilizada para melhorar e prevenir estas alterações. Objetivo: Avaliar as diferenças em sujeitos que usem diariamente palmilhas propriocetivas, durante 8 semanas, ao nível da postura, equilíbrio e na atividade mioelétrica (EMG) do tibial anterior (TA), gastrocnémios medial (GM) e eretor da espinha (EE). Métodos: Foram avaliados 17 indivíduos com alterações posturais não sintomáticas. Obtiveram-se dados posturais através da análise cinemática, utilizando 10 câmaras de alta velocidade. Para a atribuição das palmilhas, foi usado um protocolo de avaliação de dados posturais específico. Recorreu-se a uma plataforma de forças, que forneceu dados do comportamento da amplitude do Centro de Pressão (CP), no sentido médio-lateral (ML) e ântero-posterior (AP). Foi avaliada a % relativa à MCV EMG do TA, GM e EE. Após 8 semanas de utilização diária das palmilhas propriocetivas, repetiu-se o protocolo inicial. Resultados: Encontraram-se melhorias nos parâmetros posturais para atribuição das palmilhas nomeadamente, na horizontalização dos ombros, cristas ilíacas (plano frontal e transverso), no nivelamento dos dedos indicadores, das EIPS, na força dos extensores do punho e na rotação cervical direita e esquerda. Obtiveram-se resultados de p<0,05 na rotação cervical direita e esquerda nivelamento dos indicadores e das EIPS. Observou-se uma redução na % MCV do EMG nos músculos TA direito e esquerdo e GM esquerdo. Na amplitude média percorrida pelo CoP no sentido ML e AP encontrou-se uma diminuição dos valores no segundo momento de avaliação. Com exceção do TAE, os restantes dados de EMG e CoP não mostraram ser estatisticamente significativos. Conclusão: Apesar de apenas alguns resultados terem significância estatística a utilização de palmilhas propriocetivas mostrou melhorias na postura e equilíbrio. O aumento do tempo de utilização das palmilhas, e a utilização de amostra com alterações posturais sintomáticas ou patologia específica poderá aumentar a expressão dos resultados agora obtidos.

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Palmilhas propriocetivas Equilíbrio postural Postura Eletromiografia

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