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  • Influência do tipo de zaragatoa bucal na obtenção de perfis genéticos
    Publication . Dario, Ana Rita; Dourado, Catarina; Pimentel, Mariana; Lucas, Isabel; Marcelino, Miguel; Vieira da Silva, Cláudia; Amorim, António
    No âmbito das investigações biológicas forenses é necessário utilizar amostras de referência, geralmente sangue ou saliva. Estas amostras, se colhidas corretamente e armazenadas em condições adequadas, não apresentam problemas de escassez de material genético e mantêm-se estáveis, por um longo período de tempo. Atualmente, no SGBF-S são preferencialmente colhidas, apenas, duas zaragatoas bucais, a cada interveniente, sendo por isso, de extrema importância, a utilização do tipo de zaragatoas mais adequado para este tipo de colheita, visto que não existirá, como alternativa, o suporte de mancha de sangue. Assim, para além de outros fatores, nomeadamente o correto acondicionamento e preservação das amostras colhidas, existe um de grande importância a considerar - o tipo de suporte - uma vez que pode condicionar a quantidade de ADN presente na amostra. O presente trabalho pretende identificar se a ausência da obtenção de um perfil genético completo está relacionada com o tipo de zaragatoa usada na colheita da amostra. Foram analisadas amostras extraídas com Prep-n-Go™ Buffer (Applied Biosystems™), amplificadas para STRs autossómicos com os kits PowerPlex® Fusion 6C System (Promega Corporation) e GlobalFiler™ PCR Amplification (Applied Biosystems™). ™). A análise de fragmentos foi efetuada por eletroforese capilar no sequenciador automático 3500 Genetic Analyzer (Applied Biosystems™) e analisadas com o software GeneMapper® ID-X 1.4 (Applied Biosystems™). Nos casos em que não foi obtido um perfil completo, repetiu-se a extração com um kit mais sensível e eficaz – PrepFiler Express™ Forensic DNA Extraction (Applied Biosystems™), e posteriormente a quantificação com o kit Quantifiler™ Trio DNA Quantification Kit (Applied Biosystems™) desta nova extração, como da anterior. Apesar da grande eficácia e sensibilidade desta metodologia de extração, nem sempre foi possível obter um perfil genético valorizável. Para a resolução de algumas perícias, foi possível recorrer à amostra complementar (mancha de sangue) e realizar os procedimentos laboratoriais adequados. Noutras situações, foi mesmo necessário proceder a nova colheita. Na casuística do Laboratório, verificou-se que a ausência de perfis genéticos ou presença de perfis não valorizáveis ou incompletos está, frequentemente, relacionada com o tipo de zaragatoa utilizada na colheita de células do epitélio bucal. Assim, concluiu-se que o tipo de zaragatoa dentada, de extremidade descartável, conduz regularmente à obtenção de um perfil genético robusto. Após o estudo efetuado, recomenda-se o uso de zaragatoas dentadas com extremidade descartável, em detrimento de outros tipos de zaragatoas bucais.