Browsing by Issue Date, starting with "2006-11"
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- Jornadas do Mar 2006Publication . Escola Naval
- Representações sobre a diferença: a visão de crianças e jovensPublication . Santos, Maria Teresa; Morgado, JoséQuando hoje falamos em educação inclusiva, não podemos dela dissociar as reflexões em torno da diferença. Tratando-se dum conceito multidimensional, as diversas investigações que sobre ele se têm debruçado, fazem-no focando um tipo específico de diferença, seja ela de natureza biológica, cultural, étnica ou outra. Neste trabalho, não quisemos confiná-la a uma única das suas possíveis dimensões, pelo que partimos para o trabalho empírico de modo aberto, e assim, focalizámos a atenção nas representações da diferença em crianças e jovens de 9, 12 e 15 anos (607 sujeitos), a frequentarem o ensino básico e secundário da cidade de Beja. Muitos foram os contributos teóricos que de vários domínios da Psicologia e das Ciências Sociais e da Educação nos inspiraram e portanto, também aqui, quisemos proporcionar o cruzamento de diferentes pontos de vista. Por sua vez, o modelo de investigação é de matriz qualitativa e os instrumentos utilizados, a narrativa e a entrevista. Nesta comunicação apresentaremos alguns dos resultados obtidos e partilharemos as reflexões suscitadas não só pela caracterização que os sujeitos fazem do Outro que é tido como diferente, como também das relações que julgam ou concebem com ele estabelecer.
- Pensar as diferenças através do olhar de crianças e jovensPublication . Santos, Maria TeresaAs representações da diferença em crianças e jovens de 9, 12 e 15 anos, a frequentarem o ensino básico e secundário na cidade de Beja, constituíram o objecto de estudo desta investigação cujos principais objectivos delineados foram: conhecer a representação que estas crianças e jovens têm da diferença, através da descrição de um outro que consideram diferente de si e compreender como concebem as relações com esse(s) outro(s). Consideraram-se como variáveis independentes a idade, o género e o nível académico dos pais dos sujeitos. Um estudo exploratório (29 alunos) possibilitou ensaiar o primeiro instrumento utilizado - a narrativa escrita - que foi posteriormente aplicado a uma amostra de 607 alunos. Um ano depois, 85 destes sujeitos foram entrevistados. As técnicas de tratamento de dados centraram-se na análise de conteúdo (dos textos escritos e das respostas às questões colocadas na entrevista) e na análise estatística. Os principais resultados indicaram haver diferenças significativas na representação da diferença e na relação com a mesma por parte destas crianças e jovens quando se cruzam os dados com as variáveis, idade, género e nível académico dos pais. Porém, ao analisarem-se os resultados gerais, o que se tornou saliente, quando os sujeitos descrevem o outro que consideram diferente de si, foram os aspectos relacionados com o comportamento e competências sociais, evidenciando o que será visto como relevante para se ser aceite ou rejeitado num dado grupo ou contexto. De um modo geral, a representação deste outro tido como diferente apresentou-se como globalmente positiva pelo que, também, ao nível das relações, estas apontaram para o entendimento e satisfação mútuos, independentemente desse outro pertencer a categorias estereotipadas e discriminadas.
- Governo corporativo: os bancos portugueses integrantes do PSI 20Publication . Rodrigues, Jorge; Seabra, Fernando Miguel; Mata, CarlosA Sociedade Civil exige às empresas transparência na sua gestão e eficiência nos resultados. Às sociedades cotadas esta exigência passa por um enquadramento legal e regulamentar mais exigente, formulado na sequência dos recentes escândalos financeiros que colocaram em causa os alicerces da sociedade capitalista contemporânea. Espera-se que as instituições financeiras, enquanto organizações “dinamizadoras da economia”, integrem na sua estrutura órgãos de gestão e controlo que possam satisfazer a elevada exigência que sobre estas empresas está a ser exercida. Nesta comunicação, após um enquadramento ao processo regulamentar português, à data de 31/12/2005, é apresentada uma análise efectuada às estruturas organizacionais dos três bancos portugueses que integram o índice bolsista PSI 20 e seus processos de governo corporativo. Este estudo permite constatar diferentes estruturas organizacionais e diferentes modelos de “corporate governance” que dão resposta ao enquadramento legal vigente. No final de estudo é apresentada uma recomendação que poderá contribuir para uma maior robustez dos diferentes modelo de governação corporativa.
- Acção & Tratamentos Nº1Publication . Grupo de Ativistas em Tratamentos
- Contribuição do Y-DNA na identificação de agressoresPublication . Vieira da Silva, Cláudia; Dario, Paulo; Ribeiro, Teresa; Lucas, Isabel; Cruz, C.; Espinheira, R.Os loci do cromossoma Y (Y-STRs) têm sido extensivamente investigados em ciências forenses para identificação de indivíduos do sexo masculino. A aplicação dos Y-STRs, simplifica a análise de misturas, por apenas permitir a amplificação do material genético masculino do s vestígios biológicos. “Y-STR testing” tem sido considerada uma ferramenta adicional valiosa em casos que envolvem misturas de grandes quantidades de DNA feminino com pequenas quantidades de DNA masculino ou/e em casos de múltiplos dadores de sémen. A aplicação dos Y-STRs em análises de misturas evita a necessidade de realizar uma extracção diferencial de esperma e de células epiteliais. Estes procedimentos de extracção têm um valor limitado em amostras com contribuições masculino/feminino desbalanceadas ou em restos de fluidos biológicos sem espermatozóides.Apesar do baixo poder de discriminação dos Y-STRs e de todos os indivíduos da mesma linha paterna, neste estudo ficou demonstrado que em casos forenses a análise dos Y-STRs é indispensável devido à especificidade de amplificação genética da componente masculina de uma amostra biológica. Em alguns casos em que a quantidade de material masculino é insuficiente para ser detectado um perfil completo com os sistemas do haplotipo mínimo (9 loci), mesmo não sendo estes sistemas suficientes para afirmar que a amostra do suspeito coincide com a da vítima poderemos afirmar que um indivíduo pode ser excluído de ser contribuinte de algum vestígio biológico, se não existir existir coincidência entre alguma das características genéticas do suspeito e as características genéticas dos vestígios encontrados. Os resultados obtidos demonstram que todas as amostras dos casos de violação devem ser estudados com sistemas multiplex de grande sensibilidade de Y-STRs. A presença de Y-DNA constitui prova de contacto sexual sendo importante para corroborar o testemunho das vítimas de abuso sexual.
- Vestígios Biológicos na Pele da VítimaPublication . Cruz, C.; Lucas, Isabel; Vieira da Silva, Cláudia; Dario, Paulo; Ribeiro, Teresa; Espinheira, RosaO estudo de DNA, em crimes de agressão/abuso sexual, constitui uma ferramenta de extrema importância para identificar o agressor. Os critérios utilizados na colheita dos vestígios biológicos, a partir do corpo da vítima, podem influenciar a obtenção de resultados laboratoriais que permitam o esclarecimento dos factos ocorridos. Os erros involuntariamente cometidos podem conduzir a uma perda irremediável das evidências. Durante o exame clínico efectuado às vítimas, são habitualmente colhidas amostras de diferente natureza, tais como: esxudado vaginal, anal e bucal (em zaragatoa ou lâmina); papel e pensos higiénicos; peças de roupa.Pretende-se, com este trabalho, realçar a utilidade da recolha de vestígios biológicos a partir da superfície da pele das vítimas de abuso sexual para a resolução deste tipo de casos, uma vez que podem constituir um importante meio de prova.A presença de sémen e/ou espermatozóides em amostras forenses tem sido considerada a evidência necessária para provar a existência de contacto sexual. Relativamente ao Caso 1, a observação microscópica das lâminas de esfregaço de “lavado” da mama não revelou presença de espermatozóides. No entanto, o estudo de Y-STRs a partir da zaragatoa de “lavado” da mama permitiu a detecção de um perfil genético, o que constitui um indício de contacto físico entre a vítima e o agressor. É de salientar ainda o facto de, neste caso, a referida zaragatoa ter sido a única amostra que apresentou vestígios biológicos masculinos, o que demonstra a importância da colheita de vestígios biológicos a partir da superfície da pele das vítimas de abuso sexual para a resolução deste tipo de casos, podendo constituir um importante meio de prova.
