Browsing by Issue Date, starting with "2025-02-24"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- A fidelização do cliente bancário na Era Digital na Figueira da FozPublication . Sordo Carvalho, Paulo Jorge; Moreira de Carvalho, RuiEste trabalho analisa o contrato psicológico das partes interessadas dos bancos “a fidelização do cliente bancário na era digital na Figueira da Foz”. A perceção de um contrato psicológico promotor de fidelização do cliente é pouco estudada. A método de investigação é um exame comparativa, focando-se três questões de pesquisa: Como é percecionada a confiança do cliente no atendimento em balcão? Pode uma plataforma digital (app) oferecer singularidade a uma marca? Como é percecionada a confiança do cliente num banco digital (numa app)? Observamos que o contrato psicológico do cliente se divide em dimensões transacionais, relacionais e de desenvolvimento. Os resultados sugerem um impacto positivo significativo destas dimensões nas relações de proximidade, no valor percebido, na confiança e na lealdade do cliente. Entre estas, a orientação para o cliente, o valor percebido e a confiança na instituição desempenham um papel mediador importante na relação entre o contrato psicológico e a lealdade. O estudo sugere a importância na gestão do contrato psicológico do cliente pelas instituições financeiras, designadamente na manutenção e reforço da lealdade do cliente no atendimento presencial. O cliente valoriza a eficácia do atendimento de proximidade. Na Figueira da Foz, de 2010 a 2023, o número de agências diminuiu de 31 para 16. O banco com sede nesta cidade manteve o número de balcões (4), sendo que os seus ativos aumentaram de 68,6%, e o indicador de solvabilidade (Core Tier 1) de 45,1% o que sugere uma adequada eficiência na competitividade. O papel das agências bancárias necessita de evoluir para atuar menos como um lugar assente na transacionalidade e mais como um local de consultoria. A Era Digital potência a inovação disruptiva e a sua difusão. Mas o ciclo de vida será tendencialmente mais curto. A singularidade, como elemento distinto e distintivo ainda só está ao alcance do ser humano.
- O Banco de Beja no Apoio ao DesenvolvimentoPublication . Barbas, Dina; Moreira de Carvalho, RuiEste trabalho analisa "O Banco de Beja no apoio ao desenvolvimento ". O Alentejo, em 2023, era sede de onze instituições financeiras que teimam em cumprir o propósito que esteve na sua criação: apoiar a inclusão. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) do Alentejo Sul, sediada em Beja, suportada nos princípios da banca cooperativa, como a solidariedade, o apoio comunitário e a democracia organizativa tem excelentes indicadores económico-financeiras, cria emprego local e mantém o atendimento de proximidade nas suas agências, em locais de os bancos de teor acionista tendem a encerrar balcões. A investigação insere-se no contexto de crises como a financeira de 2008-9, a económica de 2011-13 e a pandémica de COVID-19 de 2020-22. Nestas, estes bancos regionais destacaram-se pela sua relevância de instituições resilientes e focadas no apoio ao tecido socioeconómico do seu território. Investigamos a resiliência da CCAM Alentejo Sul em comparação com os bancos de teor acionista, nomeadamente no seu compromisso com o progresso regional suportado na base da pirâmide social: as pequenas e médias empresas. O modelo de investigação foi o qualitativo, com estudo de caso, enriquecido com a entrevista ao administrador executivo da CCAM do Alentejo Sul. Foi observada a resiliência do modelo de governance cooperativo do banco, baseada numa governança suportada em membros da comunidade, na promoção local de empreendedorismo, na identificação e difusão de talento e para a coesão social da região. A CCAM consegue adaptar-se às necessidades específicas da comunidade, promovendo o acesso ao crédito, a poupança, a segurança e literacia financeira e apoio à população mais idosa, para além de disponibilizar competências no desenvolvimento do setor agrícola. Desta forma, a CCAM Alentejo Sul emerge como um exemplo robusto de elevador social e económico sustentável, responsável e inclusivo.
- O papel das partes interessadas na utilização de Big Data de saúde: breves sugestões para PortugalPublication . Fernandes Pinto Bacelar, Joana CarinaEste trabalho analisa “As partes interessadas na utilização de Big Data de saúde: sugestões para Portugal”. As captação, processamento, retenção e difusão de dados está a ser um motor de transformação nos processos e procedimentos de todas as atividades económicas. Com esta dissertação pretende-se realizar uma revisão da literatura os Big Data através da tecnologia, com ênfase especial na inteligência artificial, visando promover e divulgar o conhecimento na área da saúde tendo como perguntas de partida: Quais os proprietários dos dados? e como ajustar o conceito de propriedade e de confiança à Era Digital? Analisa-se o grande papel das partes interessadas na partilha e aplicação dos megadados em saúde e nos impactos que isso terá no Sistema Nacional de Saúde, mas também na qualidade de vida dos seus utilizadores. Nesta etapa do processo disruptivo que a temática proporciona, a privacidade dos donos desses mesmo dados é a principal questão. Assim como a máquina a vapor e a química, a inteligência artificial (IA) é uma tecnologia transformadora e essencial. De modo a concretizar o seu potencial, é necessário enfrentar os riscos, complexidades e desigualdades que atualmente limitam o acesso aos seus benefícios. É essencial valorizar os direitos e deveres das partes interessadas, sem perder de vista o aspeto humano. O setor da saúde lidera o processo de investigação em inteligência artificial. Quais os proprietários dos dados? A resposta é portadora de imensos, e válidos, argumentos para todas as partes interessadas. Assim, pensamos que podemos ter sido úteis no aprofundar das investigações que dão suporte a diversas visões, sendo que não nos é possível encontrar evidências explicitas. Contudo, desde logo, a questão do humanismo e da seriedade devem ser baluartes do decisor. Importa explicitar a capacidade de monitorizar o conceito de privacidade. Sendo um conceito recente, da sociedade, é considerado um ganho civilizacional.