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- Formação em terapia ocupacional: desenho de um projeto de transformação curricular para o séc. XXIPublication . Martins, Sílvia; Vieira Da Silva, Cristina; Silva Pinto, Élia; Ferreira, Isabel; Moreira, NunoIntrodução: O desenvolvimento e renovação de currículos é visto como uma atividade-chave das instituições de ensino superior. Ao nível internacional e nacional, é evidente o crescente interesse na investigação em desenho curricular, e em criar percursos educativos diversos que correspondam às aspirações de futuro da população e às necessidades da sociedade. As mudanças de paradigma que ocorreram na terapia ocupacional, nos últimos anos, tornam urgente esta reflexão. Objetivo: Pretendeu-se com este estudo construir o desenho de um projeto de transformação curricular para a formação em terapia ocupacional. Material e Métodos: Neste 1º ciclo de investigação foi utilizada uma metodologia de investigação-ação. Os participantes no estudo foram agrupados em duas equipas, uma nuclear, composta por dois docentes a tempo integral e uma alargada, integrando mais três docentes, também a tempo integral. Recorreu-se a métodos participativos para se envolverem os docentes nos momentos de reflexão. Em etapas chave do processo, recorreu-se a um grupo de peritos na área de desenho curricular. Resultados: Obtenção de uma versão de consenso do desenho do projeto, nomeadamente, visão, missão e valores; objetivos dirigidos ao currículo, aos estudantes e aos docentes; intervenientes no processo e sua distribuição por domínios em áreas de competência e seleção da Teoria U para guiar o processo de transformação curricular. Conclusão: A metodologia de investigação-ação e os métodos participativos, conjuntamente com o recurso ao grupo de peritos, permitiram aos participantes chegarem a uma versão de consenso sobre os aspetos principais a incluir no processo de transformação curricular.
- Formação de terapeutas ocupacionais em Moçambique: a parceria SCML/ESSAlcoitão/ISCISAPublication . Martins, Sílvia; Vieira Da Silva, Cristina; Moreira, Nuno; Dias, D.; Matimba, A.Introdução: As parcerias para o desenvolvimento têm sido apontadas pela ONU como um dos objetivos do milénio e de desenvolvimento sustentável. Em 2007, constitui-se uma parceria para formar os primeiros terapeutas ocupacionais em Moçambique, respondendo às necessidades do país no apoio a pessoas com problemas de saúde mental e com sequelas de HIV/SIDA. Passados 14 anos da mesma, importa refletir sobre os fatores que têm permitido o seu sucesso e sustentabilidade. Objetivos: Apresentar o modelo de cooperação SCML/ESSAlcoitão/ISCISA e refletir sobre o processo e resultados obtidos. Metodologia: Recorreu-se à metodologia de estudo de caso, sendo a unidade de observação o modelo de cooperação entre as entidades parceiras. Resultados: O modelo previa a colaboração na revisão do plano de estudos, a lecionação e avaliação nas unidades curriculares, específicas da área da terapia ocupacional e a criação e supervisão de estágios. Para tal, contou-se com um responsável, de cada uma das instituições, na gestão do projeto, com docentes da ESSAlcoitão que, presencialmente, lecionaram unidades curriculares específicas da área da terapia ocupacional e com a contratação de docentes residentes, oriundos de Portugal e Brasil, que asseguraram a continuidade da lecionação nas UCs específicas e dinamizaram contextos de estágio. Este modelo, que foi sendo alterado em função da reflexão anual feita sobre o mesmo e da disponibilidade de recursos, permitiu que até à data se licenciassem 100 terapeutas ocupacionais. Destes, a maioria encontra-se integrado no Ministério da Saúde (MISAU) a exercer a profissão nas diversas províncias de Moçambique. Dos terapeutas ocupacionais formados ao abrigo deste protocolo, 3 estão atualmente integrados no ISCISA como docentes a tempo integral e 9 como docentes convidados. Os terapeutas ocupacionais em exercício colaboram na supervisão de estágios dos estudantes. Conclusão: O modelo implementado para esta parceria permitiu dotar o MISAU de terapeutas ocupacionais que, desde 2011, passaram a integrar as equipas de apoio a crianças, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade. Permitiu, também, a sustentabilidade na formação destes profissionais, que é feita, na atualidade, com recursos humanos locais, e apoio de docentes da ESSAlcoitão, sobretudo, a distância.
- Comissão Coordenadora dos Núcleos Académicos: o processo de construção de um projeto lusófonoPublication . Dores, Artemisa R.; Ribeiro, Isabel; Mendes, Ana; Steele, Ana; Gonçalves, Daniela; Ruivo, Alice; Rosa, Marlene; Martins, SílviaIntrodução: Os Núcleos Académicos (NAs) da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (RACS) foram criados por associação livre de docentes e investigadores, e organizados por grandes áreas no âmbito das ciências da saúde. A ação dos NAs ocorre no âmbito da missão, fins e objetivos da RACS e o seu funcionamento regula-se pelos princípios de democraticidade. Até ao momento foram constituídos 17 NAs. No entanto, o seu funcionamento pleno e continuado no tempo, dada a multiplicidade de áreas de conhecimento, membros e países envolvidos, reveste-se de inúmeros desafios. A Comissão Coordenadora dos NAs da RACS (CCNA) criada em janeiro de 2019, tem como missão promover a atividade dos NAs, estimular a sua continuidade e implementar linhas de ação estratégicas que desenvolvam uma política pró-ativa, de incentivo e desenvolvimento dos mesmos. Ainda gerir as políticas de ação geral dos NAs em estreita relação com a Direção da RACS. Objetivos: Este trabalho pretende apresentar e refletir o processo de construção dos NAs e explorar os desafios e potencialidades do mesmo. Ainda partilhar exemplos de boas práticas. Metodologia: Para a elaboração deste trabalho os membros dos NAs responderam a um inquérito online, para permitir recolher (i) a sua perceção acerca do trabalho desenvolvido, (ii) dificuldades sentidas e (iii) estratégias bem-sucedidas. Os NAs mais ativos foram convidados a partilhar as suas boas práticas no formato de testemunho breve e todos os NAs convidados a partilharem a sua experiência no formato roda de conversa. Resultados: Nesta comunicação apresentam-se os NAs ativos, as ações desenvolvidas até ao momento e as planeadas, bem como documentos-chave orientadores das práticas. Ainda o feedback dos NAs acerca do processo e dos resultados. Conclusões: As similaridades e particularidades dos diferentes países da Lusofonia estão a permitir criar projetos e ações inovadoras, com um enorme potencial de expansão que importa estimular. Este trabalho explora essas possibilidades, que visa potenciar, e estratégias para ultrapassar as dificuldades sentidas ao longo do processo.
- Sintonizar as Ciências da Saúde na Lusofonia: um projeto da Rede Académica das Ciências da Saúde na LusofoniaPublication . Martins, Sílvia; Ribeiro, Isabel; Mendes, Ana P.; Steele, Ana; Gonçalves, Daniela; Ruivo, Alice; Rosa, Marlene; Dores, Artemisa R.Introdução: O projeto Sintonizar as Ciências da Saúde na Lusofonia (SiCiSaLus) surge por proposta da Comissão Coordenadora dos Núcleos Académicos (CCNA) da Rede Académica de Ciências da Saúde da Lusofonia (RACS), com o intuito de promover a colaboração entre as instituições membro desta rede. Este projeto, inspirado no Tuning Project*, tem como propósito a reflexão sobre o ensino/formação, investigação e profissionalização em cada uma das áreas dos núcleos académicos (NA), na procura de pontos de referência, convergência e entendimento entre os diversos países da Lusofonia, protegendo a diversidade existente. Objetivos: Apresentar e refletir sobre o desenho do projeto SiCiSaLus e o percurso efetuado, e explorar os desafios e potencialidades do mesmo. Metodologia: Recorreu-se a uma metodologia participativa, com o envolvimento dos representantes dos 17 NA. Realizaramse grupos de discussão e foram recolhidos dados através de um inquérito online. Numa primeira parte será feito o enquadramento e apresentado o desenho do projeto e numa segunda, em formato de roda de conversa, discutidos os desafios e potencialidades do mesmo por representantes de cada NA. Resultados: Foi elaborado o desenho do projeto com o envolvimento e participação de todos os representantes dos NA, e o input de colegas de diversos países da Lusofonia. Foi dado especial enfoque aos critérios de constituição das equipas, dos métodos e dos procedimentos da recolha de dados. Procurou-se promover a autonomia de cada NA na implementação do projeto, acautelando a existência de instrumentos e procedimentos comuns que permitirão garantir a fiabilidade dos dados e uma análise comparativa dos mesmos. Conclusões: Procurar pontos de referência, convergência e entendimento sobre o ensino/formação, a investigação e a profissionalização, nas 17 áreas das ciências da saúde, no contexto dos países da Lusofonia, é um projeto ambicioso e complexo que coloca grandes desafios à sua conceção e implementação. No entanto, os potenciais benefícios do mesmo e o impacto que pode vir a ter na criação de investigação conjunta, de planos de formação entre países e na mobilidade de estudantes e docentes, ultrapassam largamente os desafios e motivam fortemente todos os envolvidos para a sua continuidade.