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- Sexualidade e género em campanhas de prevenção da infeção por VIH/Sida : desconstruir para (re)educarPublication . Frias, Ana; Teixeira, FilomenaA infeção por VIH/Sida, um dos mais graves problemas de saúde pública do mundo, afeta atualmente cerca de 35 milhões de pessoas, apesar dos progressivos sinais animadores no sentido de a contrariar, como a diminuição do número de mortes provocadas pelo VIH/Sida, o aumento do acesso ao tratamento, entre outros (UNAIDS, 2014). As campanhas de prevenção da infeção VIH/Sida, uma peça chave na resposta à epidemia, tanto pelo apoio às iniciativas de prevenção como na promoção de um ambiente livre de estigmas e discriminação, veiculam com frequência representações de género múltiplas e conflituantes (Meyer, Santos, Oliveira & Wilhelms, 2004), baseadas em estereótipos de papéis sexuais e de género (OPS, 2010). À luz de uma tão proclamada educação em sexualidade, que permita a aprendizagem de informações culturalmente relevantes e cientificamente corretas (UNESCO, 2010), é possível incorporar a análise crítica destes discursos, que “nunca dizem nada por dizer” (Gregolin, 2007, p.23) e que, impregnados de desigualdades de género (e poder), obstaculizam a prevenção (Pinto-Coelho, 2009; Rogow & Haberland, 2005). Este artigo, inserido no Projeto de Doutoramento em curso, onde se analisam campanhas de prevenção do VIH/Sida produzidas por OG e ONG de Países da CPLP entre 2000 e 2010, procura ser mais um contributo para o debate.
- Percepção de pessoas idosas sobre o seu corpoPublication . Frias, Ana; Teixeira, Filomena; Magalhães, EmíliaPortugal é um dos países da União Europeia que possui maior percentagem de população com idade igual ou superior a 65 anos – 21,1% em 2017 (SAKELLARIDES, 2019), sendo o índice de envelhecimento de 159,4 pessoas idosas por cada 100 jovens (INE, 2019). Tal realidade comporta, necessariamente, implicações e desafios a que importa atender na edificação de uma sociedade democrática, justa e promotora do fortalecimento das pessoas de todas as idades (LIMA, 2016). O envelhecimento, enquanto processo inerente à vida do ser humano é experienciado de forma diferente pelos indivíduos, em função de múltiplas dimensões, com impacto no corpo e na aparência (BLESSMANN, 2004). Nesse sentido, considerando o paradigma do envelhecimento ativo – enquanto processo de otimização das oportunidades para a saúde, participação e segurança, e de promoção da melhoria da qualidade de vida durante o envelhecimento (OMS, 2005) bem como o do envelhecimento saudável (OMS, 2015) – enquanto processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar em idade avançada, marcando a trajetória de saúde de cada indivíduo, considerou-se premente investigar a perceção de pessoas idosas sobre o seu corpo. Relata-se aqui um estudo de natureza exploratória, ainda em curso (enquadrado num estudo comparativo entre Portugal e Polónia), onde se inquiriram 19 pessoas com 60+ anos de idade a frequentar 2 Universidades Seniores do Norte de Portugal, a fim de dar resposta à questão «Como é que pessoas idosas que frequentam a universidade sénior veem o seu corpo?». Os principais resultados evidenciam: i) uma perceção de corpo enquanto ‘realidade biológica’; ii) que os/as participantes cuidam do seu corpo; iii) que as pessoas idosas, atualmente, têm ‘preocupação com a sua aparência’; iv) sendo ‘o enfoque atual na corporalidade um desafio para todos/as e não apenas para as pessoas idosas’.