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- Relação entre alimentação emocional, estratégias de coping e comportamento alimentar em estudantes universitários: será a alimentação emocional um mediador?Publication . Gonçalves, Cláudia Renata Rodrigues; Santos, Teresa; Ferrajão, PauloHábitos alimentares nutricionalmente inadequados e o elevado consumo de açúcar dos portugueses, estão associados a um maior risco para o desenvolvimento de problemas de saúde, tais como um índice de massa corporal (IMC) elevado e doenças crónicas não transmissíveis (DCNT’s), principalmente em jovens adultos. O presente estudo teve como objetivos: 1) perceber a relação entre viver com ou sem familiares, estatuto socioeconómico (ESE) e imagem corporal com o IMC; 2) aprofundar a compreensão sobre a relação entre alimentação emocional, comportamento alimentar e estratégias de coping; e, 3) perceber a relação existente entre estratégias de coping e comportamento alimentar, analisando o papel da alimentação emocional como mediadora desta relação. Esta investigação contou com a participação de 219 estudantes universitários (174 do sexo biológico feminino; 45 do sexo biológico masculino), com média de idades de 21.91 anos (DP = 4.77). Foi elaborado um questionário com dados sociodemográficos e três instrumentos de avaliação psicológica: Questionário de Alimentação Emocional; Questionário Holandês do Comportamento Alimentar e o Questionário de estilos de Coping -Brief Cope. Os resultados do presente estudo demonstraram que não existe influência entre viver com ou sem familiares para os valores de IMC. Por outro lado, verificaram-se associações entre o ESE baixo e uma imagem corporal mais negativa e valores mais elevados de IMC. Verificou-se ainda que níveis mais elevados de coping focado na emoção associam-se a níveis mais elevados de alimentação emocional (raiva/frustração e ansiedade), que, por sua vez, também estão associados a níveis mais elevados de padrões alimentares externos e emocionais. Este estudo permitiu aprofundar o conhecimento entre as variáveis de estratégias de coping, comportamento alimentar e padrões de alimentação emocional nos estudantes universitários, que podem ser indicadores de possíveis linhas futuras de intervenção para ajudar a promover um comportamento alimentar mais saudável nesta população.
- Perceção dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica sobre a Prática Baseada na EvidênciaPublication . Pinto, Ana Catarina PereiraEnquadramento: A prática baseada na evidência (PBE) integra a melhor evidência científica disponível com a experiência clínica individual do profissional, focando as preferências e valores da pessoa, de acordo com os recursos disponíveis. Constitui um pilar essencial ao incremento da eficácia e da segurança nas práticas em saúde, e à promoção da qualidade dos cuidados. Objetivos: Identificar as barreiras à PBE percecionadas pelos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica (EEEMC); descrever as práticas, atitudes e conhecimentos/competências dos EEEMC em relação à PBE. Metodologia: Estudo descritivo, de caráter quantitativo. Recolha de dados através de um formulário digital: I – Questionário de caraterização socioprofissional; II – Questionário de Atitudes e Barreiras face à Prática Baseada na Evidência (QABPBE-26); III – Questionário de Eficácia Clínica e Prática Baseada em Evidências (QECPBE-20), traduzidos e validados para Portugal por Pereira et al. (2015a, b). Amostragem não-probabilística por conveniência, que envolveu EEEMC em funções nos contextos de prática clínica a nível nacional. Análise de dados de acordo com a natureza das variáveis e com recurso ao SPSS versão 24. Resultados: A amostra final foi constituída por 218 EEEMC, que revelam o predomínio de atitudes favoráveis à PBE considerando que a sua implementação trará benefício para o seu desenvolvimento profissional. As barreiras à PBE destacadas foram a falta de incentivos, o défice de apoio por colegas peritos, a falta de formação, a falta de financiamento e de tempo. A dimensão “Atitudes” apresenta a média mais elevada (6,15), seguida dos “Conhecimentos/Habilidades e Competências” (5,09) e das “Práticas” (4,79). Conclusão: Os EEEMC valorizam a PBE, reconhecem os seus benefícios, demonstram conhecimentos e habilidades, contudo a sua implementação prática efetiva continua a ser um desafio. A aplicação de instrumentos de medida que possibilitam a avaliação das dimensões relacionadas com a PBE no contexto do exercício profissional dos EEEMC, permite identificar lacunas, delinear estratégias e planos formativos dirigidos, incrementando a incorporação da evidência na prática destes profissionais de referência.
- Tempo para brincar livre na educação pré-escolar:Publication . Lourenço, Mariana; Brito, RitaO brincar tem tido um papel cada vez mais importante na sociedade, sendo considerado um assunto fulcral e preponderante na área da Educação. Contudo, vários estudos relevaram que as crianças têm cada vez menos tempo de brincadeira livre, principalmente em espaços exteriores. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo compreender e conhecer o tempo de brincadeira livre, em espaços interiores ou exteriores, que as crianças, em grupo ou individualmente, têm em algumas instituições com valência de educação pré-escolar no distrito de Lisboa. Quanto tempo têm as crianças do jardim de infância para brincar de forma livre? Será que as perceções dos educadores de infância sobre o tempo de brincadeira livre das crianças coincidem com os horários de rotina de sala? Deste modo, foi realizado um estudo exploratório, tendo como base o método misto, onde participaram 31 educadores de infância de instituições do ensino público, privado e de solidariedade social (IPSS) do distrito de Lisboa. Os resultados demonstraram que as perceções dos educadores de infância sobre o tempo de brincadeira livre das crianças não coincidem com os horários de rotina de sala. Denotou-se uma discrepância no tempo de brincar das crianças do ensino público em comparação com as crianças das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e do ensino privado. Revelou-se que, a maioria dos momentos de brincadeira livre ocorrem na sala de atividades. Em suma, os resultados da presente investigação sustentam a importância da realização de mais investigações, de forma a consciencializar os profissionais da área sobre esta temática essencial para as crianças