Browsing by Issue Date, starting with "2017-02-15"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Ir para o lar: "escolha" ou necessidade de tornar o possível desejável?Publication . Lima, Vânia Filipa Carvalho Ribeiro; Gros, Marielle ChristineA partir de um estudo qualitativo dos trajectos de vida de um grupo de idosos internados em lar, uma região que conserva fortes traços de ruralidade (Penafiel), procura-se desenvolver uma reflexão sobre a transformação dos modos de solidariedade no seio da família e da sociedade e ampliar a compreensão do potencial choque que pode representar o internamento em lar, despertando nos idosos conflitos entre disposições para crer e disposição para agir. Depois de apresentar as principais mudanças societais que, em Portugal como noutros contextos europeus, estão na base das transformações do sistema de gestão da velhice, explicitam-se as referências teóricas de que nos socorremos para captar as disposições dos idosos a respeito do seu próprio envelhecimento e apresentamos os resultados da análise de conteúdo a que submetermos as informações recolhidas nas entrevistas. Para concluir, esboçamos algumas das implicações deste trabalho compreensivo para a intervenção social, partindo do pressuposto que o gerontólogo social é um profissional que procura investir a teoria na realização de diagnósticos dos problemas que enfrenta na prática e na procura de vias para construir contextos sociais mais compatíveis com o “bem envelhecer”.
- Os animais de estimação na promoção do envelhecimento saudável em indivíduos em tratamento por consumo de substâncias psicoactivasPublication . Rocha, Mónica Isabel da Silva; Abreu, MargaridaO envelhecimento é um processo vivenciado pelo ser humano desde o nascimento até à sua morte. Sendo um processo comum a praticamente todos os seres vivos, os consumidores de substâncias psicoativas (SPA) veem-no antecipado de forma acentuada, devido às suas trajetórias de vida. A presença de animais de estimação (AE) tem sido associada à promoção de um envelhecimento saudável e, consequentemente, à melhoria da qualidade de vida dos seus donos. Assim, este estudo tem como objetivo geral compreender os contributos dos AE na promoção do envelhecimento saudável em indivíduos em tratamento por consumo de SPA. Nesta investigação optamos por um estudo de natureza qualitativa, exploratório e transversal. Aceitaram participar dezassete indivíduos em tratamento num CRI que tem como área territorial de abrangência vários concelhos do distrito Porto e do distrito de Aveiro. Como técnica de colheita de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada, posteriormente os dados foram analisados através da análise de conteúdo preconizada por Bardin. Os resultados mostram que 65% dos participantes são do sexo masculino; com uma média de idades de 50,6 anos (DP ±4,51); a maioria (88%) não tem um(a) companheiro/a; 47% não completaram o ensino básico; 65% encontram-se desempregados. Quanto à primeira SPA ilícita consumida na vida, predomina o consumo de canábis e seus derivados, 82% dos participantes. Relativamente à SPA ilícita que consumiam quando iniciaram tratamento, os 17 participantes consumiam heroína. Em termos de tratamento, 47% dos participantes estão em programa de Metadona. A maioria dos participantes (82%) é portador de doenças infeciosas e parasitárias; seguido de perturbações mentais e do comportamento (41%); de doenças do aparelho circulatório (29%) e de doenças do aparelho respiratório (24%). Na dimensão Relação com Animais de Estimação ao Longo da Vida emergiram duas categorias: Posse de AE e AE anteriores. Na primeira, constatou-se a existência de duas subcategorias: Sempre e Depois de casar; na segunda, três: Cão, Gatos e Outros. Na dimensão Animal de Estimação Atual emergiram duas categorias: Espécie e Tempo que têm AE. Na primeira, constatou-se a existência de duas subcategorias: Cão e Gato; na segunda, três: Menos de 1 ano, 1 a 5 xii anos e Mais de 5 anos. Na dimensão Contextos em que surge o AE atual emergiram cinco categorias: Adotados, Oferecidos por amigos, Filhos de AE anteriores, Fase significativa e Outros. A dimensão Benefícios em Ter Animal de Estimação deu origem a quatro categorias: Benefícios físicos; Benefícios mentais; Benefícios emocionais e Benefícios sociais. Na primeira categoria emergiram as seguintes subcategorias: Promoção de atividade física e mobilidade; Desenvolvimento da linguagem e Redução da dor; na segunda categoria, as subcategorias: Promoção de mudanças positivas no autoconceito e comportamento; Promoção de vivências como o nascimento, a morte e o cuidar; Brincar; Promoção de saúde mental; na terceira categoria, as subcategorias: Estabelecimento de ligações emocionais; Promoção de estados emocionais positivos e prevenção de estados emocionais negativos; Expressão de sentimentos e emoções; Receção de sentimentos e emoções e Redução da solidão e na quarta categoria, as subcategorias: Entretenimento e diversão; Aumentar o círculo social, o convívio e combater o isolamento social; Promoção de valores e Rotinas. Mas possuir um animal de estimação não apresenta apenas benefícios, também se assumem responsabilidades. A dimensão Responsabilidade permite identificar as seguintes categorias: Saúde e higiene (94%); Morte ou perda (88%); Alimentação (88%); Económicas (82%); Passear (29%); Retaguarda (29%) e Outras (35%). Finalmente, Em relação à dimensão Ter ou Não Ter Animal de Estimação no Futuro, emergiram três categorias: Quer continuar a ter (76%); Não quer continuar a ter (18%) e Sem opinião (6%). O conceito de envelhecimento saudável pressupõe baixo risco de incapacidades funcionais relacionadas com as doenças;um excelente funcionamento mental e físico e envolvimento ativo com a vida. Assim, os AE são um importante elemento de promoção de envelhecimento saudável junto de um grupo vulnerável como é o dos consumidores de SPA, apresentando-se como uma alternativa às respostas convencionais proporcionadas pelos sistemas de saúde e social.
- Search for top quark decays via Higgs-boson-mediated flavor-changing neutral currents in pp collisions at $ \sqrt{s}=8 $ TeVPublication . CMS collaboration (2257 authors); Calpas, Betty; Nayak, Aruna; Bargassa, Pedrame; Beirão Da Cruz E Silva, Cristóvão; Di Francesco, Agostino; Faccioli, Pietro; Ferreira Parracho, Pedro Guilherme; Gallinaro, Michele; Hollar, Jonathan; Leonardo, Nuno; Lloret Iglesias, Lara; Rodrigues Antunes, Joao; Seixas, Joao; Toldaiev, Oleksii; Vadruccio, Daniele; Varela, Joao; Vischia, Pietro; David Tinoco Mendes, Andre; Silva, Pedro; Musella, Pasquale; Pela, JoaoA search is performed for Higgs-boson-mediated flavor-changing neutral currents in the decays of top quarks. The search is based on proton-proton collision data corresponding to an integrated luminosity of 19.7 inverse-femtobarns at a center-of-mass energy of 8 TeV collected with the CMS detector at the LHC. Events in which a top quark pair is produced with one top quark decaying into a charm or up quark and a Higgs boson (H), and the other top quark decaying into a bottom quark and a W boson are selected. The Higgs boson in these events is assumed to subsequently decay into either dibosons or difermions. No significant excess is observed above the expected standard model background, and an upper limit at the 95% confidence level is set on the branching fraction B(t -> Hc) of 0.40% and B(t -> Hu) of 0.55%, where the expected upper limits are 0.43% and 0.40\%, respectively. These results correspond to upper limits on the square of the flavor-changing Higgs boson Yukawa couplings $|\lambda^{H}_{tu}|^2$ < 6.9E-3 and $|\lambda^{H}_{tu}|^2$ < 9.8 x 10$^{-3}$.