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- A estrutura turística na náutica de recreio em Portugal: análise, reflexão e contributosPublication . Cabeleira, Nuno Miguel Rodrigues Conceição; Moreira, Fernando João Matos; Reis, João António dosNo território português existem inúmeros recursos mobilizáveis para a prática de atividades náuticas de recreio. Uma necessária estrutura competitiva de mercado impõe-se para a transformação desses recursos em dinâmicas de consumo turístico. Para cumprir a meta da aferição das causas do fraco desempenho da náutica recreativa em Portugal, entrevistaram-se agentes, direta e indiretamente envolvidos a montante e a jusante da oferta turística náutica de recreio. A abordagem é predominantemente geoestratégica económica e politica. Os objetivos da dissertação passam pela compreensão do que falha, se a modelação do mercado a montante ou as restrições de consumo identificadas a jusante. Apesar da existência de muitos planos e regulamentos que gerem os territórios náuticos, verificam-se muitos constrangimentos estranguladores do consumo turístico interno. A educação e a formação para a náutica de recreio, enquanto formas de preparação e estímulos ao consumo interno são insipientes, o que condiciona a alavancagem do consumo externo. É ainda de assinalar a existência de uma grande mistificação e preconceito sob noções elitistas das práticas náuticas. Este facto é ainda mais potenciado por um diminuto poder de compra dos portugueses face aos custos associados. São fatores negativos que imperam sobre as decisões de consumo. Por outro lado, existe um complexo sistema legal e burocrático, difícil de interpretar na teoria e na prática, que condiciona a motivação dos agentes privados e dos particulares. Frequentemente, esse sistema manifesta-se nas relações internas do setor público – entre instituições estatais e conexas – sendo depois em conformidade refletidas no privado. A ambos os setores falta cooperação e sinergia, sob pena de continuarem a trabalhar o mesmo mercado com velocidades e abordagens diferentes. A mensagem passada pelas esferas governativas de que o recurso Mar é a via para a recuperação e a competitividade da economia portuguesas não é suficiente. Portugal deve adotar um novo posicionamento estratégico. Existe também pouca massa crítica associada à náutica de recreio. Existem falhas na cadeia de valor desde a transformação de matéria-prima, passando pelo fabrico dos equipamentos, até às formas de venda e assistência posterior. A distribuição passa sempre pelas figuras tradicionais de negócio associadas à dualidade das marinas e do contexto balnear. Descredibilizou-se nos últimos 40 anos a história e a cultura marítima portuguesas, o que se reflete também nos parcos hábitos de consumo. Finalmente, falta desenvolver o Marketing e estruturar territórios sob a forma de Estâncias Náuticas assentes em clusters, regionalismos culturais e socioeconómicos. Portugal, de acordo com a investigação realizada, arrisca-se, a divergir dos modelos competitivos de desenvolvimento internacional.
- A cross-linguistic perspective to the study of dysarthria in Parkinson’s diseasePublication . Pinto, Serge; Chan, Angel; Guimarães, Isabel; Rothe-Neves, Rui; Sadat, JasminCross-linguistic studies aim at determining the similarities and differences in speech production by uncovering linguistic adaptations to specific constraints and environments. In the field of motor speech disorders, such a crosslanguage approach could be of great interest to understand not only the deficits of speech production that are induced by the pathology, but also the difficulties that are induced by the linguistic constraints specific to the patients’ language. From a more clinical point of view, cross-linguistic studies should specifically focus on the relationship between speech disorders and speech intelligibility. The aim of this opinion article is to identify the currently scarce theoretical and clinical avenues for cross-linguistic studies of dysarthria in Parkinson’s disease, and to establish guidelines that would lead future research in this direction. In turn, the practical and behavioral management of dysarthria in Parkinson’s disease has so far only focused on the ‘universal’ dimensions of speech production and feedback (e.g., treatment of loudness and dysprosody). Such approaches could benefit immensely from proper recommendations that would be more ‘language-driven’ and individually adapted to the patients’ language environment. An additional factor to consider for a better understanding and treatment of dysarthria in PD is the role of adjustment and cultural identity.
