RDIPB - D-ECSC - Comunicações sem Peer Review
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- Pensar as diferenças através do olhar de crianças e jovensPublication . Santos, Maria TeresaAs representações da diferença em crianças e jovens de 9, 12 e 15 anos, a frequentarem o ensino básico e secundário na cidade de Beja, constituíram o objecto de estudo desta investigação cujos principais objectivos delineados foram: conhecer a representação que estas crianças e jovens têm da diferença, através da descrição de um outro que consideram diferente de si e compreender como concebem as relações com esse(s) outro(s). Consideraram-se como variáveis independentes a idade, o género e o nível académico dos pais dos sujeitos. Um estudo exploratório (29 alunos) possibilitou ensaiar o primeiro instrumento utilizado - a narrativa escrita - que foi posteriormente aplicado a uma amostra de 607 alunos. Um ano depois, 85 destes sujeitos foram entrevistados. As técnicas de tratamento de dados centraram-se na análise de conteúdo (dos textos escritos e das respostas às questões colocadas na entrevista) e na análise estatística. Os principais resultados indicaram haver diferenças significativas na representação da diferença e na relação com a mesma por parte destas crianças e jovens quando se cruzam os dados com as variáveis, idade, género e nível académico dos pais. Porém, ao analisarem-se os resultados gerais, o que se tornou saliente, quando os sujeitos descrevem o outro que consideram diferente de si, foram os aspectos relacionados com o comportamento e competências sociais, evidenciando o que será visto como relevante para se ser aceite ou rejeitado num dado grupo ou contexto. De um modo geral, a representação deste outro tido como diferente apresentou-se como globalmente positiva pelo que, também, ao nível das relações, estas apontaram para o entendimento e satisfação mútuos, independentemente desse outro pertencer a categorias estereotipadas e discriminadas.
- Representações sobre a diferença: a visão de crianças e jovensPublication . Santos, Maria Teresa; Morgado, JoséQuando hoje falamos em educação inclusiva, não podemos dela dissociar as reflexões em torno da diferença. Tratando-se dum conceito multidimensional, as diversas investigações que sobre ele se têm debruçado, fazem-no focando um tipo específico de diferença, seja ela de natureza biológica, cultural, étnica ou outra. Neste trabalho, não quisemos confiná-la a uma única das suas possíveis dimensões, pelo que partimos para o trabalho empírico de modo aberto, e assim, focalizámos a atenção nas representações da diferença em crianças e jovens de 9, 12 e 15 anos (607 sujeitos), a frequentarem o ensino básico e secundário da cidade de Beja. Muitos foram os contributos teóricos que de vários domínios da Psicologia e das Ciências Sociais e da Educação nos inspiraram e portanto, também aqui, quisemos proporcionar o cruzamento de diferentes pontos de vista. Por sua vez, o modelo de investigação é de matriz qualitativa e os instrumentos utilizados, a narrativa e a entrevista. Nesta comunicação apresentaremos alguns dos resultados obtidos e partilharemos as reflexões suscitadas não só pela caracterização que os sujeitos fazem do Outro que é tido como diferente, como também das relações que julgam ou concebem com ele estabelecer.
- Who is the one I find different from me?Publication . Santos, Maria Teresa; Morgado, JoséDifference and Diversity are concepts upon which inclusive school development should be rooted. However, when one talks about difference, the meaning attributed to that concept assumes a great spectrum of possible explanations, certainly based on individual experience and one’s framework of analysis, expressed through a particular world view. The main goal of this research project is to understand how school children and youngsters conceive difference, in other words, what kind of characteristics are stressed when they describe someone they find much different from them and what kind of relationships they think possible to establish with that person. The population was chosen among children and youngsters of all the public schools of Beja (Portugal), constituting three age groups of 9, 12 and 15 years old. In this research we used the written narrative as a method of analysis. What is proposed in this paper is to discuss some of the preliminary results and reflect upon some questions raised, which may bring a different perspective on inclusive education.