Publication
Brexit
dc.contributor.author | Hayes, Kirsty | |
dc.contributor.author | Bongardt, Annette | |
dc.contributor.author | Torres, Francisco | |
dc.contributor.author | Coutinho, Francisco Pereira | |
dc.contributor.author | Gaspar, Carlos | |
dc.contributor.author | Daehnhardt, Patricia | |
dc.contributor.author | Nunes, Isabel Ferreira | |
dc.date.accessioned | 2020-05-12T14:55:17Z | |
dc.date.available | 2020-05-12T14:55:17Z | |
dc.date.issued | 2017 | |
dc.description.abstract | Ao longo dos anos o Reino Unido (RU) acumulou privilégios e exceções, obstruindo permanentemente o processo de integração europeia. Em 29 de março de 2017 invocou o artigo 50 para a saída da União Europeia (UE), decisão democrática que envolveu um referendo, confirmado várias vezes no Parlamento por maiorias esmagadoras e pelo resultado das eleições gerais de junho de 2017. Trata-se de um desenvolvimento positivo e necessário, visto que a União tem de salvaguardar a sua integridade e avançar com o projeto de integração europeia. Por outro lado, a UE também não pode permitir que ex-membros obtenham concessões ou privilégios que estão reservados aos membros da UE (que têm obrigações) e que iriam minar o normal funcionamento da União e o projeto político de integração. Por isso, a UE não pode ceder a tentativas de abuso dos benefícios do clube através do tipo de “Brexit” (eufemisticamente denominado “soft Brexit”, acordos à medida ou de transição e similares) que alguns no RU parecem reclamar. | pt_PT |
dc.description.abstract | Este artigo debruça-se sobre a admissibilidade da reversão do processo de secessão iniciado por um Estado-membro ao abrigo do artigo 50 do Tratado da União Europeia. Para o efeito aborda a origem e analisa o direito de secessão consagrado no Tratado de Lisboa, sob o pano de fundo do atual processo de saída do Reino Unido da União Europeia (“Brexit”). Conclui que o artigo 50 deve ser interpretado no sentido de que, durante a fase de negociação do acordo de saída, um Estado-membro pode interromper o processo de secessão revogando a notificação em que comunicou ao Conselho Europeu a intenção de abandonar a União Europeia. | pt_PT |
dc.description.abstract | As variações na dinâmica do sistema internacional, a instabilidade nos alinhamentos regionais e a erosão da ordem ocidental criaram um quadro de instabilidade no regime de segurança europeu, sem precedentes desde o fim da Guerra Fria. O retraimento estratégico prolongado dos Estados Unidos e a ressurgência da Rússia, da China e do Irão tornam possível uma dinâmica centrífuga no sistema internacional. A eventual convergência estratégica entre os dois adversários da Guerra Fria pode provocar a unidade entre as três potências europeias para reconstruir uma “Terceira Força” entre a Rússia e os Estados Unidos. Esse cenário, de regresso a velhas estratégias sucessivamente dirigidas pela Alemanha, pela Grã-Bretanha e pela França, confirma a lógica de fragmentação regional do sistema internacional em espaços continentais política e culturalmente congruentes: o “Brexit” compromete essa convergência, que pode ser restaurada por um acordo de defesa trilateral entre Paris, Londres e Berlim para garantir a defesa europeia perante a antecipação dos perigos do abandono norte-americano. | pt_PT |
dc.description.abstract | O “Brexit”, a saída do Reino Unido da União Europeia, marcou um terramoto político na história da integração europeia. O “Brexit” definirá trajetórias inversas para duas potências europeias: a Alemanha, empenhada em manter os seus compromissos no projeto europeu e na Aliança Atlântica; e o Reino Unido, que permanece na Aliança Atlântica mas opõe-se ao aprofundamento político-institucional europeu, e que acabará por desvincular-se da União Europeia. À trajetória de afirmação da Alemanha na Europa corresponde, inversamente, a trajetória de recuo europeu do Reino Unido. Enquanto o Reino Unido opta pela sua retirada do palco europeu, com repercussões internacionais, a Alemanha encontra-se na posição de “potência do meio”, como líder de uma União Europeia desunida, numa inversão dos papéis que sugere uma Alemanha cada vez menos relutante no seu protagonismo internacional e um Reino Unido em recuo. Este paradoxo produz um desequilíbrio nas relações entre os Estados europeus. O artigo articula as leituras diferenciadas de política externa e de defesa alemã e britânica e como é que Berlim e Londres poderão posicionar-se para amortecer os efeitos da crise na Europa do “pós-Brexit”. | pt_PT |
dc.description.abstract | Num momento em que o projeto europeu requer maior unidade entre os seus Estados-membros, assiste-se à afirmação de novas tendências fraturantes com a invocação pelo Reino Unido do artigo 50, dando início ao processo de negociações com a União Europeia no que respeita às políticas, parcerias e programas da União, com eventuais consequências sobre a resiliência do projeto europeu. No plano da segurança e defesa europeia, a presença de desafios decorrentes da radicalização violenta, do terrorismo transnacional, das ameaças híbridas, das ciberameaças, da resiliência, da reconstrução e capacitação de Estados e sociedades continuará a funcionar como um elemento de ligação do interesse comum por parte de todos os Estados europeus. Com a saída do Reino Unido da UE perder-se-á um parceiro político-estratégico e um potencial contribuidor operacional para a PCSD, mas também um dos principais objetores ao seu desenvolvimento e maior integração. O acervo legislativo europeu permite, caso ambas as partes saibam tirar partido das modalidades cooperativas que o mesmo oferece, que tanto a União Europeia como o Reino Unido possam preservar uma relação que salvaguarde os interesses comuns da Europa no quadro da Politica Comum da Segurança e Defesa. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.issn | 0870-757X | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/32270 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Instituto da Defesa Nacional | pt_PT |
dc.relation.publisherversion | https://www.idn.gov.pt/pt/publicacoes/nacao/Paginas/NeD147.aspx | pt_PT |
dc.subject | União Europeia (a partir de 1993) | pt_PT |
dc.subject | NATO (EUA, 1949) | pt_PT |
dc.subject | PECSD | pt_PT |
dc.subject | Brexit | pt_PT |
dc.subject | Integração europeia | pt_PT |
dc.subject | Estados membros | pt_PT |
dc.subject | Segurança europeia | pt_PT |
dc.subject | Defesa da Europa | pt_PT |
dc.subject | Relações internacionais | pt_PT |
dc.subject | Sistema internacional | pt_PT |
dc.subject | Perspectivas | pt_PT |
dc.subject | Reino Unido | pt_PT |
dc.subject | Rússia | pt_PT |
dc.subject | Alemanha | pt_PT |
dc.subject | EUA | pt_PT |
dc.title | Brexit | pt_PT |
dc.title.alternative | Brexit : Consequences for the EU, NATO and Portugal | pt_PT |
dc.title.alternative | Sobre a lógica e termos da saída do Reino Unido da União Europeia | pt_PT |
dc.title.alternative | A caminho do "Brexit" ou do "breversal"? : A reversibilidade do processo de secessão de estados-membros na União Europeia | pt_PT |
dc.title.alternative | A crise da segurança europeia | pt_PT |
dc.title.alternative | O Reino Unido e a Alemanha após o "Brexit" : as trajetórias inversas de duas potências europeias | pt_PT |
dc.title.alternative | O referendo britânico e a segurança e defesa europeia | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | pt_PT |
oaire.citation.title | Nação e Defesa | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
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