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- Crianças com desenvolvimento atípico e suas famílias no tempo de brincarPublication . Alegria, Sónia Cristina Lança; Gronita, JoaquimA brincadeira faz parte do universo humano e animal, especialmente na infância, e essa experiência vivida cria memórias para toda a vida. Com a evolução dos tempos, as sociedades mudaram e, com elas, as famílias também começaram a ter diferentes modelos de educação parental. A determinação de regras na educação dos filhos e o tempo para brincar é basilar no processo de desenvolvimento dos mesmos. Esta investigação permitiu compreender como, onde e quando famílias com crianças com desenvolvimento atípico têm tempo de qualidade para brincar com as mesmas e qual o tipo de adaptações, para que aconteça uma brincadeira plena de diversão e aprendizagem. Ou seja, o estudo pretende conhecer a perceção e as estratégias das famílias, relativamente ao tempo dispensado, formas de brincar com as suas crianças e qual a importância atribuída à brincadeira em família. Com este propósito, desenvolvemos um estudo de natureza qualitativa, através de nove entrevistas semiestruturadas, realizadas com mães/pais e irmão mais velho de crianças com desenvolvimento atípico. Os resultados deste estudo revelam que os participantes reconhecem ter uma rotina de brincadeira, embora se torne difícil, devido às agendas ocupadas de todos os elementos da família. As principais conclusões ilustram claramente que os participantes atribuem importância às brincadeiras em família, valorizando o facto de as mesmas serem pensadas e organizadas de maneira a ir ao encontro das necessidades, interesses aprendizagens basilares e específicas das suas crianças.
- O impacto da cultura organizacional na orientação para o cliente: o papel moderador do engagement no contexto açorianoPublication . Meneses, Flávia Maria da Silva; Andrade, LuísEsta dissertação enquadra-se no estudo dos fenómenos individuais e sociais associados aos cenários cada vez mais globalizados e competitivos das relações de trabalho, onde existe uma necessidade das organizações se adaptarem a díspares culturas. Recorrendo a um modelo de moderação simples, investigámos o efeito do Engagement (moderador), na relação entre a Cultura Organizacional (independente) e a Orientação para o Cliente (dependente), no contexto Açoriano devido à sua insularidade. O estudo segue um delineamento não probabilístico, intencional e por conveniência e os dados foram recolhidos entre janeiro e março de 2024. A amostra final totalizou 476 participantes (n=476), dos quais 360 (75.6%) do sexo feminino e 116 (24.4%) do sexo masculino, com idades superiores a 18 anos, do qual a maioria da amostra (89.1%) encontra-se entre os 26 e os 55 anos. Como instrumentos de investigação foram utilizadas adaptações para português das escalas Cultural Values Scale (Yoo et al., 2011), Selling Orientation – Customer Orientation (Saxe & Weitz, 1982) e Ultrecht Work Engagement Scale (Schaufeli & Bakker, 2003). Os resultados a nível global nos Açores, não revelaram um efeito moderador do engagement no trabalho. Contudo, com base em análises específicas em todas as ilhas foi demonstrado que no Faial, Pico e Santa Maria engagement atua como moderador, sugerindo que o contexto particular de cada ilha influencia a relação entre as variáveis. Conclui-se também que a o engagement tem uma elevada propensão para relações diretas significativas com a orientação para o cliente e que na existência de uma menor Distância Hierárquica e uma maior Orientação a Longo Prazo e Coletivismo, existe uma associação a uma Orientação para o Cliente. Por último, os Açores detêm uma menor Distância Hierárquica, um maior Individualismo e uma maior Orientação a Longo Prazo, em comparação com Portugal Continental.