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Rodrigues, Mariana Rodrigues

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  • A importância do polimorfismo da alfa aducina no risco de hipertensão arterial essencial nos individuos de baixa ingestão salina
    Publication . Sousa, Ana Célia; Palma dos Reis, Roberto; Pereira, Andreia; Nascimento, Rafael; Góis, Teresa; Guerra, Graça; Rodrigues, Mariana; Henriques, Eva; Freitas, Carolina; Ornelas, Ilídio; Pereira, Décio; Mendonça, Maria Isabel
    Introdução: A variante genética do gene da alfa aducina rs4961, ligado à gestão do sal a nível do rim, tem sido descrita como fator de risco para hipertensão arterial essencial (HTE) com resultados controversos. Vários estudos demonstraram que a ingestão de alto teor de sal se associa com a HTE, doença cardiovascular e renal. O contributo genético no desenvolvimento de HTE, em indivíduos com baixa ingestão salina, está ainda pouco definido. Objetivo: Pretendemos avaliar a importância da variante genética da alfa aducina (rs4961) no desenvolvimento de HTE em indivíduos com baixa ingestão salina. Métodos: Seleccionados para o estudo 1614 indivíduos, idade média 50,6±8,2 e divididos em dois grupos consoante tinham ou não HTE, um com 817 hipertensos e outro com 797 controlos. Todos colheram sangue para exames bioquímicos e para análises genéticas. Estudado o polimorfismo rs4961 da alfa aducina em ambos os grupos e avaliada, no grupo dos hipertensos, a excreção renal de sódio na urina de 24 horas, que de acordo com a bibliografia se associa com a ingestão de sódio. Os valores da excreção renal de sódio foram divididos em tercis. Comparada a frequência do genótipo Trp460Trp com a do Gly460Gly do 1º tercil (mais baixo valor de excreção sódio) com a frequência dos mesmos polimorfismos no grupo dos controlos. O mesmo procedimento em relação ao 3º tercil (mais alto valor de excreção sódio). Usado o teste de t de Student para variáveis contínuas e os odds ratio e intervalos de confiança da variante genética nos dois grupos. A análise dos dados foi feita pelo SPSS versão 19.0. Resultados: O genótipo Trp460Trp da alfa aducina foi mais frequente no grupo dos hipertensos com baixa excreção de sal (≤153mEq/24h) em relação aos controlos com significância estatística, odds ratio de 3,29 (IC a 95% 1,38 -7,84; p=0,004) e não influenciou o aparecimento de HTA nos indivíduos hipertensos com alta excreção de sal (≥181mEq/24h), odds ratio de 1,47 (IC a 95% 0,50-4,35; p=0,480). Conclusões: A variante rs4961 da alfa aducina é fator de risco de aparecimento de HTE nos indivíduos com baixa excreção de sal, mas não aumentou a susceptibilidade para HTE nos indivíduos com alta excreção salina. Com este estudo podemos comprovar que o contributo genético no desenvolvimento de HTE é mais importante nos indivíduos com baixa ingestão salina em relação aos com alta ingestão, já que nestes existe um fator ambiental que explica o aparecimento de HTE.