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Abstract(s)
Introdução – Os serviços de comunicação móvel para tablets, smartphones, e-book readers
desenvolveram-se de forma extremamente rápida nos últimos anos assumindo-se como uma
rede de aprendizagem privilegiada para os estudantes. Em 2012, 55% dos estudantes do
ensino superior possuíam um smarthphone, 62% dispunham de um ipod e 21% tinham de um
tablet. 67% usavam-nos em contexto académico. Objetivo – Apresentar de forma sucinta a
resposta das bibliotecas de ensino superior ao crescimento da utilização dos dispositivos
móveis e como é que os parceiros das bibliotecas, em especial os editores, estão a potenciar
essa utilização. Métodos – A partir de uma seleção e análise de bibliografia sobre a temática
realizou-se uma pesquisa na internet, nos sites de bibliotecas de ensino superior e nas páginas
dos editores que permitisse aferir evidências. Resultados – Identificaram-se cinco serviços e 23
recursos. Discussão – Um primeiro serviço prende-se com a adaptação dos conteúdos dos
websites das bibliotecas de forma a serem lidos por qualquer tipo de dispositivos. Outro
serviço identificado foi a disponibilização do catálogo da biblioteca online tornando-o acessível
aos dispositivos móveis, permitindo a pesquisa e a localização de informação, a reserva ou a
renovação de documentos. Identificou-se o desenvolvimento de algumas coleções
especificamente para os dispositivos móveis. Constatou-se a utilização de códigos QR para
divulgar normas de funcionamento da biblioteca, recursos, o mapa, o contacto do serviço de
referência e para geolocalização. Por fim verificou-se a utilização de SMS para informar os
utilizadores sobre reservas, prazos de empréstimo, entre outras informações. O recurso mais
comum na maioria dos sites analisados foi a disponibilização de uma versão do website para
dispositivos móveis de que são exemplos a Cambridge Journals Online mobile, o EBSCOhost
mobile, o SpringerLink, a OVIDToday, o UpToDate, a PubChase e a BrowZine. Com o objetivo de
tornar os seus produtos acessíveis on-the go, oferecem inúmeras possibilidades,
nomeadamente de pesquisa, de acesso a textos integrais, de elaboração de listas de interesse
personalizadas, de leitura offline, entre outras que podemos encontrar na aplicação da
EBSCOhost mobile, na JAMA Network, na OVIDToday, no portal de Periódicos CAPES ou na
plataforma Ebrary da ProQuest. Em ferramentas como a UpToDate ou os aplicativos da
Elsevier e da Micromedex é disponibilizada informação baseada na evidência e recomendações
que podem ser aplicadas em consulta. Os gestores de referências bibliográficas como o
Mendeley e o Zotero também acompanharam esta tendência e desenvolveram aplicações para
dispositivos móveis. Para além disso funcionam de forma integrada com outras aplicações
como a Browzine e a Pubchase. Conclusão – O recurso às tecnologias móveis é uma forma das
bibliotecas manterem canais de comunicação com os utilizadores, mas embora existam muitas
vantagens no uso das tecnologias móveis a implementação destes serviços implica um esforço financeiro e humano que nem todas as bibliotecas serão capazes de cumprir. Encontrar a
forma de gerir este processo é o desafio que se impõe no futuro.
Description
Keywords
Dispositivos móveis Bibliotecas académicas
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Associação Portuguesa de Documentação e Informação de Saúde
