AM - CM - TTM - Trabalho de Investigação Aplicada (TIA) - Mestrado Integrado
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- Tridimensionalidade do Campo de BatalhaPublication . Lourenço, Yuri; Moura, RuiO presente Relatório Científico Final do Trabalho de Investigação Aplicada versa o emprego do Exército Português nas Operações de Combate em Ambiente Urbano, no âmbito das missões internacionais da North Atlantic Treaty Organization. Com a realização do presente trabalho pretende-se verificar e analisar a doutrina, organização, treino e meios do Exército Português para a condução de Operações de Combate em Ambiente Urbano em contexto das missões internacionais no âmbito da North Atlantic Treaty Organization. As características e tendências do atual ambiente operacional apontam para uma tipologia de Operações militares marcadas essencialmente por aspetos inerentes à complexidade do ambiente urbano. Apesar das suas particularidades, estas operações inserem-se em todo o espetro do conflito, inclusive em Operações de Apoio à Paz onde a ameaça pode provocar o escalar de violência. Desta forma o Exército Português terá que possuir capacidades militares que se adequem às possibilidades de atuação das forças em Teatros de Operações onde o ambiente é essencialmente urbano, possibilitando assim cumprir com a sua missão, assegurando os compromissos internacionais do Estado Português no âmbito militar. Assim, esta investigação iniciar-se-á com um enquadramento teórico, fundamentado numa pesquisa bibliográfica, seguida de uma componente prática, correspondente à análise documental e entrevistas que permitam obter respostas para a questão central em apreço. Estas duas componentes culminam com a conclusão do trabalho resultante do processo de investigação verificando que, apesar de algumas lacunas e limitações, as forças militares dispõem de inquestionáveis competências para conduzirem operações que envolvam combate em ambiente urbano no quadro das missões internacionais da North Atlantic Treaty Organization.
- A importância dos meios aéreos no ExércitoPublication . Magalhães, DavideO Exército, como força terrestre ao serviço de um País, deve usufruir de todos os meios indispensáveis ao seu desenvolvimento e evolução. Se o Exército for evoluído, também o país estará seguro. Ou seja, se o Exército for reestruturado, terá condições para cumprir as suas missões. O presente trabalho de investigação, tem como principal objectivo, constatar se os meios aéreos são realmente importantes e necessários para o Exército. Convém referir que, quando se fala em Exército, pretende-se abordar o mesmo em termos mundiais e só depois no caso português. Falando-se também, especificamente dos meios aéreos no Exército alemão, que como se sabe, já são uma realidade hámuito tempo. Como o presente trabalho é de investigação, utilizou-se em diversas ocasiões, a observação directa e realizaram-se inquéritos e entrevistas a oficiais com conhecimentos no campo da aviação, com o intuito de se analisar a cooperação entre o Exército e os meios aéreos, principalmente o helicóptero. Os inquéritosforam realizados na Unidade de Aviação Ligeira do Exército em Tancos, a um total de 67 militares dos quais: 11 Oficiais superiores, 5 Capitães e Subalternos e a 51 Sargentos. No que diz respeito às entrevistas, foram realizadas a 5 pilotos do Exército alemão da Heeresfliegerwaffenschule, a 3 pilotos do Exército francês que se encontram em missão no Kosovo e a um piloto do Exército português. Através dos resultados obtidos nos inquéritos e nas entrevistas, constatou-se que o trabalho conjunto e apoio mútuo das forças terrestres com os meios aéreos, leva a que exista uma grande contribuição para o sucesso e manutenção da iniciativa nas diferentes missões. Assim sendo, apesar dos meios aéreos serem dispendiosos, principalmente no que toca à manutenção e infra-estruturas, são realmente vantajosos para o Exército, devido ao seu desenvolvimento tecnológico, mobilidade, operacionalidade e capacidade de transporte. Propõe, em especial para o Exército português, dotar a sua unidade de aviação ligeira com meios aéreos.
- A Implementação do Conceito JFO (Observador de Fogos Conjuntos) no Sistema de Forças NacionalPublication . Nogueira, JoãoEste Trabalho de Investigação Aplicada tem como tema: “A Implementação do conceito de Joint Fires Observer no Sistema de Forças Nacional”. O Joint Fires Observer é um conceito implementado em 2005, nos Estados Unidos da América com a assinatura de um memorando de entendimento entre os diferentes ramos das Forças Armadas em 2005. Este observador do Exército tem a capacidade de pedir e regular fogos indiretos superfície-superfície, fogos navais, providenciar informação relevante em apoio ao Apoio Aéreo Próximo e condução de Operações de Guiamento Terminal. O militar com esta qualificação ocupa uma posição avançada, junto da manobra, dando assim mais opções de apoio ao comandante desta e atua no terreno como substituto do Joint Terminal Attack Controller no caso americano ou do Controlador Aéreo Avançado no caso nacional. O principal objetivo deste estudo é a implementação deste conceito no nosso Sistema de Forças. A metodologia usada foi a análise de documentos doutrinários, tanto dos Estados Unidos da América como de Portugal, com a finalidade de comparar as respetivas doutrinas e averiguar se tal é aplicável ao caso nacional. Paralelamente, apresenta-se um estudo de caso sobre o emprego deste conceito num cenário de combate, mais concretamente no Afeganistão, com vista a provar que o conceito é de facto muito vantajoso. Por fim, apresenta-se uma proposta de implementação desta capacidade, referindo pontos como doutrina, organização, treino, material, liderança, pessoal, infraestruturas e interoperabilidade. As principais conclusões a que se chegou foi que o conceito é extremamente vantajoso para o comandante da força por trazer uma maior flexibilização do uso dos fogos conjuntos em apoio às operações. Em conjunção com esta realidade, concluiu-se que o Observador de Fogos Conjunto é um conceito que é aplicável às forças nacionais pela semelhança em táticas técnicas e procedimentos, doutrina e facilidade de formação destes militares.
- A Bateria Himad do Grupo de Artilharia AntiaéreaPublication . Pina, JoãoO presente trabalho tem como objetivo analisar o levantamento de uma Bateria HIMAD no Grupo de Artilharia Antiaérea. Devido à constante evolução da ameaça aérea, a Defesa Aérea constitui uma capacidade tática de relevo nos atuais Teatros de Operações. Essa capacidade é materializada pelos diversos sistemas que integra, entre eles os sistemas High and Medium Air Defence que possibilitam a deteção e o empenhamento sobre alvos aéreos a média e grande altitude. Encontra-se previsto nos mais recentes Quadros Orgânicos a constituição de uma Bateria composta por estes sistemas – a Bateria HIMAD do Grupo de Artilharia Antiaérea. Torna-se, assim, necessário verificar qual o equipamento adequado e a estrutura orgânica da Bateria, que capacidades poderão ser acrescentadas à Artilharia Antiaérea Portuguesa e a que nível poderia participar em Operações de Resposta a Crises. Para a elaboração deste trabalho foi realizada análise documental e entrevistas a Oficiais do Exército e da Força Aérea, a fim de recolhermos informação acerca da temática em estudo. Após essa recolha comparámos e analisámos os resultados através da metodologia adotada, de forma a solucionar a problemática levantada. Discutimos os resultados tendo em conta as missões da Artilharia Antiaérea Portuguesa, nomeadamente de Proteção de Pontos e Áreas Sensíveis e Proteção da Força, a integração de sistemas de média e grande altitude nas forças e programas de âmbito internacional, assim como na participação em Operações de Resposta a Crises, a identificação do sistema High and Medium Air Defence mais adequado para adquirir, e por fim, a perspetiva da estrutura orgânica da Bateria. Desta análise concluiu-se que o levantamento de uma Bateria HIMAD asseguraria capacidade de resposta contra todo o espetro de ameaça aérea e Defesa Aérea às médias e grandes altitudes, aumentando assim a área de proteção fornecida. Da mesma forma complementaria os sistemas de Artilharia Antiaérea existentes e obteria sinergias com os restantes meios de Defesa Aérea. No que envolve os compromissos internacionais, estes meios poderiam ser integrados nos diversos programas antimíssil existentes, da mesma forma que poderiam ser projetados no âmbito de Operações de Resposta a Crises. Para tal, teriam de cumprir os requisitos estabelecidos e deveria existir uma ameaça que justificasse esse emprego. No que respeita à escolha do material, verificou-se que o sistema Phased Array Tracking to Intercept on Target Advanced Capability-Three se apresenta como o mais vantajoso a adquirir para a constituição da Bateria HIMAD. Quanto à sua estrutura orgânica, perspetivamos uma Bateria com cerca de cento e trinta militares, cuja orgânica compreende cinco pelotões e ainda uma seção de ligação. Concluiu-se assim que o levantamento de uma Bateria HIMAD acrescentaria novas capacidades na Defesa de Pontos e Áreas Sensíveis e possibilitaria maior capacidade de sobrevivência no âmbito Proteção da Força. Já a sua participação em Operações de Resposta a Crises seria possível se fossem cumpridos os requisitos estipulados, com a integração numa força multinacional, e se a ameaça aérea fosse perpetuada por meios míssil justificando o emprego de sistemas HIMAD.
- Emprego do Targeting a nível Nacional: Implicações para a Artilharia de CampanhaPublication . Barbosa, PedroO presente tema situa-se no contexto da Defesa, mais concretamente no âmbito do emprego do Targetinga nível Nacional e das implicações que advêm para a Artilharia de Campanha. Orienta-se para a concepção de um conjunto de propostas, que visam aumentar o produto operacional do Exército, adaptando-se ao actual ambiente operacional. Neste sentido, procura-se obter determinado Efeito, em detrimento da destruição, alcançando-se o Estado Final pretendido com o mínimo de Danos Colaterais possível, através de uma correcta Sincronizaçãode todos os meios disponíveis. Com o intuito de familiarizar o leitor com o vasto leque de conceitos associados ao tema em questão, procurou-se numa primeira fase efectuar uma revisão literária reflectindose o ponto da situação de forma concisa. Numa segunda fase do estudo, abordou-se os contributos da componente terrestre para o processo, a nível nacional, para tal procedeu-se à análise da formação, implementação, meios e do Exercício Rosa Brava 2008. Decorrente desta análise constatou-se que ao nível da Brigada o emprego do Targetingcingiu-se à coordenação e planeamento dos meios de apoio de fogos, devido à falta de meios. Posteriormente na terceira fase procurou-se analisar o emprego do Targetingao nível internacional com base em experiências pessoais, casos de estudo e lições aprendidas, demonstrando-se a sua aplicabilidade em diferentes Teatros de Operações onde temos Forças Nacionais Destacadas. Por fim, com base nas conclusões obtidas e com recurso ao raciocínio próprio enunciou-se um conjunto de propostas, com vista a colmatar as lacunas identificadas. Das quais se realça a necessidade de uma reestruturaçãoao nível da Formação, aquisição dos meios necessários para a cabal aplicação da metodologia do Targeting, e o treino operacional imprescindível para se atingir o nível de Sincronização Operacional característico das actuais Operações Conjuntas e Combinadas
- Emprego e implementação do Sistema Automático de Comando e Controlo no grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de IntervençãoPublication . Ferreira, PauloO Sistema Automático de Comando e Controlo visa auxiliar o Comandante na aplicação e integração de todo o Apoio de Fogos no Campo de Batalha, através do emprego de quatro subsistemas: o Advanced Field Artillery Tactical Data System, o Battery Computer System, o Forward Observer System e o Gun Display Unit – Replacement. Estes quatro subsistemas equipam os vários elementos e órgãos de planeamento, coordenação e execução do Apoio de Fogos. Para a execução deste trabalho foi proposto determinar, relativamente ao Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Intervenção, as implicações da implementação do Battery Computer System no Posto Central de Tiro da Bateria, em relação à organização e funcionamento do órgão e às comunicações. Deste trabalho deriva o entendimento de que, com a implementação do Battery Computer System, as comunicações passam a ser efectuadas digitalmente e a constituição actual do Posto Central de Tiro da Bateria deve ser alterada. O Sistema Automático de Comando e Controlo, confere uma maior integração dos diversos meios de Apoio de Fogos, bem como uma maior rapidez na satisfação das necessidades de Apoio de Fogos das unidades de Manobra e consequentemente nos pedidos de tiro do Observador Avançado. Para a execução do presente trabalho foram privilegiadas as formas bibliográfica e documental.
- O emprego táctico dos UAVS, em proveito da aquisição de objectivos, na Artilharia de CampanhaPublication . Imperial, NunoO presente Trabalho de Investigação Aplicada versa sobre o emprego táctico dos Unmanned Aerial Vehicles (UAVs), nas operações militares e a sua actuação em proveito da Aquisição de Objectivos (AqObj), na Artilharia de Campanha (AC). Os objectivos principais da investigação são: explicar a forma mais vantajosa do emprego táctico dos UAVs, para esse fim, e demonstrar que a AC pode ser a Entidade Primariamente Responsável pela futura Unidade de UAVs no Exército. Na metodologia adoptou-se uma abordagem qualitativa, através da construção de um Modelo de Análise que contém a pesquisa documental à doutrina de referência, e as entrevistas efectuadas por um guião, a uma amostra de Srs. Oficiais da Arma de Artilharia. Os resultados mais significativos mostram que o emprego táctico dos UAVs é dividido em três fases: intervenção, estabilização e normalização. Os UAVs servem para todas as missões do conceito Intelligence, Surveillance, Target Acquisition and Reconnaissance (ISTAR), nomeadamente para a AqObj e para a Regulação do Tiro de AC. Por questões de segurança, os operadores dos UAVs têm de fornecer informações mínimas à Gestão e Controlo do Espaço Aéreo. Os EUA, o Reino Unido e a Espanha têm UAVs em Unidades de Artilharia. A frequência das respostas das entrevistas recaiu sobre os UAVs numa Unidade ISTAR, e num Módulo de AC numa Unidade ISTAR. A comunicação entre os UAVs e os Sistemas de Comando e Controlo, sem o rádio P/GRC-525, não é possível. Da análise aos resultados, sobressaem as seguintes vantagens de emprego táctico dos UAVs: o aumento de valências e uma maior profundidade no Campo de Batalha, a informação em tempo real à disposição do Comandante, e a observação aérea para correcções ao Tiro de AC. Nas principais conclusões destacam-se a normalização e a interoperabilidade, como factores essenciais ao bom funcionamento dos UAVs. Para o contributo dos UAVs à componente de AqObj, é imperativa a presença de militares de Artilharia, no seu emprego. A Artilharia é a Arma que poderá estar em melhores condições, para conduzir o emprego táctico de uma Unidade de UAVs, no Exército Português. Como propostas mais importantes refere-se a participação de Oficiais de Artilharia em Grupos de Trabalho sobre UAVs, o estabelecimento de protocolos de cooperação com Exércitos que já disponham de UAVs, bem como a participação em eventos internacionais, especializados na demonstração de UAVs.
- A organização topográfica do GAC face aos novos equipamentos topográficos da Artilharia de Campanha PortuguesaPublication . Godinho, CarlosNo âmbito do Estágio de Natureza Profissional do Tirocínio para Oficial Aluno da Arma de Artilharia (TPO), nomeadamente na componente do Trabalho de Investigação Aplicada, escolheu-se como tema de investigação a rganização topográfica do Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) face aos novos equipamentos topográficos da Artilharia de Campanha (AC). Tendo em conta a permanente evolução tecnológica e o reequipamento do Exército Português como uma etapa de um ciclo contínuo que visa o acompanhamento dessas transformações e a adaptação às necessidades de um moderno campo de batalha, surge o interesse em saber como está a sua vertente topográfica. È desta forma que abordamos e pretendemos dar a conhecer os novos equipamentos topográficos adquiridos pelo Exército Português. De igual modo, foi nosso objectivo perceber até que ponto houve ou deverá haver alterações na organização topográfica e na execução dos trabalhos topográficos de um GAC. Julgámos ainda ser possível indicar, com base nos relatos dos militares que desempenharam ou exercem funções que implicam o relacionamento directo com os equipamentos, situações úteis para complementar a doutrina topográfica existente na AC. Os resultados obtidos demonstram que a aquisição e a utilização destes equipamentos topográficos são enormemente proveitosas para a nossa AC e para as outras Unidades que dos seus trabalhos necessitem. O desempenho da missão topográfica passou a ser mais rápido e oportuno, a informação topográfica passou a ter mais qualidade e quantidade, os novos equipamentos garantem ao GAC uma maior flexibilidade e oportunidade na ocupação das posições e contribuem para a execução de eficácias ao primeiro tiro. Quanto à organização topográfica do GAC, houve uma redução nos efectivos, consequente das menores exigências de pessoal no funcionamento destes equipamentos, perante a qual se tem cumprido a missão topográfica nos exercícios mas não com a máxima potencialização dos meios. É, sobretudo, com base neste factor que apresentamos uma proposta para a organização da “célula” de topografia do Exército Português, a Secção de Topografia.
- A Evolução dos materiais de Artilharia Antiaérea em Portugal - Da Genese à actualidade. Perspectivas futurasPublication . Dias, JoãoO presente trabalho engloba duas áreas primordiais para o desenvolvimento do saber e em especial da cultura militar. Com a finalidade de familiarizar o leitor com o extenso conjunto de conceitos associados ao tema em questão, procurou-se dividir o trabalho em 4 capítulos. Desta forma, numa primeira fase (Capitulo I, Capitulo II e Capitulo III) conta com um carácter histórico sobre os materiais que equiparam a Artilharia Antiaérea em Portugal e que marcam toda uma evolução. Posteriormente numa segunda fase (Capitulo IV), esses conhecimentos possibilitarão uma reflexão sobre questões actuais que se revestem de extrema importância para o desenvolvimento da nossa Artilharia Antiaérea (AAA). Por fim, com base nas conclusões adquiridas e com recurso ao juízo próprio enunciouse um conjunto de propostas, com vista a colmatar as lacunas reconhecidas. Das quais se realça a necessidade de uma reestruturação ao nível dos materiais no seio da AAA em Portugal.
- Os Desafios da Artilharia Antiaérea Face ao Novo Quadro de AmeaçasPublication . Fonseca, HenriqueA Artilharia Antiaérea Portuguesa tem vindo ao longo do tempo a perder capacidades de combater os diferentes espectros da ameaça. Essa perda de capacidades é derivada basicamente da desactualização dos nossos sistemas e equipamentos. A Artilharia Antiaérea integra na actualidade um papel de extrema importância, tendo por missão garantir a liberdade de acção às Forças Terrestres e defesa de pontos e áreas sensíveis, tanto em território nacional como fora dele,através de uma Defesa Antiaérea ajustada e eficaz. Esta defesa contempla para além da ameaça convencional uma capacidade de defender contra as ameaças emergentes que fazem parte do actual quadro de ameaças. O Trabalho de Investigação Aplicada que foi proposto, apresenta um estudo sobre a Defesa Antiaérea, especificamente da Artilharia Antiaérea, face ao actual quadro de ameaças. Sendo assim, os principais objectivos do meu trabalho visam analisar as lacunas existentes da Artilharia Antiaérea, se existirem, e adequa -la a uma defesa capaz de fazer frente ao actual quadro de ameaças, enunciado um conjunto das características e equipamentos que esta deve deter. A título metodológico recorreu-se ao método dedutivo, consagrando-se conceitos gerais em situações particulares, valendo -se a uma extensa pesquisa bibliográfica relacionados com a área em questão. Esta análise, mostrou uma modificação na ameaça aérea passando actualmente a ser encarado como tal, os mísseis balísticos tácticos, os mísseis cruzeiro, os foguetes, artilharia e morteiros e as aeronaves civis desviadas para atentados terroristas de nome Renegade. A Artilharia Antiaérea, para fazer face às novas ameaças, deverá estar equipada com sistemas de defesa aérea de média e grande altitude, de defesa aérea de curto alcance e baixa e muita baixa altitude e meios contra foguetes, artilharia e morteiros. Após ter sido feita uma análise da Defesa Aérea de Portugal, ao nível do que já existe da Artilharia Antiaérea, quais as lacunas e características que podem ser melhoradas, perante o actual quadro de ameaças.