AM - CS - CSC - Trabalho de Investigação Aplicada (TIA) - Mestrado Integrado
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- O Processo de Emergência da Liderança na Academia MilitarPublication . Zaqueu, MisselisContrariando as abordagens tradicionais de liderança, segundo as quais os traços de personalidade não parecem predizer a liderança, as perspetivas mais recentes sublinham a importância destas variáveis ao nível da influência e da sua relação como preditores no processo de emergência da liderança nos indivíduos, em especial nos grupos de trabalho. O presente trabalho de investigação aplicada procura contribuir para uma melhor compreensão e explicitação das variáveis que estão na base da emergência da liderança nos cadetes da Academia Militar de Portugal. Em particular, analisa de que forma a estabilidade emocional (resiliência emocional e limite de desordem emocional), o conflito intragrupal (conflito de relacionamento e o conflito de tarefa) e os cinco grandes fatores de personalidade Big Five (extroversão, amabilidade, conscienciosidade, neuroticismo e abertura à experiência) explicam a emergência da liderança. De forma adicional explora-se o comportamento evolutivo, destes fatores/traços, ao longo de quatro anos de formação na Academia Militar de Portugal. Participaram no nosso estudo trezentos e vinte e dois cadetes das várias armas e serviços do Exército e da Guarda Nacional Republicana, com idades compreendidas entre os dezassete e os vinte e quatro anos. Para a prossecução deste estudo foram utilizados o NEO-Five-Factor (Costa & McCrae, 1992), para a avaliação das cinco dimensões do Big Five. Para medir o limite de desordem e a resiliência emocional, recorremos ao Questionário de Estabilidade Emocional (Li, Chun, Ashkanasy e Ahlstrom, 2012). Para a avaliação da liderança emergente, foi utilizada a Escala de Controlo Sociopolítico desenvolvida por Zimmerman e Zahnister (1991). Por fim recorremos à Escala de Avaliação do Conflito Intragrupal (Jehn 1997; Pearson, Ensley & Amason, 2002), constituída por duas subescalas, o conflito de tarefa e o conflito de relacionamento. Os resultados apoiam a ideia de que a estabilidade emocional, o conflito de relacionamento, a extroversão e a abertura à experiência estão positivamente relacionados com a emergência da liderança dos futuros líderes militares. As análises realizadas permitiram também concluir que o desenvolvimento dos conflitos é diferente, ao longo da permanência dos cadetes na Academia Militar de Portugal.
- Equitação Militar – Análise de modelos de formação de formadoresPublication . Silva, DavidNo âmbito do Trabalho de Investigação Aplicada, o presente trabalho intitulado “Equitação Militar- Análise de modelos de formação de formadores” estuda o modelo de formação de formadores de equitação adotado pelo Exército Português. Como instrumento de recolha de dados, foi constituído um modelo de entrevista, associado às capacidades exigidas a um ajudante de monitor, monitor e instrutor de equitação. Esta entrevista foi aplicada a um conjunto de oficiais e sargentos de Cavalaria atualmente associados à formação tanto no Exército como na Escola Nacional de Equitação. O objetivo principal deste trabalho é demonstrar as diferenças entre o modelo de formação adotado atualmente e o anteriormente utilizado, tendo em conta, os requisitos exigidos, os módulos ministrados e a carga horária dos cursos no meio militar e civil. As opiniões dos entrevistados acerca do novo modelo diferem. Uns defendem um modelo militar equiparado ao civil enquanto outros apoiam uma distinção entre eles. Porém, todos consideram que a equitação militar é importante e deve continuar, apoiando a sua continuidade no Centro Militar de Educação Física e Desportos. As diferenças mais significativas entre os dois modelos de formação de formadores aparecem ao nível do curso de monitores e de instrutores. No novo referencial de curso de monitores de equitação, tanto os oficiais como os sargentos iniciam a sua formação frequentando este mesmo curso, ao invés do que acontecia com o modelo antigo onde os oficiais frequentavam o curso de instrutores de equitação e os sargentos, o de monitor de equitação. Relativamente a esta alteração, parte dos entrevistados apoia-a, enquanto outra parte defende que o ponto de partida entre oficiais e sargentos é diferente por isso o curso de monitores dever-se-ia manter só para sargentos. Outra alteração que acontece e que está relacionada com a anterior é a diminuição do número de horas do curso de instrutores de equitação militar, sendo assim um dos motivos principais para a não validação civil do curso.
- Contributos para uma avaliação de impacto local que RC3 gera no concelho de EstremozPublication . Parreiras, AlexandreO presente trabalho tem como objectivo verificar qual a relação directa entre a dinâmica promovida pelo Regimento de Cavalaria Nº3 e as diversas actividades existentes no concelho de Estremoz. A fim de avaliar o reflexo e a importância desta unidade, visto existir a percepção de que a dinâmica de Estremoz se desenvolve em função do Regimento. A ausência desta Unidade colocaria em causa as diversas actividades do concelho. Desta forma, através de um inquérito por questionário aplicado a 375 pessoas do concelho de Estremoz e diversas entrevistas, procurou-se encontrar resposta ao problema levantado. A partir da análise dos dados recolhidos chegou-se a alguns resultados significativos, nomeadamente, a forte ligação existente entre os militares e a população. Este laço criado advém, em muito, da sua história, bem como o modo satisfatório como os militares são vistos. Além disso, todo papel dinamizador que o RC3 tem desempenhado, contribuindo para o efectivo desenvolvimento de Estremoz. Este é um trabalho que poderá, eventualmente, completar-se com outros estudos, nomeadamente ao nível do conhecimento da realidade da população de outras regiões do país, podendo então estabelecer-se uma comparação entre diferentes regiões, onde também existam Unidades militares.
- Ética, Responsabilidade e Participação: A Gestão de Atividades e a Educação para a Cidadania num Estabelecimento Militar de EnsinoPublication . Silva, AmândioOs Estabelecimentos Militares de Ensino representam uma rede ligada ao sistema educativo nacional constituída pelo Colégio Militar, Instituto de Odivelas e Instituto dos Pupilos do Exército diretamente dependentes do Comando de Instrução e Doutrina e do Chefe de Estado-Maior do Exército. No entanto, simultaneamente, cada uma destas instituições surge num contexto histórico completamente díspar e associado a um conjunto de valores e rituais específicos. Neste contexto, em pleno século XXI, observamos um Estado Social marcado por uma decrescente influência na educação dos seus cidadãos que, consequentemente, a par de outros fenómenos, nos conduz a uma crise de valores na sociedade. Nesta, procura-se enquadrar um conceito de cidadania que objetiva integrar os interesses individuais num interesse coletivo com um sentimento de pertença a uma comunidade social. Deste modo, o farol desta investigação visou aferir o contributo do Instituto dos Pupilos do Exército na formação cívica do seus discentes, sendo que, para tal, foi importante identificar os valores transmitidos, o nível de responsabilidade social presente, a sua participação em atividades extracurriculares e o seu relevo na relação com a sociedade civil. A primeira parte deste trabalho demonstrará a metodologia e procedimentos adotados para a realização da investigação. Posteriormente é consolidada a base teórica que sustenta o trabalho de campo consequente. Esta base teórica assenta numa visão sociológica do processo educativo, do conceito de cidadania e do novo Estado Social em que vivemos para, de seguida, apresentar os vários Estabelecimentos Militares de Ensino, a sua resenha histórica e as peculiaridades associadas a cada uma no âmbito da formação ministrada. A terceira fase envolve a explicitação e a sistematização dos procedimentos a utilizar na realização dos inquéritos por entrevista dirigidos a determinadas personalidades que, em última fase, representam o trabalho de campo realizado. A quarta fase do estudo consubstancia a apresentação dos resultados dos inquéritos por entrevista, a sua análise e discussão para, seguidamente, dar abertura a uma análise SWOT relativa ao objeto de estudo. Por fim, são relacionadas todas as variáveis em estudo de modo a tecer conclusões que cumpram os objetivos estabelecidos inicialmente. Deste modo, conclui-se uma forte vocação do Instituto dos Pupilos do Exército para a formação cívica dos seus discentes numa perspetiva histórica, pela sua vocação atribuída aquando do nascimento da República Portuguesa, estrutural, pelos vários órgãos e atividades que desenvolvem rumo a este objetivo, cultural, pela cultura organizacional assente em valores como a disciplina, responsabilidade social, participação cívica, iniciativa e integridade de caráter.
- O Combate em Áreas Edificadas e a sua Implicação no Desenvolvimento de Competências de Comando e LiderançaPublication . Loureiro, NunoNo âmbito do Trabalho de Investigação Aplicada, o presente estudo incidiu sobre o “Combate em Áreas Edificadas e sua implicação no desenvolvimento de competências de Comando e Liderança”. O objetivo principal deste trabalho é contribuir para o quadro teórico e prático na área dos comportamentos organizacionais, mais precisamente, no que diz respeito ao desenvolvimento das competências de comando e liderança e a implicação das áreas edificadas. O instrumento para a recolha resultou da adaptação do modelo de competências de liderança (Rouco, 2012), da revisão de literatura, e ainda da realização de oito entrevistas exploratórias a especialistas. O inquérito final é constituído por 18 competências associadas ao comando e liderança nas operações em áreas edificadas, aplicado a uma amostra de cento e cinquenta militares, divididos por três categorias: Oficiais, Sargentos e Praças. Com base nas respostas obtidas nos inquéritos, efetuou-se o tratamento e análise estatística com o recurso ao programa Statistical Package for Social Sciences. Da análise das entrevistas e dos questionários, foram identificadas as principais competências de liderança empregues no combate em áreas edificadas: “orientação para tarefa”; “tomar decisões”; “ flexibilidade e adaptabilidade”; “autocontrolo”; “comunicação”; “promoção do desenvolvimento”. Comparando as duas análises, foi possível verificar que “orientação para a tarefa”; “tomar decisões” e “ flexibilidade e adaptabilidade” constituem as principais competências empregues em Combate em Áreas Edificadas. Conclui-se, ainda, que é nas Praças onde se obtêm valores mais baixos, quanto à perceção da importância dada às competências de liderança no combate em áreas edificadas. As ações de comando desempenhadas pelos Oficiais, Sargentos e Cabos exigem a orientação para as tarefas de forma a obterem desempenhos superiores.
- Caraterização dos Comportamentos de Liderança e a suaInfluência no Clima Organizacional das Unidades de InfantariaPublication . Covelo, JoséO presente estudo, que se insere na “Caraterização dos Comportamentos da Liderança e a sua Influência no Clima Organizacional das Unidades de Infantaria”, tem como principal finalidade identificar e caraterizar os comportamentos dos Oficiais Subalternos de Infantaria do Exército Português, assim como as dimensões do clima organizacional que mais se evidenciam nas Unidades de Infantaria. Contribuindo assim, para a identificação das lacunas na área do comportamento organizacional, em contexto militar, nomeadamente da liderança e do clima organizacional que mais se associa às Unidades de Infantaria. Para o estudo foi implementado um inquérito constituído por um questionário de competências da liderança, composto por seis dimensões da liderança e três fatores critério , e um questionário do clima organizacional que contempla sete dimensões. Este inquérito, foi aplicado a uma amostra de 804 militares dividida por três categorias (30 Oficiais Subalternos, 81 Sargentos e 693 Praças). No que respeita às dimensões da liderança os subordinados, de uma forma generalizada, percecionam que os seus comandantes (Oficias Subalternos) se focam essencialmente na orientação para as tarefas ao considerarem com valores mais altos as dimensões “orientação para a missão pelo exemplo, ética e determinação” e a “visão e ambiente externo e interno”, e ainda, pelas ações de comando “eficácia”, “satisfação” e “esforço extraordinário”, por esta ordem, para obterem desempenhos superiores. Os resultados indicam que das sete dimensões do clima organizacional em estudo, as Unidades de Infantaria se caraterizam por um clima baseado sobretudo no “respeito”, na “confiança” e no “relacionamento interpessoal”, fruto das boas relações que se estabelecem no seio do grupo, e também, com uma “comunicação” clara e precisa. Conclui-se ainda que os Oficiais Subalternos praticam diferentes comportamentos de liderança, nomeadamente inerentes às dimensões “tomada de decisão e planeamento”, à “visão e ambiente externo e interno” e à “gestão de conflitos pela transparência”.
- Caraterização dos comportamentos de Liderança e estilos de Comunicação dos Oficiais Subalternos e Capitães de Infantaria e a sua influência no esforço estraordinário, Satisfação e EficáciaPublication . Sousa, PedroEste trabalho tem por objectivo analisar e interrelacionar os comportamentos de liderança e os estilos de comunicação exigidos aos Oficiais Subalternos e Capitães de Infantaria nas suas tarefas diárias de comando para influenciar os subordinados a obter desempenhos extraordinários, eficácia e satisfação. Para o estudo foi implementado um inquérito constituído por um questionário de competências da liderança e três fatores critério (esforço extraordinário, eficácia e satisfação) e um questionário de estilos de comunicação aos militares das Unidades de Infantaria. Este inquérito, foi aplicado a uma amostra de 819 militares (15 Capitães, 30 Oficiais Subalternos, 81 Sargentos e 693 Praças). Do estudo conclui-se que os subordinados percecionam que os seus comandantes (Oficias Subalternos e Capitães) praticam comportamentos de liderança essencialmente orientados para as tarefas, nomeadamente na “orientação para a missão pelo exemplo e ética” e a “tomada de decisão e planeamento”. Os comportamentos praticados pelos Oficiais relacionam-se positiva e fortemente com o estilo de comunicação “assertivo”. Ainda, todos os comportamentos de liderança dos Oficiais estão fortemente associadas aos fatores critério, com exceção para a dimensão de liderança “visão do ambiente externo e interno” que apresenta correlações mais fracas. As dimensões de liderança que os Capitães podem praticar para promover a satisfação é a “gestão de conflitos” e a “liderança Participativa e envolvimento”. Dos resultados conclui-se que dos estilos de comunicação, os Oficiais têm uma comunicação assertiva, a qual compreende uma comunicação direta, promovendo a liberdade de opiniões sem interferir com os outros. Os Oficiais devem usar a comunicação assertiva para influenciar os subordinados a obter desempenhos superiores e satisfação.
- Caracterização da Liderança e Coesão nas Subunidades do Centro de Tropas Comandos durante a Preparação e Projeção de uma Força Nacional DestacadaPublication . Ramos, AndréO presente Trabalho de Investigação Aplicada incidiu sobre a “Caracterização da Liderança e Coesão nas Subunidades do Centro de Tropas Comandos durante a Preparação e Projeção de uma Força Nacional Destacada”. Teve como objetivo principal identificar os comportamentos de liderança que promovem níveis mais elevados de coesão nos pequenos grupos durante as fases de preparação, durante e no fim da missão de uma Força Nacional Destacada – Comandos. Para o estudo foi aplicado, em quatro momentos (início da preparação, início da missão, durante a missão e após o regresso da força ao Território Nacional), um Questionário de Competências de Liderança com seis dimensões da liderança e três fatores critério inerentes à ação de comando e um Questionário do Ambiente no Grupo com quatro aspetos. Estes questionários foram aplicados a quarenta e oito militare s (dez sargentos e trinta e oito praças) pertencentes à Companhia de Proteção do Contingente Nacional que esteve destacada entre abril e novembro de 2013 no Teatro de Operações do Afeganistão. Com base nas respostas obtidas, efetuou-se o tratamento e análise estatística com recurso ao programa estatístico Statistical Package for Social Sciences. Os subordinados percecionaram nos vários momentos os comportamentos de liderança com valores médios mais elevados associadas à relação com as pessoas. Por outro lado, após a projecção, os Comandantes de Grupo mostraram grande vontade de cumprir a missão, tiveram capacidade de desenvolver nos subordinados a coesão e ainda de resolver os conflitos dentro dos grupos através da transparência. Os subordinados percepcionam que, de um modo geral, os níveis de coesão aumentaram ao longo do período em os militares estiveram em preparação e destacados no Teatro de Operações do Afeganistão. Sentiram-se envolvidos com a interação do grupo, com as tarefas, a produtividade e os seus objetivos. Além disso, sentiram-se unidos no seio do grupo, face às tarefas realizadas pelo mesmo. Os resultados indicam que desde o início da Preparação até ao início da Projeção de uma Força Nacional Destacada, todos os comportamentos de liderança praticados pelos Comandantes de Grupo, de um modo geral promovem a coesão. Por outro lado, nos restantes momentos, estes comportamentos praticados pelos Comandantes de Grupo não promoveram coesão apenas, a dimensão “liderança participativa e envolvimento” que está relacionada com o aspeto da coesão “atracão individual para o grupo em relação à tarefa”. Dos resultados conclui-se que os Comandantes de Grupo durante os dois primeiros momentos, através dos seus comportamentos de liderança, aumentaram a coesão no grupo em relação aos aspetos sociais e em relação à tarefa, intensificando assim, a satisfação. Durante os dois últimos momentos, a sua capacidade para envolver os subordinados na tomada de decisão aumentou a coesão no grupo em relação aos aspetos sociais, o que consequentemente, reforçou também a satisfação.
- A influência da Liderança e da Motivação no clima organizacional de uma Unidade Escalão Batalhão. Estudo de Caso: 2º Batalhão de Infantaria ParaquedistaPublication . Mota, NelsonA liderança e a motivação são aspetos basilares que podem conduzir à obtenção de notáveis benefícios para o comandante (líder) e para o grupo. Nos dias de hoje, as Unidades Militares necessitam de líderes capazes de gerir adequadamente os problemas do grupo e de motivar os seus subordinados, com vista a atingir um clima organizacional positivo, fomentando o desenvolvimento dessa mesma Unidade Militar. Desta forma surge o presente trabalho de investigação subordinado ao tema: “ A Influência da Liderança e da Motivação no Clima Organizacional de uma Unidad e Escalão Batalhão. Estudo de Caso: 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista”. O presente trabalho de investigação tem como objetivo geral determinar qual a influência da liderança e da motivação no clima organizacional, tendo como objetivos específicos: identificar os comportamentos de liderança mais comuns dos comandantes do 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista, perceber de que forma os vários comandantes motivam os seus subordinados, perceber de que forma a liderança se relaciona com o clima organizacional, perceber de que forma a motivação se relaciona com o clima organizacional, e identificar qual a perceção do clima organizacional vivido pela força. Este trabalho de investigação encontra-se dividido em duas grandes partes, a parte teórica e a parte prática. A parte teórica diz respeito a uma revisão da literatura e teve particular incidência sobre obras de referência e estudos relacionados com o tema, de forma a poder sustentar o trabalho de campo. A parte prática teve por base a recolha de dados e informações através da aplicação de inquéritos por questionário e entrevistas, cuja análise e discussão permitiu tecer algumas conclusões e dar respost a às perguntas de investigação. Pode concluir-se com este trabalho que a liderança e a motivação se relacionam significativamente com o clima organizacional. Assim, quanto mais efetiva e eficaz for a liderança e a motivação, exercida pelo comandante sobre os subordinados, maior a possibilidade de criar condições para obter um clima organizacional positivo.
- O Desenvolvimento da Auto-Identidade de Liderança: A Importância da Experiência e o Impacto na Auto-ConfiançaPublication . Silva, DanielA liderança é, nos dias de hoje, um fator essencial nas organizações. Atendendo ao contexto atual, em que a sociedade é cada vez mais competitiva, surge a necessidade de dotar os Quadros com líderes capazes e que consigam motivar e desenvolver os seus colaboradores. O objetivo geral deste trabalho de investigação é avaliar a auto-identidade de liderança ao longo do processo formativo na Academia Militar, através da importância das experiências prévias de liderança dos vários anos de formação e analisar o impacto que a Auto-Confiança assume. Para tal, foi realizado um inquérito a 360 alunos da Academia Militar, tendo-se avaliado as seguintes dimensões: Experiência de Liderança, Auto-Confiança, AutoAvaliação e Auto-Identidade da Liderança. Com base nas respostas obtidas nos inquéritos, efetuou-se o tratamento e análise estatística com recurso ao programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 22.0). A investigação dividiu-se em duas partes: uma parte teórica e outra prática. Na parte teórica, efetuou-se a pesquisa bibliográfica, com incidência nas obras de referência e trabalhos associados à temática em análise, de forma a poder sustentar o trabalho de campo, a segunda parte. A parte prática baseou-se na recolha de dados, através da aplicação de inquéritos por questionário a alunos da Academia Militar, do 1º ao 5º ano (tirocinantes), cuja análise e discussão permitiu dar resposta às perguntas de partida/hipóteses, bem como extrair algumas reflexões relativas ao tema. Conclui-se com este trabalho que, de facto, há um relativo aumento da experiência de liderança e da auto-confiança ao longo da formação, como esperado, e que a autoavaliação de liderança é mais elevada nos primeiros anos do que nos últimos, revelando que com mais experiência, maior é a noção das dificuldades associadas a ser líder e à capacidade de comandar.
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