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AM - CM - ECCA - Trabalho de Investigação Aplicada (TIA) - Mestrado Integrado

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  • Evolução histórica dos procedimentos de pontarias na Artilharia de Campanha
    Publication . Santos, Bruno Miguel Lopes; Gouveia, Humberto Miguel Rodrigues; Bandeira, Ana Maria Carapelho Romão Leston
    O presente trabalho pretende identificar as principais inovações introduzidas nas pontarias das bocas de fogo da Artilharia de Campanha em Portugal, desde a sua primeira utilização, por volta do século XIV, até à atualidade. Os notáveis aperfeiçoamentos registados na Artilharia permitiram que esta alcançasse um papel fundamental na I Guerra Mundial (1914-1918), com atuações de elevada precisão e poder destrutivo característicos desta arma. Tudo o que se relacionasse com a Artilharia foi aperfeiçoado a partir daí, estimulado pelos vários ensinamentos retirados da sua atuação. Com a entrada de Portugal na NATO no ano de 1949 registou-se uma mudança de doutrina que se conservou até aos dias de hoje. Este estudo permite perceber as principais inovações técnicas na Artilharia no que se refere aos métodos de apontar as bocas de fogo para o objetivo, abordando não só as evoluções físicas verificadas nas bocas de fogo, ou seja, abordando os mecanismos e aparelhos que permitiam movimentar o plano de tiro das bocas de fogo e direcioná-lo para os objetivos, como também a evolução técnica das pontarias, com o estudo comparativo dos métodos de pontaria de forma cronológica. Permite perceber quais as principais limitações das épocas em estudo, bem como abordar os conceitos com influência nas pontarias e que se mantiveram até aos dias de hoje. A temática foi abordada segundo o método de investigação histórica, analisando as inovações verificadas cronologicamente e utilizámos o método comparativo para analisar as principais alterações e quais as suas vantagens. Concluímos que todos os aperfeiçoamentos verificados tiveram sempre como preceito base o aumento da precisão e afirmação do papel da Artilharia nas várias campanhas em que esteve inserida. Ao relacionar a evolução dos mecanismos com a evolução dos métodos, é possível avaliar os efeitos produzidos nos objetivos, que permitiram afirmar o papel imprescindível desta arma em apoio da manobra. Concluímos assim que hoje em dia é possível bater o objetivo com uma precisão muito superior em comparação com as atuações nas campanhas transatas, servindo estas como um motor evolutivo.
  • O emprego da Artilharia de Campanha na Guerra de África (1961-1974)
    Publication . Silvestre, Filipe Alexandre de Rodrigues; Sousa, Pedro Alexandre Marcelino Marquês de
    Este trabalho de investigação foca-se na artilharia de campanha durante o período da Guerra de África (1961-1974) nos teatros de operações de Angola, Guiné e Moçambique, com o objetivo de verificar como estavam organizadas e equipadas, e como atuaram as unidades de Artilharia de Campanha. A metodologia utilizada para a elaboração tem como base o método de investigação histórica, baseado numa abordagem diacrónica e sincrónica, analisando as variáveis atuantes e as relações entre as mesmas ao longo do período em estudo, procurando criar um modelo teórico de análise baseado nas relações entre os parâmetros organização, meios, posicionamento e missões desempenhadas. Com este trabalho podemos verificar que a organização base da artilharia de campanha durante o ultramar foi o pelotão, que normalmente se encontrava localizado num aquartelamento sendo elemento chave para a defesa do mesmo aquartelamento onde se encontrava. Os pelotões executavam missões de defesa imediata, apoio a operações móveis, missões de flagelação, e interdição de fronteira. O material utilizado nos teatros de operações foi o Obus 7,5 Montanha, Obus 8,8 cm, Obus 10,5 cm K/R, peça 11,4 cm, Obus 14 cm e Obus 15 cm, embora nem todos tenham verificado a sua presença nos três teatros de operações. Quanto à dispersão dos pelotões pelos teatros verificamos que estavam concentrados no norte de Angola e na zona a Leste, sendo que se encontravam aqui os grandes corredores de infiltração dos insurgentes na Guiné estavam um pouco espalhados por toda a província, em Moçambique o dispositivo foca-se essencialmente a Norte e na zona de Tete perto de Cahura Bassa.
  • A Guerra Civil na Síria
    Publication . Sabino, Paulo Manuel Duarte; Silva, Teresa Manuela Rebelo Fernandes de Almeida e; Meneses, Pedro Daniel de Barros Gonçalves
    Tendo como principal objectivo contribuir para a clarificação de algumas das razões que determinam que a Guerra Civil Síria tenha um impacto global, esta investigação utiliza o método hipotético-dedutivo para assim melhor contribuir para a sua prossecução. Posto isto, o estudo desenvolvido subordina-se à questão central ─ Em que medida a Guerra Civil Síria tem um impacto global? ─ que, por si só, não é suficiente para a condução da investigação, pelo que foram posteriormente levantadas questões derivadas e hipótese de investigação. A Guerra Civil Síria, é um conflito que surge no seguimento do fenómeno da Primavera Árabe. No seguimento destes ideais revolucionários com origem no Médio Oriente, o Estado Sírio viu-se perante uma onda de manifestações que exigiam a queda do regime de Bashar al-Assad. Inicialmente pacíficas, as manifestações rapidamente assumiram dimensões violetas que se alastraram por toda a Síria. Desta forma, iniciou-se um conflito armado entre duas partes em confronto: as forças leais ao regime de Assad; as forças de oposição ao regime. A Síria detentora de elevada importância dada a sua localização geográfica, riqueza em recursos fosseis e dada as suas características populacionais étnicas e religiosas é um Estado no qual actores externos procuram satisfazer os seus interesses para a região. Localizada no Médio Oriente, a Síria, é um Estado que materializa uma região de ligação entre o continente Europeu, Asiático e Africano. Apesar disto, há ainda a acrescentar a ligação deste Estado ao Mar Mediterrâneo. Desta forma, a Síria apresenta um determinante valor geoestratégico. Valor este que associado à riqueza em recursos fosseis faz com que potencias externas se envolvam no conflito através do apoio às forças em confronto directo. Exemplo disto é o caso de potências como os Estados Unidos da América e da Federação Russa. Os Estados Unidos da América, que pretendem manter-se como os principais actores do Sistema Internacional, pretendem que o regime de Bashar al-Assad seja deposto. Desta forma, será então possível aos Estados Unidos da América instaurar um Estado democrático sob influência norte-americana, garantindo assim a satisfação dos seus interesses na região. Por sua vez, a Federação Russa pretende assegurar a manutenção do regime de Bashar al-Assad. Com a continuação do actual regime no poder, a Federação Russa vê asseguradas as suas bases militares, nomeadamente Tartus – uma importante base naval que garante o acesso russo ao Mar Mediterrâneo. Posto isto, inerente à continuação do regime de Assad no poder está a necessidade de a Federação Russa se reafirmar como potência global. Assim, e dadas as consequências económicas, políticas e militares que este conflito obtém em actores externos à Síria, verifica-se que a Guerra Civil Síria tem um impacto à escala global.
  • O Estado Português na Índia de 1947 a 1962
    Publication . Domingos , Marco António Veterano; Lourenço, Vítor Marçal
    O presente trabalho procura investigar os acontecimentos no Estado Português na Índia, no período compreendido entre 1947 e 1962. Para tal recorremos a entrevistas e análise documental. Foi aplicado o processo de análise qualitativa, tendo por base um raciocínio indutivo, para produzir várias questões derivadas, com o objetivo de consolidar o conhecimento e obter a resposta a uma questão central. A presente investigação tem como objetivo geral investigar os acontecimentos que levaram ao fim do Império Português na Índia e como objetivo específico, analisar se o Estado Português tinha capacidade para manter o território na Índia. A Questão Central do presente trabalho é definida por, “No período de 1947 a 1962, quais os acontecimentos que levaram ao fim do Estado Português na Índia e em que condição se encontrava a defesa do território?” Podemos concluir que no período de 1947 a 1962, os acontecimentos que levaram ao fim do Estado Português na Índia, foram provocados por uma fraca defesa do território, originada por falta de meios materiais e humanos e por um conjunto de decisões desajustadas da realidade. Revelando, que Portugal perante os factos apresentados, não tinha capacidade de manter os territórios na Índia.
  • Os militares e a mudança de regimes políticos em Portugal
    Publication . Fernandes , Luís Carlos Campos; Rodrigues, Francisco António Amado
    A presente investigação centra-se na problemática de conhecer, através dos pronunciamentos militares de 28 maio de 1926 e 25 de abril de 1974, qual a atuação, postura e as razões que levaram os oficiais do Exército em início de carreira a se decidirem pela revolta contra o regime instaurado. Existindo uma extensa bibliografia acerca da I República e do Estado Novo, este trabalho explora outras duas vertentes: por um lado, a caraterização sociológica dos participantes em cada um dos pronunciamentos militares, segundo quatro parâmetros (arma/serviço, posto, origem distrital e proveniência familiar); e, por outro lado, qual a influência da dinâmica nacional (política, militar e económica) e internacional para a tomada de decisão à ação revoltosa contra os regimes então vigentes, por parte destes oficiais em início de carreira. Desta forma, o Objetivo Geral do trabalho visa “Descrever o papel dos oficiais em início de carreira, do Exército Português (subalternos e capitães), nas transições de regimes políticos de 1926 e de 1974. E, de que forma a dinâmica nacional e internacional converge para o pronunciamento destes militares”. Para possibilitar essa descrição abordou-se a temática segundo o método de abordagem indutivo, no sentido de verificar a quantidade dos oficiais em início de carreira envolvidos em cada um dos pronunciamentos militares. Posteriormente, e recorrendo ao método dedutivo, abordou-se a temática das razões que levaram estes militares a tomar tal ação. Por último, utilizou-se o método comparativo com o intuito de estabelecer um paralelismo entre os dois pronunciamentos. Como resultado, concluise que, em ambos os pronunciamentos militares, os jovens oficiais tiveram uma participação ativa, formando mais de metade do núcleo de oficiais revoltosos. Estes grupos de oficiais configuram as gerações que mais represálias experienciou na sua formação e condição militar, dada a conjetura nacional e internacional
  • A influência militar inglesa nas Batalhas da Crise de 1383-1385
    Publication . Branco , Carlos Filipe Ribeiro; Sousa, Pedro Alexandre Marcelino Marquês de
    O presente trabalho pretende centrar-se nas inovações militares de origem inglesa, que surgiram no decorrer das campanhas anglo-escocesas (1296-1328), tendo sido aprimoradas na Guerra dos Cem Anos (1337-1453) e confirmadas na Guerra Civil de Castela (1366-1369), e ainda na sua aplicação em Portugal, mais concretamente na Batalha de Trancoso (1385). Esta batalha é pouco valorizada na História Militar de Portugal, tendo tido, no entanto, um papel de grande relevância no cenário político e militar, assim como na componente moral dos dois exércitos que se opuseram em Aljubarrota (1385). O objetivo desta investigação é identificar e caracterizar a influência inglesa no que concerne à tática e à organização militar nas batalhas portuguesas durante a crise de 1383-85, na Batalha dos Atoleiros (1384) e na Batalha de Aljubarrota (1385), e analisar, em particular, a Batalha de Trancoso (1385), com o intuito de perceber se as inovações resultantes da atividade militar inglesa estiveram presentes em Trancoso e, se sim, de que forma elas se manifestaram. A investigação foi conduzida com base numa abordagem diacrónica, tendo-se abordado a temática segundo o método de investigação histórica onde analisámos os factos cronologicamente, desde o momento em que surgem as primeiras inovações, nas campanhas anglo-escocesas, até à sua utilização na Batalha de Trancoso a 29 maio de 1385. Demos ainda uso ao método comparativo para ver que inovações são coincidentes nas diversas batalhas estudadas. Concluímos que, em Trancoso, estiveram presentes alguns dos fatores que caracterizam o modelo militar inglês do Século XIV. Ao analisar todos os fatores que definem a arte militar inglesa da época em estudo, verifica-se que a Batalha de Trancoso contém indícios da maioria dos seus princípios básicos, mesmo que não esteja presente a utilização do arco longo inglês, peça fulcral na resolução de muitas batalhas em que a Inglaterra participou.
  • Rentabilização de recursos humanos
    Publication . Lopes, Marco Aurélio Viana; Coelho, Maria Manuela Martins Saraiva Sarmento; Fazenda, Tiago Alexandre Gomes
    O presente trabalho aborda a temática relativa à implementação do Regime de Contrato de Longa Duração no Exército Português, focando o caso específico das guarnições de Carro de Combate Leopard 2 A6. O objetivo do presente estudo consiste, assim, em avaliar as repercussões associadas à implementação do Regime de Contrato de Longa Duração nos cargos das guarnições de Carro de Combate Leopard 2 A6, em concreto: municiador, apontador, condutor e chefe de Carro de Combate. Neste sentido, foi restabelecido o conceito de Potencial de Combate ao nível dos executantes, isto é, os próprios militares, resultando daí a identificação de quatro componentes consideradas como requisitos das unidades escalão batalhão e inferior, e por inerência, também das guarnições de Carro de Combate, nomeadamente: a Condição Física, a Proficiência Técnica, o Desembaraço Tático e a Continuidade do Conhecimento. Posto isto, a abordagem desta temática materializou-se pela identificação das repercussões da implementação do Regime de Contrato de Longa Duração, nos referidos cargos, de acordo com as seguintes dimensões de análise: Condição Física, Proficiência Técnica, Desembaraço Tático, Continuidade do Conhecimento, rentabilização do investimento na formação, atratividade e retenção nos cargos. O trabalho conclui que a implementação deste regime contratual nos cargos em estudo, teria repercussões benéficas para a instituição e para os militares no concernente às dimensões estudadas, em linha com o existente noutros exércitos europeus. Assim sendo, considera-se vantajosa a integração dos cargos das guarnições de Carro de Combate Leopard 2 A6 no Regime de Contrato de Longa Duração.
  • O dispositivo do Exército Português no Império Ultramarino, durante o período Republicano (1910-1975)
    Publication . Marujo, Rui Luís Madureira de Carvalho; Sousa, Pedro Alexandre Marcelino Marquês de
    Este trabalho aborda o tema da evolução do dispositivo militar Português do Exército do Império Ultramarino, no período de 1910 a 1975. Os principais objetivos desta investigação são o estudo da evolução das forças do Exército presentes na ex-colónias portuguesas, para interpretar as alterações do dispositivo militar face às realidades vividas durante o período estudado. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho baseia-se no método de investigação histórica, analisando a evolução da presença militar do Exército nas antigas colónias. Sendo este também conjugado com uma abordagem sincrónica, que identificou as variáveis atuantes nos períodos em que ocorreram mudanças significativas no panorama do Império Português. Para melhor entender a realidade vivida à época, aqueles dois métodos são também complementados por uma investigação comparativa que permite analisar e interpretar as alterações ocorridas nos dispositivos militares. Como principais conclusões deste trabalho de investigação aplicada, observamos que num período inicial e até meio da década de 1950 a tipologia das unidades que guarneciam os territórios ultramarinos era maioritariamente de escalão companhia, evoluindo posteriormente para unidades de organização até regimento, notando-se no período seguinte que, durante a Guerra de África, são criadas novas unidades de escalão mais pequeno e com áreas de atuação locais. Podemos também observar que a evolução da tipologia das unidades, foi acompanhada por um movimento de concentração, invertido com o evoluir da Guerra iniciada em 1961. Durante o período em estudo, nota-se que apesar do seu valor, as forças que guarneciam os territórios ultramarinos, nos períodos de maior intensidade, nunca se encontraram em quantidade suficiente para derrotar o inimigo sem terem de ser reforçadas por expedições da metrópole. Por último, concluímos que quanto às suas funções, para além da defesa, o Exército esteve também fortemente relacionado com outros parâmetros da vida colonial, nomeadamente com responsabilidades na área da administração e segurança interna dos territórios Portugueses.
  • O papel dos Grupos Especiais Paraquedistas em Moçambique de 1971 a 197
    Publication . Amorim, Bruno Manuel Magalhães; Telo, José António
    A Guerra de África (1961-1974) encerrou um período da história recente portuguesa, na qual Portugal procurou conservar a posse das suas colónias ultramarinas. Esta contenda exigiu o envolvimento de uma parte significativa da população, em particular no esforço militar, levado a cabo pelas Forças Armadas portuguesas. O prolongamento imprevisível desta guerra provocou, contudo, níveis de insatisfação na população portuguesa demonstrados pela crise que o recrutamento da metrópole manifestava. A africanização das Forcas Armadas acelerou ao longo do decorrer da guerra. A percentagem das populações africanas atingidas por este processo teve particular expressão no território de Moçambique. Os Grupos Especiais Paraquedistas foram um exemplo único, de forças constituídas essencialmente por militares nativos enquadrados por oficiais e sargentos portugueses no território moçambicano. A atuação destes grupos traduziu-se num caso de sucesso, pela novidade que trouxeram a nível da sua orgânica e atuação operacional. A sua integração na manobra das Forças Armadas portuguesas representou um ganho significativo no plano militar e político seguido por Portugal.
  • O Emprego Operacional das Unidades de Reconhecimento Blindado na Guerra de África (1961-1975)
    Publication . Silva, Fábio André Jesus da; Ramos, Paulo
    Com esta investigação pretende-se avaliar se as missões, a organização, os sistemas de armas, a instrução ou o treino das Unidades de reconhecimento, originalmente vocacionadas para atuar em operações convencionais, se constituíram como fatores limitadores do seu emprego na Guerra de África. Na realização desta investigação foi feito um estudo pormenorizado dos fatores em cima referidos. Quanto às missões, organização, instrução e treino foi realizado um estudo comparativo entre aquilo que existia, e que era praticado, com aquilo que foi executado e utilizado na guerra de África. Este estudo pretendia perceber as diferenças que existiram, e se estas foram de facto uma influência limitadora ao emprego destas unidades. Quanto aos sistemas de armas, foram analisados aqueles que foram empregues em África, pretendendo-se assim perceber quais é que foram as restrições destes sistemas. Para a realização desta investigação utilizamos o procedimento histórico e comparativo para realizarmos à comparação entre aquilo que existia e o que se executou no terreno, nos fatores missões, organização e instrução e treino. Na análise dos sistemas de armas utilizámos o procedimento histórico para a enumeração dos sistemas empregues e suas limitações. No final do estudo de cada fator deduzimos mediante os dados que foram sendo apresentados, se estes foram limitadores ao emprego destas unidades. Na recolha de dados utilizámos a pesquisa documental para a consulta de Quadros Orgânicos (QO), relatórios das unidades, relatórios das regiões militares, bem como manuais doutrinários das unidades de reconhecimento blindado. Utilizámos também a pesquisa bibliográfica para a consulta de teses sobre o reconhecimento blindado, artigos da Revista da Cavalaria, resenhas das campanhas de África, bem como livros alusivos à subversão e às campanhas de África. No final deste trabalho verificámos que os sistemas de armas foram a maior limitação destas unidades, pelo simples facto de terem influenciado todos os outros fatores em análise. Contudo vemos que as razões desta influência sobre os outros fatores poderiam verificar-se em qualquer tipo de conflito, visto serem derivadas dos problemas de sustentação das viaturas. Realmente existiram pequenas limitações em todos os fatores de análise neste conflito, em relação ao convencional, sendo que nos parece que foram contornadas com dedicação, e capacidade de improvisação das forças Portuguesas, para as ultrapassar.