AM - CM - ECCA - Trabalho de Investigação Aplicada (TIA) - Mestrado Integrado
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- Qual o papel da Guarda Nacional Republicana durante a Grande GuerraPublication . Barreiros, Diogo Miguel MartinsO presente Relatório Científico Final do Trabalho de Investigação Aplicada tem como objetivo principal perceber qual foi o papel que a Guarda Nacional Republicana desempenhou durante a Primeira Guerra Mundial. Para a realização do presente trabalho, decidimos enveredar por uma investigação histórica com uma abordagem bibliográfica, analisando para o efeito documentação da época, como por exemplo, ordens de serviço, livros, entre outras, que se encontra plasmada na bibliografia. Os objetos de estudo deste trabalho prendem-se com o intuito de verificar quais as mudanças que esta força de segurança sofreu com a guerra no que concerne à sua constituição orgânica, e a forma como evoluiu a sua implementação pelo território nacional, no sentido de perceber como a guerra influenciou o seu processo de implementação. Com este estudo, pudemos comprovar que para além da elevada instabilidade política no País, o período da Grande Guerra caracteriza-se económica e socialmente pela crise financeira, carestia de vida, conflituosidade social e agitação nas ruas, levando a GNR a uma intensa atividade dentro de Portugal. Neste trabalho analisámos qual o contributo que a GNR veio dar a Portugal durante o conflito, quer dentro das fronteiras, quer fora destas. Concludentemente, a GNR desempenhou funções na área da retaguarda do Corpo Expedicionário Português, tendo para o efeito, enviado subunidades constituídas para França. Assim, era considerada como uma força de confiança, sendo utilizada para manter a segurança quer em Portugal, quer na área da retaguarda do Corpo Expedicionário Português, vendo-se assim forçada a alterar e a adotar novas missões, que não estavam previstas inicialmente aquando a sua formação, de forma a corresponder a todas as vicissitudes que a guerra veio trazer a Portugal e os portugueses.
- Armas Combinadas no Séc. XX: Uma Revisão HistóricaPublication . Rocha, DanielAs Armas Combinadas são empregues desde a antiguidade, mas só de há alguns séculos para cá aparece a palavra, e se começa a abordar a temática. O Séc. XX está repleto de exemplos do emprego do conceito de Armas Combinadas. Já no Séc XVII, Antoine Jomini, começa a aborda-lo, e desde então, há muitos autores a debruçar-se sobre o tema, destacando-se desde já militares ilustres como John Fuller, Liddel Hart, Heinz Guderian, Mikhail Tukhachevsky, entre outros. Nesta investigação iremos definir o conceito de Armas de Combinadas e os fatores que influenciam o emprego destas no Séc. XX. Os fatores referidos são a Doutrina e as Táticas, a Organização, o Equipamento e o Armamento. Iremos efetuar então uma análise histórica destes fatores, dividindo cada um por quatro períodos: 1ª Guerra Mundial, Período entre Guerras, 2ª Guerra Mundial e o Pós-1945 até ao final do Séc. XX. Iremos perceber como cada um dos fatores influenciou os diferentes exércitos na forma de combinar as Armas Combatentes, e as razões do sucesso ou insucesso quando foram empregues nos conflitos do Séc. XX. Os exércitos analisados nesta investigação foram os principais intervenientes nas Guerras Mundiais, ou seja, o francês, o alemão, o inglês, o soviético e o americano. Dedicamos ainda um capítulo ao exército Português, que desde o momento em que entrou na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), começou a formar unidades de Armas Combinadas de modo a cumprir os requisitos impostos pela Aliança, a qual aderiu em 1949. Para que a arte de combinar as diferentes Armas resulte, de forma a obter-se uma efetiva sinergia entre elas, é essencial que os comandantes percebam que cada Arma é fundamental, e que ponham de parte os tradicionalismos, para que nada possa pôr em causa o sucesso no moderno campo de batalha.
- A importância da autonomia da Leal Legião Lusitana no decorrer da Guerra PeninsularPublication . Gomes, LicínioO presente trabalho de investigação aplicada refere “A importância da autonomia da Leal Legião Lusitana no decorrer da Guerra Peninsular”. Pretende-se como objetivo último identificar de que forma esta força contribuiu para o sucesso do exército anglo-português nesse período. A Guerra Peninsular ficará para sempre na História de Portugal como um dos momentos da afirmação de independência Nacional. Travada essencialmente em Espanha e Portugal, contra os invasores franceses, o exército anglo-português uniu forças e combateu de norte a sul do país, mostrando ser capaz de lutar contra a superioridade do exército de Napoleão. Sem que muitos se apercebam, a Leal Legião Lusitana contribuiu de forma muito positiva para o referido sucesso. Fruto, um pouco, da personalidade impetuosa de Robert Wilson, a Leal Legião Lusitana procurou sempre atuar de forma isolada e autónoma. Conduziu, essencialmente, ações na vanguarda do exército anglo-português, obtendo informações, retardando, desorganizando e até mesmo impedindo o avanço dos invasores. Tudo isto permitiu a Beresford, direta ou indiretamente, obter o sucesso, culminando com a retirada de Massena na 3ª Invasão. A presente investigação mostra como a Legião foi criada, quem a financiava, a sua organização e como a sua autonomia contribuiu para o sucesso do exército angloportuguês. Explica também como ela conduzia as suas ações e como acabou por se extinguir, dando lugar a novos Batalhões de Caçadores. Tratando-se de um trabalho de investigação, a metodologia utilizada para a sua elaboração, baseou-se na pesquisa e investigação histórica, apoiada na consulta e tratamento de fontes primárias manuscritas e impressas, complementada com outras fontes textuais e bibliográficas nacionais, através da pesquisa documental, diretamente relacionadas com o tema a explorar.
- A Introdução da G3 na Guerra de África. Implicação nas Táticas, Técnicas e na Organização do Pelotão de Infantaria no Teatro de Operações AngolanoPublication . Reis, Filipe; Rita, Fernando Manuel Silva; Braz, Celso Jorge P. FreilãoO presente relatório científico aborda uma investigação que se intitula de “A introdução da G3 na Guerra de África; Implicações nas Táticas, Técnicas e na Organização do Pelotão de Infantaria no Teatro de Operações Angolano”, que pretende identificar a importância da G3 no pelotão de infantaria. Visto que o conhecimento histórico é fulcral a qualquer comandante, e sendo a G3 um “símbolo” de base da nossa formação militar e de elevado reconhecimento, procura-se contribuir para o conhecimento da História de Portugal, do Exército Português, podendo cooperar na resolução de problemas atuais. Deste modo pretende-se analisar a passagem da arma ordinária, para a arma automática e as suas implicações no Teatro de Operações angolano. Este relatório está estruturado em três partes. A primeira referente à introdução, expondo uma apresentação do trabalho de investigação. Na segunda é realizado um levantamento documental e consulta crítica de literatura, privilegiando a análise de conteúdo. Por fim, na parte conclusiva testa-se e confirma-se as hipóteses, respondendo às perguntas derivadas. Tais questões e hipóteses desenvolveram-se para responder à questão de partida a fim de atingir os objetivos delineados. A metodologia cingiu-se na análise de forma cronológica e comparativa, de conteúdos bibliográficos, complementada por fontes primárias. Verificou-se que com a introdução da G3 no pelotão de infantaria, no Teatro de Operações de Angola, ocorreram alterações na organização deste, nomeadamente a substituição das metralhadoras ligeiras das secções por G3 com bipé. Esta alteração levou à extinção do grupo a três homens por cada metralhadora ligeira, surgindo mais dois atiradores normais e o atirador bipé em cada esquadra. Por este facto a esquadra de atiradores passa a ser constituída por cinco atiradores, dos quais um de G3 com bipé. Ao nível tático e técnico não houve diretamente alterações, mas sim a possibilidade de as executar na plenitude, tal como foram projetadas.
- A influência militar da Inglaterra na crise de 1383-85 em PortugalPublication . Santos, RicardoO presente Trabalho de Investigação Aplicada, intitulado: “A Influência militar de Inglaterra na crise de 1383-85 em Portugal”, tem como principal objetivo identificar a importância do papel da nova escola militar Inglesa na crise em Portugal. A identidade histórica de uma nação deve ser de conhecimento e orgulho de todos os seus habitantes. Procura-se, aqui, contribuir para o conhecimento da História militar de Portugal, fazendo um estudo da nova escola militar inglesa desde o seu surgimento e aplicações, até ao seu papel na crise de 1383-1385 em Portugal. Este trabalho está estruturado em três partes. Na primeira encontra-se uma introdução que apresenta o relatório científico. Aqui são levantadas questões, hipóteses de resposta e objetivos de estudo. Numa segunda parte faz-se um levantamento documental e a consulta de diversas obras de literatura, fazendo análise de conteúdo. Na última parte, tiram-se as conclusões e confirma-se ou infirmam-se as hipóteses levantadas na primeira parte, respondendo igualmente às questões levantadas. As questões central e derivadas foram desenvolvidas para responder à questão de partida e para atingir os objetivos propostos. Quanto à metodologia, procedeu-se a uma análise cronológica e comparativa de diversas obras. No século XIV assistiu-se ao surgimento de uma nova escola militar sendo Inglaterra a sua principal impulsionadora. As lições que aprendeu ao longo dos seus conflitos levaram ao aperfeiçoamento de técnicas e táticas principalmente direcionadas para combater a escola militar Francesa, mais conservadora. Dos principais aspetos inovadores destacam-se: a valorização da infantaria contra a cavalaria, onde agora cerradas formações de homens apeados eram capazes de aguentar a poderosa carga de cavalaria. O estudo e a preparação do terreno, com a criação de obstáculos para retardar, desarticular e canalizar as forças inimigas. Por fim destaca-se o emprego de fogos em massa contra o inimigo na sua passagem pelos obstáculos. A influência desta nova escola militar permitiu a Portugal vencer diversos conflitos contra Castela que ameaçava a independência nacional. Em Aljubarrota o papel desta influência permitiu obter uma vitória contra um inimigo muito superior em homens e equipamentos.
- As Campanhas Militares Portuguesas em Angola, durante a 1ª Guerra MundialPublication . Campino, RubenA 1ª Guerra Mundial confirmou a péssima situação em que Portugal se encontrava. A crise não era apenas económica, mas também social e política. Com o deflagrar da 1ª Guerra Mundial, Portugal tinha de se unir para estabelecer objetivos nacionais relativamente ao processo de pacificação dos territórios ultramarinos, devido ao interesse confirmado pela Alemanha. Assim, foram efetuadas campanhas em Angola, no sentido de pacificar o restante território a sul, onde a soberania nacional ainda não se fazia sentir. A sua tarefa era dificultada pela falta de condições necessárias às operações militares pois as estruturas não se encontravam preparadas para operações com a magnitude da Campanha de 1914-15. A rede estradal e ferroviária foi desenvolvida tendo em consideração o interesse das relações comerciais e não as forças militares e suas manobras. O Trabalho de Investigação Aplicada tem como objetivo geral identificar a evolução na tipologia de operações, logística e organização das unidades, nas operações realizadas pelas forças portuguesas em Angola durante a 1ª Guerra Mundial (1914-15). Para isso é fundamental que se reúnam dados, das forças portuguesas, alemãs e indígenas. A recolha de informação foi realizada em vários arquivos e bibliotecas, nomeadamente a Biblioteca na Academia Militar Sede, Biblioteca no Aquartelamento Militar da Amadora, Biblioteca do Exército e Arquivo Histórico Militar. Compilaram-se os dados a partir de fontes documentais primárias e impressas, assim como várias fontes secundárias assentes numa ampla bibliografia, essencial para a investigação, privilegiando a análise de conteúdos que constituíram a base de trabalho. Podemos concluir que a maior parte da responsabilidade pelos maus resultados em Angola, advém da fraca preocupação do governo português no que respeita à preparação dos exércitos. Afinal, o nosso inimigo não seriam os índigenas, mas sim o bem preparado e equipado exército alemão. A incompetência da estrutura política relativamente ao comportamento das forças militares portuguesas limitou a ação perante o desrespeito alemão pelas fronteiras angolanas. A improvisação esteve sempre presente nas campanhas militares portuguesas, deixando à mercê o nosso talento de improvisadores já que tudo faltou. Na campanha de Angola em 1914, ocorrem dois fatores para os maus resultados: a precipitação do incidente em Naulila, que origina a impossibilidade do canal logístico alimentar corretamente as operações militares, e um conjunto de erros táticos da parte do Tenente-Coronel Alves Roçadas o que conduziu à sublevação dos povos indígenas. Ao longo da campanha de Angola em 1915, sob o comando do General Pereira de Eça, as lições aprendidas anteriormente são tidas em consideração e durante 3 meses são apenas postas em prática preocupações logísticas promovendo o sucesso da operação.
- O Emprego dos Sistemas de Defesa Aérea na Guerra do Yom KippurPublication . Henriques, AndréO presente trabalho de investigação tem como objectivos principais o estudo, a investigação e a obtenção de um conhecimento mais aprofundado sobre o que foi o emprego dos sistemas de Defesa Aérea durante a Guerra do Yom Kippur, também chamado por conflito israelo-árabe de 1973. Os principais pontos focados ao longo do corpo do trabalho prendem-se essencialmente com a influência que os sistemas de Defesa Aérea egípcios tiveram no decorrer da Batalha Aérea que se desenvolveu, bem como averiguar se estes foram os únicos a interferir na mesma. A metodologia utilizada para a execução da investigação, e numa tentativa de dar resposta à problemática colocada ao longo do trabalho, assentou sobretudo na pesquisa documental de publicações de Artilharia Antiaérea, nomeadamente a Revista de Artilharia, Air Defense Artillery Magazine e ainda no estudo dealguma bibliografia especializada sobre Defesa Aérea e a Guerra do Yom Kippur. No que concerne aos resultados obtidos com a realização deste trabalho de investigação, é de referir que foram apurados dados relevantes sobre o emprego dos sistemas de Defesa Aérea relativamente à tecnologia envolvida, tácticas, técnicas e doutrinas. Por fim, e em termos das conclusões a que se chegoucom o desenvolvimento da problemática constante ao longo do trabalho, é importante referenciar que os procedimentos operacionais aplicados na Batalha Aérea, no que dizrespeito às tácticas dos sistemas de Defesa Aérea não são aplicáveis no moderno campo de batalha.
- Defesa de Portugal durante a 2ª invasão francesa - Estudo da ação retardadoraPublication . Fonseca, ArturFruto da acção imperiosa da defesa do território nacional aquando da Segunda Invasão Francesa, o Exército português e os seus aliados procuraram movimentar-se e encetar as múltiplas manobras militares conducentes à vitória de 1809. Não obstante as inúmeras obras e estudos de referência sobre este assunto, apresentamos agora uma outra óptica de cariz explicitamente militar sobre o assunto supracitado. Além do que é focado ou interpretado pelos estudos historiográficos, a interpretação especificamente militar de um assunto, este também de natureza estritamente bélica, impõem--se como uma necessidade. Qual foi, em boa verdade, o conjunto de movimentações militares, tanto díspares como as entendidas numa única manobra geral, e que conhecemos como a «Segunda Invasão Francesa»? De todas as três Invasões Francesas, os movimentos militares em torno da conquista e manutenção da cidade do Porto, bem como o impreterível controlo de todo o norte do País e da Galiza, são dos acontecimentos militares da Guerra Peninsular menos conhecidos, mas não de somenos importância. Aqui tentamos delinear um esboço sintetizado do embate entre os contingentes nacionais e do auxílio inglês face ao crescendo poderio francês, sem esquecer o papel efectivo dos espanhóis, e que marcaram indelevelmente todo o decurso da guerra. Entendemos a denominada «acção retardadora», evocada em epígrafe, como a condição necessária para conseguir o tempo desejado e retomar as contra-ofensivas nacionais e aliadas na expulsão do inimigo do território nacional a partir de meados de 1809. O âmago da Segunda Invasão Francesa está, efectivamente, na génese da implementação do Liberalismo em Portugal, pois não seria por acaso que da cidade do Porto, tão duramente fustigada pelos combates de 1809, se desenvolveu o gérmen das causas liberais e constitucionais entre nós, desembocando no processo político-militar da revolução de 24 de Agosto de 1820. Estávamos, portanto, no nascimento do Portugal Novo e o findar do Portugal Velho.
- Guerra de subversão – comparação entre a guerra colonial e a guerra no AfeganistãoPublication . Bessa, JorgeO presente trabalho desenvolve-se em torno do fenómeno político que é a subversão, ao seu estudo aplicado no conflito da guerra colonial portuguesa de 1961-1974 e no conflito que se iniciou no Afeganistão em 2001 depois da operação “Enduring Freedom”. O trabalho centra-se sobretudo na pesquisa documental, com o intuito de analisar numa primeira fase o fenómeno subversivo; numa segunda fase a sua antítese que é a contra subversão; na terceira fase é composta por uma análise da guerra colonial portuguesa de 1961 a 1974, e por fim numa última fase estuda o actual conflito no Afeganistão, culminando com uma análise comparativa entre ambos os teatros de operações. O trabalho orienta-se de forma a comparar estes dois conflitos. Procura compreender quais são os pontos de semelhança entre o fenómeno subversivo de entre 1961 a 1974, para a actualidade. Chegou-se à conclusão que o fenómeno subversivo apresenta algumas diferenças ligeiras. Não obstante, ainda existem muitas semelhanças, e inseridas nestas semelhanças encontram-se alguns dos factores mais importantes nos quais se desenrola a manobra subversiva, são eles o controlo da população e a existência de apoio externos. Propõe-se a reformulação dos cinco manuais elaborados pelo exército português intitulados de “O Exército na Guerra Subversiva”, de forma a conseguirem responder aos desafios de uma nova realidade internacional.
- Caçadores Portugueses na Guerra PeninsularPublication . Teixeira, HumbertoO séc. XVIII e o início do séc. XIX, só por si constituem um dos períodos da história mundial mais ricos em termos de acontecimentos. Desde a Guerra da Independência Americana (1776 – 1783), à Revolução Francesa (1789 – 1799), culminando na Guerra Peninsular (1807 – 1814), todo um clima de novos valores e novas vontades emergem, sob a forma de uma luta armada, onde ao contrário do antecedente, a Guerra deixa de ser feita em prol dos desígnios de um Rei, para passar a ser alvo de uma luta pela sobrevivência de um ideal chamado liberdade. É neste contexto de agitação social e política, que os Exércitos europeus de índole Prussiana assistem ao seu desmoronamento. Contrariamente a essa realidade, assiste-se à emancipação da Infantaria Ligeira, que viria somente a ser possível pela participação francesa e inglesa nos campos de batalha americanos, uma vez que possibilitaram a implementação nos respectivos países do conceito de soldado pensante, que em França ganharia a sua expressão máxima através da Revolução Francesa e da sua “Levée en Masse” e em Inglaterra por intermédio de Sir Jonh Moore, que o transpunha para as fileiras britânicas pela da via reformista. Subjacente a todo esse processo, encontramos a evolução, generalização e padronização das armas de projecção de fogo de alma estriada, que possibilitou que determinadas unidades, como os “Rangers”, os “Rifles” e as Companhias de Atiradores dos Batalhões de Caçadores, fossem empregues além da escaramuça, enquanto atiradores especiais. A participação portuguesa, ao lado das forças da primeira coligação, na Guerra contra a recém formada República Francesa e a posterior aliança Franco-Espanhola, que resultou da assinatura da Paz de Basileia, originou todo um período de reformas militares em Portugal, que haveriam de proporcionar a criação da Legião de Tropas Ligeiras (LTL). A política de neutralidade seguida por D. João e a sua recusa sistemática em aceder ao Bloqueio Continental, levou Napoleão a decidir invadir Portugal, dando desta forma, em Novembro de 1807, início à Guerra Peninsular. É durante esse período dramático da história portuguesa, que surge a Leal Legião Lusitana (LLL) e os Batalhões Caçadores, objecto de estudo deste trabalho. É desta forma, através de uma série de factores de ordem política, social, militar e até mesmo pessoal, que a força mais brilhante de todo o Exército AngloLuso haveria de ser criada. Força esta, recordada nos anais da história como “Os Galos de Combate de Wellington” e que haveriam de dar início a um dos períodos áureos da Infantaria Ligeira portuguesa.
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