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- A simulação como ferramenta de desenvolvimento de competênciasPublication . Cavaleiro, Sandra Campaniço; Gomes, Catarina; Lopes, Miguel Pereira
- A dança como ferramenta para novas aprendizagens no 1.º cicloPublication . Monteiro, Belinda; Rodrigues, PaulaNeste estudo abordou-se o tema “A Dança como ferramenta para novas aprendizagens”, com o intuito de compreender como a Dança pode ser trabalhada para além da expressão físico-motora e com base em regras estipuladas em sala de aula. A amostra deste estudo foi composta por 26 alunos, 10 raparigas e 16 rapazes, a frequentar uma turma de 1º ano do Ensino Básico. Estes foram avaliados na área de Expressão Física e Motora, nas categorias de: Expressão Corporal, Expressão Facial, Originalidade, Ritmo, em duas fases distintas: Fase inicial e Fase final, de modo a ser observada a evolução individual de cada um dos alunos e de modo a ser feita a distinção da evolução entre o género feminino e masculino. Para comparação dos momentos de avaliação foi usado o teste não-paramétrico de Wilcoxon, tendo os resultados revelado diferenças estatisticamente significativas apenas na Expressão Facial (p=0,001). As crianças revelaram melhores resultados no momento final (1.96± .64) do que no inicial (1.39± .72). Para comparação do fator género em cada momento foi usado o teste não-paramétrico de Mann-Whitney. Os resultados não demonstraram diferenças estatisticamente significativas entre os géneros em nenhum dos parâmetros avaliados. Apesar de os resultados não terem atingido significado estatístico e de uma forma qualitativa, podemos constatar que todos os alunos de modo geral evoluíram. Esta evolução também se deve às atividades realizadas em sala de aula, tendo estas sido cruciais para o empenho e concentração da turma.
- Desenvolvimento de lubrificantes para cadeias transportadoras da indústria alimentar e de bebidasPublication . Julião, Diogo Marques; Veloso, Ana Cristina AraújoAtualmente, assiste-se à constante e intensa tentativa das empresas para melhorar continuamente os seus processos produtivos, nos quais a manutenção é preponderante para a melhoria da fase produtiva. Esta manutenção passa pela lubrificação adequada dos transportadores de garrafas, uma vez que ela assegura a posição vertical das garrafas, ao longo de todas as etapas do processo produtivo, e aumenta o tempo de vida das passadeiras transportadoras. Uma vez consciente do acima exposto, o estágio realizado em colaboração com a empresa Mistolin S.A teve, como objetivo principal, o estudo e desenvolvimento de formulações de lubrificantes para os diferentes tipos de conjuntos passadeira/garrafa existentes nas indústrias alimentar e de bebidas. Foram formulados quatro lubrificantes, para os quais foi realizado um planeamento experimental a fim de se otimizar a composição de cada um dos seus componentes. Os quatro lubrificantes formulados são: à base de sabão (lubrificante (i)); de uma mistura de ácido carboxílico e amina (lubrificante (ii)); de uma mistura de silicone e glicerol (lubrificante (iii) e (iv)). Este último foi formulado de duas formas distintas: um, com uma composição total em peso de matérias-primas de 20% (lubrificante (iii)); o outro, com 80% em peso de matérias-primas (lubrificante (iv)). Os lubrificantes (i) e (ii) foram desenvolvidos para aplicação nas passadeiras dos transportadores, após diluição, e para o conjunto aço inox/vidro. Os lubrificantes (iii) e (iv) foram desenvolvidos para aplicação direta nas passadeiras dos transportadores e para os conjuntos acetal/PET, acetal/tetra pack e acetal/cartão. Para o desenho experimental definiu-se, como variáveis independentes, a viscosidade, densidade, pH, CQO, azoto total e coeficiente de atrito. Para o lubrificante (i) os valores de viscosidade situaram-se entre 5,00 e 26260,00 centipoises, densidade entre 0,990 e 1,100 g/ml, pH entre 11,00 e 12,50, CQO entre 153,000 e 204,000 g O2/L, azoto total entre 1,100 e 33,500 g N2/L e coeficiente de atrito entre 0,118 e 0,138. Para o lubrificante (ii) os valores de viscosidade situam-se entre 65,00 e 7880,00 centipoises, densidade entre 0,950 e 1,004 g/ml, pH entre 4,05 e 10,39, CQO entre 427,00 e 493,689 gO2/L, azoto total entre 3,178 e 16,003 g N2/L e coeficiente de atrito entre 0,135 e 0,161. Para o lubrificante (iii) os valores de viscosidade situaram-se entre 2,70 e 3,20 centipoises, densidade entre 0,999 e 1,034 g/ml, pH entre 4,05 e 5,72, CQO entre 150,262 e 202,322 g O2/L, coeficiente de atrito entre 0,098 e 0,115 e ângulo de contacto entre 56,20° e 71,40°. Para o lubrificante (iv) os valores de viscosidade situaram-se entre 9,51 e 36,28 centipoises, densidade entre 1,096 e 1,177 g/ml, pH entre 5,24 e 5,79, CQO entre 755,509 e 1049,396 g O2/L, coeficiente de atrito entre 0,093 e 0,103 e ângulo de contacto entre 53,80° e 73,90°. Das quatro formulações, apenas as misturas do lubrificante (i) se mantiveram estáveis durante os 81 dias de análise. O lubrificante (ii) não se apresentou estável, no entanto, os resultados apontam que a neutralização prévia da amina parece permitir obter misturas estáveis. Para o lubrificante (iv), obteve-se uma mistura cristalina e estável com uma composição em peso de silicone, glicerol e água de 29,99%, 50,02% e 20.00%, respetivamente. Por outro lado, para as misturas do lubrificante (iii) não se obteve nenhuma mistura estável, mesmo após a adição de cumeno para potenciar esse efeito. A falta de estabilidade de três dos lubrificantes formulados levou a que apenas para o lubrificante (i) se usasse o desenho experimental para otimizar a sua composição. Para estudar as respostas dos parâmetros físico-químicos face a variações na composição das substâncias ativas foram estabelecidos modelos, sendo que apenas foi possível estabelecer modelos satisfatório para 3 das propriedades das misturas do lubrificante estudado: viscosidade aparente, pH e concentração de azoto total (R2 1). Através destes modelos estabelecidos procedeu-se à otimização da composição do lubrificante (i), tendo em conta que, - {na < 100 cP ^ 11 < pH < 12,5 ^ [N2] < 32 g/L}, originando 3 soluções possíveis. A validação experimental foi feita para a mistura de composição em peso de 15,90% de oleato de potássio, 2,91% de monoetanolamina e 1,23% de MGDA. A viscosidade, densidade, pH, CQO, azoto total e coeficiente de atrito previstos pelo modelo e medidos para validação do modelo para esta mistura foram os seguintes: 40,80 e 89,80 centipoises; 0,997 e 1,016 g/ml; 12,40 e 11,44; 184,000 e 182,360 gO2/L; 10,600 e 2,430 gN2/L; 0,122 e 0,122, respetivamente. Conclui-se que o desenho experimental efetuado permitiu encontrar duas formulações de lubrificantes, uma à base de sabão e outra de silicone e glicerol, que se mostraram bastantes promissoras e poderão ser um ponto de partida para a Mistolin S.A encetar o desenvolvimento de novos lubrificantes para a indústria alimentar e de bebidas.
- Métodos de monitorização da eficácia do enxaguamento das linhas de engarrafamento das Águas das Caldas de Penacova, S.APublication . Matos, Luís Filipe Santos; Veloso, Ana Cristina AraújoEste trabalho teve como objetivo validar os testes colorimétricos e organoléticos relativamente aos desinfetantes utilizados no processo de desinfeção do circuito de água mineral da Água das Caldas de Penacova, S. A., bem como a validação do plano de controlo de uma torre de refrigeração recentemente instalada. Este estudo visa atingir um melhor controlo da qualidade, tanto para os métodos de desinfeção como para a monitorização da torre de refrigeração. Ao longo do trabalho foram realizadas várias simulações de desinfeção do circuito de água mineral natural a nível laboratorial, de forma a testar várias concentrações para assim tentar otimizar o processo e validar os testes necessários para um arranque de linha. As amostras, resultantes dessas simulações, foram submetidas aos testes colorimétricos e organoléticos de forma a verificar qual o limite de deteção para cada uma delas. Ambos os métodos foram eficazes na deteção dos desinfetantes na água mineral natural. Posteriormente, foram também testados outros métodos para deteção dos desinfetantes, como a medição do pH e da condutividade, que se revelaram pouco eficazes. A torre de refrigeração, uma vez que tinha sido instalada recentemente, não existia um histórico do crescimento de microrganismos, pelo que foi necessário realizar um estudo de forma a ter noção da quantidade de microrganismos nela presentes. Para tal, foi realizado um método de contagem de colónias em que, caso de o número de colónias não fosse contável a olho nu, seria necessário recorrer a diluições, de forma a garantir uma contagem correta. Foi feita uma monitorização ao crescimento dos microrganismos a 22 °C e 37 °C, ao pH e à temperatura. Concluiu-se que o fator de diluição ideal para análise destes parâmetros é de 100.