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  • À procura das competências da Inovação
    Publication . Sampaio, Marta Correia; Pinto Dos Reis, Isabel
    Nos últimos anos temos assistido a constantes mudanças: a globalização da economia com consequente emergência de novos mercados, novas preferências e necessidades dos consumidores. Estas mudanças também atingiram as organizações que passaram a viver em clima de instabilidade, tornando-se assim necessária a diferenciação como forma de criar valor para si mesmas, os seus empregados e os consumidores. A inovação emerge como uma das ferramentas principais para atingir estes objetivos. Por outro lado a evolução do paradigma económico levou à evolução do paradigma organizacional e do trabalho. Se até há alguns anos o trabalho se centrava na função, agora está focado nas competências. Neste contexto foram formuladas as seguintes questões de investigação: “Será que as empresas Portuguesas inovadoras, da área dos serviços, procuram competências específicas?” e, se for o caso, “Podemos identificar essas competências?”. Os colaboradores de uma organização são os principais veículos de inovação: eles investigam, aprendem, ensinam e partilham conhecimento. É a sua capacidade de encontrar soluções e ser competitivos que mantêm e desenvolve os genes inovadores de uma organização. De acordo com Starzynski e Gibson (2008), “sangue novo é essencial para uma nova mentalidade”, e é a chegada desse “sangue novo” que traz, para a organização, a diversidade de ideias necessária aos processos de Inovação. Os novos colaboradores trazem a necessária flexibilidade e competitividade às organizações. Será que os empregadores procuram, logo à partida, competências específicas para atingir os objetivos organizacionais? Para estudar este problema usamos uma metodologia de investigação quantitativa, operacionalizada através da aplicação de um questionário a uma amostra de 30 empresas classificadas como Inovadoras pela COTEC. Para a análise de dados foi usado o software SPSS e estatística descritiva e indutiva, como técnica principal. Este artigo é o resultado de um estudo levado a cabo junto dessas mesmas empresas, analisando diversos tipos de competências, desde cognitivas a relacionais, no sentido de perceber se existe alguma relação entre as mesmas e a Inovação.
  • GAMIFICATION: UMA FERRAMENTA PARA A CRIATIVIDADE EM CONTEXTO ORGANIZACIONAL
    Publication . Sampaio, Marta Correia; Pinto Dos Reis, Isabel
    Com este trabalho pretende-se fazer uma reflexão acerca do desafio que a gestão de recursos humanos enfrenta atualmente perante a realidade organizacional de uma constante necessidade de inovação e criatividade. Podendo ser o capital humano das organizações uma das principais fontes de inovação é cada vez mais importante encontrar práticas de recursos humanos que facilitem a criatividade e o surgimento de novas ideias. Através de uma análise à moldura teórica existente, sobre práticas de recursos humanos potenciadoras da criatividade interna nas organizações e a Gamification e o seu impacto quando aplicada em contextos organizacionais verifica-se que, para além da tremenda atualidade do tema, estamos perante uma ferramenta – a Gamification - que poderá ser uma aliada poderosa da gestão de recursos humanos ao nível da motivação individual e do estabelecimento de uma cultura para a criatividade e inovação. Como corolário deste trabalho surge o CLEVER um sistema de gestão de conhecimento criado de acordo com os princípios da Gamification utilizado em contexto organizacional que nos permitiu ilustrar como, na prática, os princípios acerca dos quais refletimos ao longo do trabalho se tocam, na realidade, e como os próprios recursos humanos da empresa se sentem ao utilizarem o jogo em contexto de trabalho e de que forma essa utilização influencia o seu relacionamento com os colegas e com a própria organização. Este trabalho contribuiu para aprofundar o conhecimento acerca das práticas estratégicas de gestão de recursos humanos para a criatividade e inovação e também para um melhor entendimento do que é a Gamification e do papel que esta pode assumir nas empresas enquanto plataforma facilitadora de práticas organizacionais.