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- Quais as barreiras à participação de cuidadores informais de pessoas dependentes num programa psico-educacional?Publication . Abreu, Margarida; Silva, Alcione; Nilza Caldevilla, MariaIntrodução: Os programas psico-educacionais têm sido amplamente recomendados como estratégia para fornecer informações e apoio aos cuidadores informais de pessoas dependentes. No entanto, a literatura aponta para níveis muito baixos de participação nestes programas devido a várias barreiras. Assim, o nosso objetivo foi analisar as barreiras para a participação dos cuidadores informais de idosos dependentes num programa psico-educacional realizado numa unidade de saúde na Trofa. Metodologia: Estudo qualitativo realizado com 13 cuidadores informais de pessoas idosas dependentes. Como técnica de colheita de dados foi utilizada a entrevista semi-estruturada. Na análise dos dados recorremos à técnica de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: As barreiras “situacionais” foram as mais relatadas pelos participantes (n = 9), ou seja, ter que acompanhar as pessoas dependentes a consultas médicas, a falta de tempo devido á prestação de cuidados. Dois participantes referiram barreiras “psicossociais”, ou seja, a falta de interesse em aprender e dois apontaram barreiras “informativas”, ou seja, desconheciam o horário da sessão. Os resultados deste estudo vão de encontro aos de outros estudos. Conclusão: Os resultados deste estudo podem ajudar os enfermeiros a identificar as barreiras para a participação das pessoas cuidadoras em programas psico- educacionais e a desenvolver estratégias específicas para eliminar essas barreiras.
- Atitudes de estudantes de Enfermagem sobre o envelhecimentoPublication . Abreu, Margarida; Nilza Caldevilla, MariaIntrodução: Em Portugal, tem aumentado o número de pessoas idosas com necessidades de cuidados de saúde específicos. Os cuidados prestados às pessoas idosas está diretamente relacionada com as atitudes dos profissionais de saúde, nomeadamente os enfermeiros e estudantes de enfermagem. O nosso objetivo é explorar as atitudes dos estudantes de enfermagem em relação à velhice. Metodologia: Estudo de natureza quantitativo, exploratório e descritivo. Cento e quarenta estudantes de enfermagem do primeiro ano, constituíram a amostra. O instrumento de colheita de dados utilizado foi o Inventário de Atitudes em Relação à Velhice, originalmente desenvolvido por Sheppard (1981) e adaptado para o português por Neri (1986). Na análise dos dados recorremos a medidas de tendência central. RESULTADOS: O estudo envolveu 14 estudantes do sexo masculino e 126 estudantes do sexo feminino, com uma idade média de 18,7 anos. A média das pontuações atribuídas pelos estudantes nos itens de Inventário de Sheppard foi de 2,05 (DP=0,32). Em geral, este valor indica que as respostas foram negativas. A pontuação para cada fator do Inventário de Atitudes em Relação à Velhice estavam abaixo do ponto médio nas dimensões "Expectativas quanto à atividade" e "Expectativas em relação a satisfação" (X=1,70, DP=0,39 e X=1,66, SD=0, 56, respetivamente) e valor acima do ponto médio da escala dimensão "A ansiedade sobre a morte" (X=2,82, DP=0,71). DISCUSSÃO: Estes resultados, espelhando atitudes negativas dos estudantes em relação à velhice, estão em consonância com os de Celik et al. (2010). CONCLUSÃO: Os estudantes de enfermagem do 1.º ano demonstram atitudes negativas, em relação à velhice X=2.05 (SD=0.32). Compete aos professores , do ensino superior, da área da saúde, desmistificar os estereótipos que acompanham o envelhecimento.
- A pandemia por covid-19 numa comunidade escolar do ensino superiorPublication . Freire, R.M.A.; Bastos, Fernanda; Nilza Caldevilla, Maria; Sousa, Maria Rui; Teixeira, Manuela; Abreu, MargaridaIntrodução: Na sequência do aparecimento do SARS-COV-2, a escola desenvolveu um conjunto de ações para prevenir e controlar a transmissão deste agente. Seguindo as orientações da Direção-Geral da Saúde (2020), o Plano de Contingência Covid-19, entretanto criado, teve como objetivo, nomeadamente, a monitorização epidemiológica da comunidade escolar. Objetivos: Descrever as variáveis sociodemográficas e clínicas dos indivíduos que estiveram em isolamento profilático ou quarentena, por Covid-19, determinado pelos serviços de saúde e analisar a incidência da infeção e do número de indivíduos em isolamento profilático na comunidade escolar. Metodologia: Estudo descritivo, de natureza epidemiológica, cuja população incluiu todos os indivíduos que voluntariamente notificaram à equipa do plano de contingência (EPC) a sua situação. Estas notificações reportaram-se aos casos de isolamentos profiláticos ou quarentena por Covid-19 que ocorreram num período de 12 meses. Os dados colhidos tiveram por base a informação facultada pelos indivíduos. As variáveis foram analisadas recorrendo-se à análise estatística descritiva e inferencial. Atendeu-se aos aspetos éticos inerentes à pesquisa com seres humanos. Resultados: Dos 331 indivíduos que contactaram a EPC, 69,8% estiveram em isolamento profilático e 30,2% em quarentena. A maioria é do sexo feminino (84,9%) e aproximadamente 90% da amostra são estudantes do curso de licenciatura em enfermagem. Quanto ao local de contacto de risco, maioritariamente ocorreram na comunidade (44,7%), 6% na escola e 38,7% no ensino clínico (EC). Destes, 48,3 % ocorreram em EC hospitalar, verificando-se uma maior incidência de casos positivos neste contexto (p ≤0,005). Verificou-se que estes indivíduos residem maioritariamente nos concelhos de Gondomar (27,7% e 8% dos estudantes em isolamento profilático e quarentena, respetivamente), Matosinhos (33,3% e 7%, dos estudantes em isolamento profilático e quarentena, respetivamente) e Porto (22,6% e 7% dos estudantes em isolamento profilático e quarentena, respetivamente). Conclusões: Verificou-se que o local de contacto de risco foi predominantemente externo à instituição. Os estudantes em EC hospitalar estiveram mais expostos ao contágio do que os que frequentaram o EC na comunidade. Também não se exclui a possibilidade de uma maior exposição dos estudantes com atividades presenciais, resultante da deslocação para os contextos de EC ou para o edifício da escola. Acresce referir a existência de estudantes trabalhadores, nomeadamente dos cursos pós-graduados, que são enfermeiros.
- Atitudes de estudantes de enfermagem finalistas sobre o envelhecimentoPublication . Nilza Caldevilla, Maria; Abreu, MargaridaIntrodução: Em Portugal existem aproximadamente dois milhões de idosos, o que representa 20% da população residente (PORDATA, 2013). Sendo as atitudes aprendidas socialmente, a formação e a educação representam o papel principal para a implementação de atitudes positivas e assertivas perante a velhice (Pinto, 2012). Metodologia: Estudo de natureza quantitativo, exploratório e descritivo. Duzentos e vinte e um estudantes de enfermagem do quarto ano, constituíram a amostra. O instrumento de colheita de dados utilizado foi o Inventário de Atitudes em Relação à Velhice, desenvolvido por Sheppard (1981). Na análise dos dados recorremos a medidas de frequência, tendência central e dispersão. Resultados: O estudo envolveu 29 estudantes do sexo masculino e 192 estudantes do sexo feminino, com uma idade média de 22,2 anos. A média das pontuações atribuídas pelos estudantes nos itens do Inventário de Sheppard foi de 2,03 (DP = 0,42). Em geral, este valor indica que as respostas foram positivas. A pontuação para cada fator do Inventário de Atitudes em Relação à Velhice estavam abaixo do ponto médio nas dimensões “ Expectativas quanto à atividade “ e “ Expectativas em relação a satisfação “ (= 1,70, DP = 0,51 e = 1,71, SD = 0, 65, respetivamente) e valor acima do ponto médio da escala dimensão “ A ansiedade sobre a morte” e “ Sentimentos em relação à velhice” ( = 2,07, DP=0,72 e = 2,70, DP = 0,50, respetivamente). Discussão: Estes resultados estão em consonância com os de Eltantawy (2013). Conclusão: Os estudantes de enfermagem do 4º ano demonstram atitudes positivas, em relação à velhice. Estes resultados sugerem a necessidade de continuar a enfatizar os conhecimentos teóricos acerca do processo de envelhecimento e a prestação de cuidados a idosos durante o percurso académico dos estudantes para promover a construção de atitudes positivas em relação à velhice e contribuir para melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados aos idosos.
- Atitudes de estudantes de enfermagem finalistas sobre o envelhecimentoPublication . Abreu, Margarida; Nilza Caldevilla, Maria