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- Engagement e ambiente de prática de enfermagem dos enfermeiros de reabilitação da Região Autónoma da MadeiraPublication . Martins, João; Gouveia, B.R.; Jesus, Élvio Henriques de; Bettencourt, MeríciaA investigação científica tem manifestado um grande interesse pelo engagement no trabalho dos enfermeiros, procurando determinar os seus níveis de expressão e os fatores que contribuem para a sua manifestação. Por ser um tema de incontornável relevância para as organizações de saúde, objetivamos: I) conhecer os níveis de engagement dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação (EEER); II) descrever a sua perceção relativamente à favorabilidade do ambiente de prática de enfermagem (APE) e III) analisar a relação entre as características do APE e o engagement. À uma amostra de 113 EEER foram aplicadas as escalas Utrecht Work Engagement Scale (UWES)e Practice Environment Scale of the Nursing Work Index (PES-NWI).Os resultados revelaram níveis moderados a elevados de vigor, absorção e dedicação que variaram significativamente em função da idade e do tempo de profissão. O ambiente de prática de enfermagem foi percecionado como misto, com três dimensões avaliadas favoravelmente e duas avaliadas desfavoravelmente. Foram encontradas correlações significativas entre o APE e o engagement. O estudo reforça a importância de assegurar ambientes favoráveis à prestação de cuidados de enfermagem e, com isso, contribuir para o reforçar do vínculo à profissão e elevar os níveis de dedicação, foco e energia no trabalho
- Estratégias não farmacológicas no controle da dor crónica em adolescentesPublication . Cruz, Sofia; Marques, Goreti; Silva, Sofia; Fernandes, Rita; Rocha, MónicaIntrodução: O diagnóstico de uma doença crónica tem um profundo impacto na vida do adolescente e da sua família. A dor está muitas vezes associada à doença e/ou a procedimentos inerentes a toda a sua trajetória. O Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica deve assumir a dor do adolescente como um foco importante de atenção, adotando todas as estratégias para a sua prevenção e controle. Objetivos: Identificar produção científica relativa às estratégias não farmacológicas no controle da dor crónica em adolescentes. Metodologia: Revisão Integrativa da Literatura efetuada nas bases de dados: CINAHL Complete; MEDLINE Complete; Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive; Cochrane Central Register of Controlled Trials; Cochrane Database of Systematic Reviews e MedicLatina, disponíveis no motor de busca EBSCO, publicados entre 2012 e 2022. A seleção e análise de relevância dos artigos foi efetuada pelos revisores de forma independente. Resultados: Dos 364 artigos iniciais foram selecionados 8 artigos, segundo critérios previamente definidos. Constatou-se que, as estratégias do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica são essencialmente dirigidas aos adolescentes e pais, no contexto domiciliário e com recurso a tecnologias. São ainda apresentadas estratégias focadas no adolescente em contexto clínico e reforçada a influência de suporte externo, através de coachonline. Conclusão: É fundamental investir na formação dos profissionais, sensibilizando-os para a implementação de estratégias não farmacológicas no alívio da dor crónica no adolescente, assim como a necessidade de adequação das estratégias às novas tecnologias
- Desenvolvimento de competências do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica: prevenção de lesões acidentais no domicílio, em crianças dos 0 aos 5 anosPublication . Alves, Celina Ferreira; Fernandes, Rita; Silva, SofiaO presente relatório surge no âmbito do Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica da Escola Superior de Saúde de Santa Maria, tendo como objetivo central apresentar o percurso realizado no âmbito do desenvolvimento e aquisição de competências para a obtenção do grau de Mestre e título de Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica. No primeiro capítulo, recorre-se a uma metodologia crítico-reflexiva fundamentada na evidência, onde se faz a apresentação, organização e reflexão das atividades realizadas durante os estágios e que permitiram o desenvolvimento e a aquisição das competências comuns e específicas do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica. Para além de todas as competências do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica desenvolvidas, observou-se no decorrer dos estágios a necessidade de intervir quer na capacitação dos pais para lidar com situações emergentes, quer na prevenção de acidentes. Assim, aprofunda-se uma área de atuação dos mesmos Enfermeiros Especialistas, considerando que as lesões acidentais nas crianças se assumem como um verdadeiro problema de saúde pública, devido à gravidade associada, acarretando custos significativos ao nível da saúde e bem-estar das crianças, jovens e das suas famílias. Apesar da sua incidência ter diminuído consideravelmente ao longo dos anos devido a um esforço consertado no caminho da sua prevenção, esta continua a ser uma área que necessita de uma atenção e intervenção especializada. Nesse sentido, assumiu-se como um tema fulcral e aprofundado na realização de uma Revisão Integrativa da Literatura, apresentada no segundo capítulo, de forma a identificar quais as intervenções do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica na prevenção de lesões acidentais no domicílio em crianças dos 0 aos 5 anos de idade. As bases de dados utilizadas foram a MEDLINE Complete, CINAHL Complete, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive e Cochrane Database of Systematic Reviews, através de termos MESH com recurso ao modelo PICO. Dos 390 artigos obtidos foram selecionados 22 segundo os critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. Os resultados demonstraram que as principais intervenções incluem ações educacionais junto dos pais e outros cuidadores significativos relativos à segurança em casa, nos comportamentos de risco de lesão e também sobre supervisão parental; à intervenção junto das próprias crianças através de sessões de educação com recurso a alguns instrumentos específicos, como é o caso dos livros de histórias; ao desenvolvimento de tecnologias, especialmente aplicações para smartphones, com o objetivo de prevenir lesões não intencionais e capacitar os pais no que concerne à supervisão de crianças, assim como, serviços de mensagens de texto e voz com esse fim. Com base nestes resultados apresenta-se uma proposta de intervenção que permita aumentar o conhecimento e capacitação na prevenção de lesões acidentais, através do recurso a tecnologias e visitas domiciliárias para permitir o levantamento de situações de risco das famílias. Ficou bem patente a importância que o Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica tem na capacitação dos pais em diversos domínios da parentalidade, quer em âmbito hospitalar, quer no âmbito dos cuidados de saúde primários, com destaque na promoção de segurança infantil e na prevenção de acidentes que ocorrem no domicílio, através de intervenções adequadas em cooperação com as famílias, as próprias crianças/jovens e outros profissionais de saúde.
- Identificação e referenciação da criança em situação de risco: Intervenções do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátricaPublication . Pastor, Marisa; Marques, Goreti; Silva, Sofia; Fernandes, Rita; Barcelos, OlíviaIntrodução: Os maus-tratos a crianças/jovens constituem um problema de saúde pública com repercussões físicas e psicológicas, pelo que é fundamental sensibilizar e capacitar os enfermeiros para atuarem na sua deteção precoce, sinalização e prevenção. Objetivo: Identificar a produção científica relativa à temática da criança em situação de risco. Metodologia: Revisão integrativa da literatura efetuada nas bases de dados: CINAHL Complete; MEDLINE Complete; Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive e MedicLatina, disponíveis no motor de busca EBSCO, publicados entre 2012 e 2022. A seleção e análise de relevância dos artigos foi efetuada pelos revisores de forma independente. Resultados: Dos 243 artigos iniciais foram selecionados 13 artigos, segundo critérios previamente definidos. Identificou-se a necessidade de promoção de conhecimento relativo às tipologias dos maus-tratos a crianças/jovens, sendo esta a lacuna para uma correta referenciação. É ainda fundamental, identificar como se deve proceder ao encaminhamento, bem como a legislação em vigor sobre esta temática. Conclusão: O conhecimento relativo a esta temática e às barreiras à sua referenciação pelos profissionais de saúde é imprescindível para a correta intervenção do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica
- Estratégias para a humanização dos cuidados à criança: intervenção do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátricaPublication . Tomás, Sara; Silva, Sofia; Marques, Goreti; Fernandes, Rita; Barcelos, OlíviaIntrodução: A hospitalização confere vulnerabilidade à criança e família, desencadeando sentimentos como medo e insegurança. Ambos são colocados num ambiente desconhecido com novas rotinas. Perante esta problemática, o Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica deve procurar intervir humanizando os seus cuidados, minimizando o impacto da hospitalização. Objetivos: Identificar produção científica relativa às estratégias de humanização em Enfermagem em contexto pediátrico. Metodologia: Revisão Integrativa da Literatura efetuada nas bases de dados: CINAHL Complete; MEDLINE Complete; Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive; Cochrane Central Register of Controlled Trials e MedicLatina, disponíveis no motor de busca EBSCO, publicados entre 2012 e 2022. A seleção e análise de relevância dos artigos foi efetuada pelos revisores de forma independente. Resultados: Dos 240 artigos iniciais foram selecionados 16 artigos, segundo critérios previamente definidos. A maioria dos estudos referem a ludoterapia como uma das intervenções que deve ser utilizada pelo EESIP na humanização dos cuidados. O cuidado centrado na família, e a humanização das estrutura e ambientes organizacionais, são outras das intervenções mencionadas. Conclusão: Esta pesquisa evidencia as intervenções que contribuem para a humanização dos cuidados de forma a melhorar a qualidade dos cuidados e potenciar um crescimento e desenvolvimento saudáveis das crianças. Será importante, para isso, promover a formação dos profissionais, assumir a ludoterapia como fator preponderante, adequar estruturas e ambientes a cada etapa de desenvolvimento, sendo estes cuidados centrados nas famílias
- Outcome neurológico: Construção de um guia de orientação de boas práticas de cuidados de enfermagem à pessoa em situação crítica com status neurológico comprometidoPublication . Barreto, Licínia; Barreto, Otília; Santos, M LuísaIntrodução:O outcomeneurológico do doente neurocríticoestá associado a cuidados de enfermagem prestados durante o seu período crítico em cuidados intensivos, pelo que os enfermeiros devem nortear a sua atuação profissional em práticas recomendadas.Sendo fundamental que os enfermeiros que prestam cuidados à pessoa em situação crítica com status neurológico comprometido, tenham conhecimento e adotem intervenções preventivas da hipertensão intracraniana e promotoras de perfusão cerebral, entre outras, advogamos que um guia orientador de boas práticas se mostre pertinente à qualidade dos cuidados e ao melhor outcomedo doente.Objetivo:Elaborar um guia de boas práticas a fim de uniformizar os cuidados de enfermagem prestados à pessoa em situação crítica com status neurológico comprometido.Metodologia:Procedeu-se à construção dum guia orientador segundo as recomendações da Ordem dos Enfermeiros. Para a otimização e validação em coerência com uma prática baseada na evidência, a pertinência do guia orientador em contexto de Serviço de Urgência, Bloco operatório e Serviço de Medicina Intensiva foi avaliado num painel de Delphi construído para o efeito.Conclusão:Os resultados revelaram que o guia orientador de boas práticas, é muito pertinente e um referencial teórico, para os cuidados à pessoa em situação crítica com status neurológico comprometido. A sistematização da intervenção baseada na evidência científica, mostra-se com potencial para a qualidade dos cuidados e o melhor outcomeneurológico da pessoa em situação neurocítica
- A relação entre a atidade física e a qualidade de vida: Revisão de estado da artePublication . Freitas, Válter; Gouveia, Elvio Rubio; Gouveia, B.R.O incumprimento das recomendações gerais para atividade física acarreta um grande impacto na qualidade de vida. Os Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação, estão sujeitos às vulnerabilidades dos clientes, carga emocional e física, e podem ser, mais facilmente, influenciados pelas frustrações e desejos face à sua condição de saúde. Este artigo teve como objetivos descrever as relações entre o nível de atividade física e qualidade de vida entre os grupos etários e profissionais, tido que do nosso conhecimento não existem estudos que explorem a relação entre estas variáveis neste grupo de profissionais. Foi realizada uma revisão de literatura através de uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrónicas EBSCO HOST, PubMed, e SciELO, que contemplavam a relação entre as varáveis em estudo, no período de pesquisa, compreendido entre1 de abril e 26 de julho de 2019. Foram identificados e incluídos 16 artigos na análise qualitativa. Nos estudos analisados, os fisicamente ativos estavam associados a níveis superiores de qualidade de vida.
- Satisfação do cliente da Região Autónoma da Madeira alvo de cuidados de enfermagem de reabilitação nos centros de saúdePublication . Freitas, Sónia; Gouveia, B.R.; Jesus, Élvio Henriques De; Bettencourt, MeríciaEnquadramento: A satisfação com os cuidados de saúde prestados à pessoa, é considerada um importante indicador no domínio da qualidade dos cuidados, baseada na perceção e valorização dos cuidados que lhe são prestados, considerando as suas necessidades e expetativas. Como indicador permite monitorizar a qualidade dos serviços de saúde, com repercussões na sua planificação, avaliação e melhoria contínua. Objetivo: Avaliar o nível de satisfação dos clientes da Região Autónoma da Madeira, alvo de cuidados de enfermagem de reabilitação nos centros de saúde do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira. Método: Estudo quantitativo, transversal, exploratório-descritivo. Amostra constituída por 130 clientes adultos da Região Autónoma da Madeira, alvo dos cuidados de enfermagem de reabilitação nos centros de saúde do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira. Nível de satisfação avaliado através da aplicação do formulário de avaliação da Satisfação dos Utentes com os Cuidados de Enfermagem no Centro de Saúde —SUCECS26.Resultados:Dos clientes participantes, 80% são do sexo feminino, 59,2% idosos, 59,2% são casados ou em união de facto, a sua maioria detém o primeiro ciclo de escolaridade (66,2%) e são reformados ou inválidos (63,1%). Os motivos de recurso aos cuidados foram maioritariamente os problemas ortotraumatológicos (62,3%). O seu nível de satisfação global é de 91,33%.Conclusão:O nível de satisfação dos clientes da Região Autónoma da Madeira, alvo dos cuidados de enfermagem de reabilitação nos centros de saúde do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira é elevado. Este estudo constitui um indicador da qualidade dos cuidados prestados
- O suporte básico de vida nas escola do 1.º ciclo lançando uma semente, traçando um futuro: Projeto de intervençãoPublication . Pestana, Nicolay; Abreu, Lara; Bettencourt, Merícia; Pestana, C. B.; Pimenta, NoéliaIntrodução: A paragem cardíaca extra-hospitalar é a terceira principal causa de morte em países industrializados. Em Portugal, em apenas 18,5% das situações são iniciadas manobras de reanimação. Várias entidades defendem a disseminação dos conhecimentos sobre Suporte Básico de Vida (SBV), incluindo a sua inclusão nos currículos escolares. Objetivo geral: Promover a literacia em saúde, na área do SBV às crianças dos sete aos onze anos. Material e Métodos: Utilizámos a metodologia de projeto. A população foi constituída por 82 crianças do 3.º e 4.º ano de escolaridade. Aplicado questionário diagnóstico, replicado no final da intervenção. A intervenção consistiu numa formação com componente teórica e prática. Resultados/Discussão: Da análise das respostas, antes e após a intervenção, destaca-se: questões que abordavam aspetos comuns, como “qual o número a ligar em caso de emergência”, verificou-se pequenas taxas de variação (90% para 100%). Nas questões específicas verificou-se baixas taxas de respostas corretas, que se elevaram após a intervenção, por exemplo “número de compressões a realizar num ciclo de SBV”, passando dos 0% para os 90,8%.Conclusão:Verificou-se variação positiva nas respostas obtidas no questionário final, demonstrando o impacto positivo do projeto na aprendizagem das crianças
- O comprometimento organizacional dos enfermeiros de reabilitação na Região Autónoma da Madeira: Um estudo de caracterizaçãoPublication . Rodrigues, Nélio; Jesus, Élvio Henriques de; Bettencourt, Merícia; Gouveia, B.R.Enquadramento: O Comprometimento Organizacional (CO) tem influência no absentismo, turnover, pontualidade, comportamentos de cidadania e desempenho. Colaboradores comprometidos são determinantes na obtenção de vantagens competitivas e sucesso das organizações. Objetivos: Descrever os níveis de CO dos Enfermeiros de Reabilitação do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, a sua associação com as diversas variáveis de caracterização e a sua correlação com a variável idade. Método: Quantitativo, transversal e descritivo, com recurso à escala de comprometimento organizacional. Resultados: N de 133 e n de 114 enfermeiros de reabilitação. O valor médio do CO global foi de 4,50. A componente afetiva obteve um score de 5,04, a calculativa 4,51 e a normativa 3,95. Revelam maiores níveis de CO os enfermeiros: a exercer funções nas redes regionais de cuidados continuados e serviços hospitalares; género masculino; idades mais avançadas; há mais tempo na instituição; viúvos; licenciados; exercendo, simultaneamente, funções de gestão e prestação de cuidados especializados; com contrato de trabalho em funções públicas; com horário fixo e que não pretendem mudar de serviço. Na componente afetiva foi identificada uma correlação significativa, positiva e fraca, com idades mais avançadas associadas a scores mais elevados (Rho=.0214, n=86, p=.048).Conclusão: Os enfermeiros integrantes da amostra estão em média moderadamente comprometidos com a organização, sendo a componente afetiva a que apresentou valores mais expressivos, seguindo-se a calculativa e a normativa. Futuras pesquisas devem estudar a relação das diversas variáveis de caracterização com os níveis de CO