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- Uso de imagens na promoção das competências comunicativas de um aluno com autismo: atividades lúdicasPublication . Marques, Tatiana Isabel Afonso; Baptista, Maria Madalena Belo da Silveira, 1963-A comunicação é essencial para qualquer pessoa, porem existem crianças que tem essa competência comprometida. Este projeto centra-se numa intervenção nessa área usando as atividades lúdicas no contexto das atividades extracurriculares como fator de promoção de competências comunicativas. A criança alvo desta intervenção tem autismo, 6 anos de idade, frequenta o 1º ano de escolaridade e é oriundo de outro país. A partir de quatro sessões de observação foram planificadas sessões de intervenção de uma hora, durante todo o ano letivo. Para intervir foram elaborados vários materiais didáticos e os desempenhos da criança foram registados numa tabela, tabela essa que contem os objetivos de cada sessão, as atividades e o que é que a criança verbalizou e não verbalizou. Com base nos resultados da intervenção podemos concluir que o uso de materiais didáticos visuais e lúdicos ajudou a captar a atenção da criança, tendo a mesma ficado mais empenhada no processo de aprendizagem e tendo-se registado uma melhoria das competências comunicativas da criança e no desenvolvimento da sua vertente criativa e artística.
- Estudo de caso: a literacia da língua gestual portuguesa e adaptações curriculares significativas – materiais bilinguesPublication . Bernardo, Marta Carolina Vilela; Santana, , Neuza Alexandra Marcelino, 1979-Este estudo explora o ensino da literacia da Língua Gestual Portuguesa (LGP) através de materiais bilingues e multimodais para alunos surdos, com necessidades educativas específicas que requerem medidas adicionais de apoio à aprendizagem. A investigação centra-se assim nas adaptações curriculares significativas realizadas para responder às particularidades de um aluno surdo, sublinhando a criação de materiais bilingues e multimodais e o fortalecimento da autonomia. A abordagem metodológica qualitativa e interpretativa fundamenta-se na análise de entrevistas, materiais pedagógicos e práticas educativas, explorando as especificidades do ensino da LGP em contextos inclusivos. No enquadramento teórico, destacam-se os conceitos de literacia, bilinguismo e educação inclusiva, bem como o impacto do Decreto-Lei 54/2018, que reforça o suporte a alunos com necessidades educativas diferenciadas. O estudo analisa estratégias pedagógicas que integram o ensino da LGP com tecnologias de comunicação alternativa, priorizando a personalização dos materiais. Exemplos como O Patinho Surdo e O Monstro das Cores demonstram a utilização de histórias bilingues para promover a literacia funcional e competências para a vida, utilizando ferramentas como o GRID e atividades práticas. A promoção da autonomia constitui um eixo central deste trabalho, abordando atividades que fortalecem competências sociais, linguísticas e práticas. O envolvimento dos alunos em tarefas concretas e situações do quotidiano reforça a sua independência e capacidade de adaptação. Paralelamente, a colaboração entre professores de LGP, técnicos e outros docentes é apontada como essencial para assegurar uma abordagem integrada e eficaz. Este estudo evidencia, assim, a relevância de práticas inclusivas, materiais adaptados e metodologias diversificadas para garantir a integração e autonomia dos alunos surdos na sociedade.
- A inclusão de uma criança com Síndrome Cri Du Chat: desafios e estratégias comunicativasPublication . Ramalho, Sónia Catarina Ribeiro; Baptista, Maria Madalena Belo da Silveira, 1963-Este relatório centra-se na inclusão de uma aluna com Síndrome Cri Du Chat (SCDC) na escola regular em Portugal, analisando os desafios e as estratégias usadas. A SCDC, é uma doença genética rara, apresentando complexidades que afetam a comunicação, a cognição e o desenvolvimento motor, exigindo adaptações educativas e suporte especializado. Baseado no Decreto-Lei n.o 54/2018, de 6 de Julho, que regulamenta a educação inclusiva, este estudo explora o papel dos Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação (SAAC), bem como o uso do software Grid 3 e o uso de gestos (do Babysigns e da Língua Gestual Portuguesa), no desenvolvimento da autonomia e na promoção da inclusão e da participação escolar ativa. A metodologia qualitativa incluiu observação-ação e entrevistas com professores e terapeutas, revelando o compromisso dos profissionais com a inclusão, mas também destacando limitações, como a falta de recursos adequados e de formação contínua sobre os SAAC. Os resultados evidenciam que os SAAC são essenciais para a comunicação, integração e desenvolvimento da aluna, mas que a sua eficácia depende da capacitação dos profissionais e do envolvimento familiar, que nem sempre é o ideal. A análise sugere que, embora o Decreto-Lei n.o 54/2018, de 6 de Julho, seja um avanço, a sua implementação prática é prejudicada pela insuficiência de infraestruturas e apoio técnico. Conclui-se que a inclusão de alunos com SCDC exige mais do que políticas legislativas; demanda investimento em formação, recursos adequados e parcerias interinstitucionais. Esta investigação contribui para o debate sobre a educação inclusiva, recomendando práticas que possam ser replicadas em contextos semelhantes, promovendo o desenvolvimento integral e a participação social ativa de alunos com necessidades específicas.
- Promoção de estratégias de inclusão de crianças com perturbação do espetro de autismo em contexto de jardim de infânciaPublication . Matos, Inês Baptista; Costa, Sónia Teresa Simões daA inclusão de alunos com necessidades específicas nas escolas tem feito um caminho ascendente, de melhoria. Passámos por momentos de segregação e total alheamento a uma educação inclusiva, onde todos os alunos têm um lugar na escola e onde se procura aceitar a diferença e identificar respostas educativas consoante as necessidades específicas de cada um. Para que esta inclusão se faça de forma útil e benéfica, têm de existir mudanças quer na escola em geral, quer na sala de aula em particular, optando-se por mudanças metodológicas e organizacionais. É a escola que se adapta aos alunos e não o contrário. Nesse mesmo sentido, o trabalho com alunos com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) não se projeta sempre da mesma forma. Muito embora existam traços comuns característicos desta problemática, cada um apresenta as suas especificidades e, só observando e entendendo a forma como cada criança aprende, se relaciona e interage, será possível realizar um trabalho eficaz e de sucesso. É neste contexto que se insere o projeto de investigação que se apresenta. Este projeto tem como objetivo apresentar um estudo de caso de um aluno portador de uma Perturbação do Espetro do Autismo. Os dados de avaliação permitem considerar que toda a intervenção, desde que devidamente planeada e avaliada, se constitui uma mais valia no desenvolvimento de competências sociais e cognitivas dos alunos com PEA. Neste estudo, a intervenção procura ir ao encontro das potencialidades e fragilidades do aluno, numa dinâmica de investigação-ação, onde o ciclo planificação-ação-reflexão permite um trabalho mais rigoroso e próximo das reais necessidades do aluno, beneficiando a sua evolução, sobretudo na aquisição de competências sociais. Os dados de avaliação permitiram considerar que, desde que devidamente planeada e avaliada, toda a intervenção, bem como a promoção de práticas inclusivas, colaborativas e cooperativas, se constituem uma mais valia no desenvolvimento de competências sociais, cognitivas e académicas da criança com PEA e do grupo de referência.
- A(s) Polícia(s) e a investigação criminal: A perceção dos investigadores criminais sobre o modelo de investigação criminal português (Estudo de Caso no Distrito de Faro)Publication . Augusto, Martin Edgar Rodrigues Pintado de Ferreira; Poiares, Nuno Caetano Lopes de BarrosNa sociedade moderna, a criminalidade, de uma forma geral, está mais organizada e mais violenta, atacando de forma severa as pessoas, bem como os diversos pilares de um estado de direito democrático. Desta forma, o público tem no seu quotidiano e nas mais variadas circunstâncias, conhecimento que crimes ocorridos, estão a ser investigados pelos demais Órgãos de Polícia Criminal, o que não raras vezes suscita uma ampla confusão no pensamento das pessoas, porquanto hoje é a vez da GNR, amanhã da PSP e depois de amanhã, da PJ. Contudo, do exposto no último parágrafo, entende-se que, embora subliminarmente, existirão rivalidades entre as várias polícias, o que, se bem aproveitadas poderiam ser benéficas para a sociedade. Nesse sentido é necessário entender o que é um Órgão de Polícia Criminal, altamente vocacionado para a Segurança do Cidadão, como é o caso da GNR e PSP, com competências mais restritas a nível de investigação criminal, e um Órgão de Polícia Criminal, a PJ, completamente direcionado para a Investigação criminal, com competências mais “residuais” no que a segurança interna diz respeito. Veremos que as três maiores polícias em Portugal, são diferentes nas suas tradições, génese e missões, pese embora, por serem Órgãos de Polícia Criminal, sejam muitas vezes comparadas. Ora, neste trabalho pretendemos, tanto quanto possível, mostrar a história da criação das três maiores polícias em Portugal, bem como explicar dois conceitos na área policial, concretamente Prevenção e Investigação Criminal, que, embora conexos, são diferentes no seu conteúdo, motivo pelo qual, devem ser encarados de maneira diferente, e tratados dessa mesma forma. Atingindo o escopo de tais objetivos, e através de um questionário, auscultar-se-ão os investigadores criminais das três forças e serviços de segurança, por forma a ficarmos com uma perceção da sua visão sobre o atual modelo de investigação criminal em Portugal, tentando, portanto, daí retirar as necessárias conclusões para melhor identificarmos uma eventual necessidade, ou não, de alterar o mesmo.
