AM - CM - ECCA - Comunicações a Conferências Nacionais e Internacionais
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- D. Miguel Pereira Forjaz (1769-1827)Publication . Borges, João VieiraA Academia Militar é, em todas as Nações, reserva de Tradição, de História, de valores e duma Estética Militar cujo carisma emociona os cidadãos e marca profundamente os Cadetes. Portugal tem na sua AM o orgulho natural duma Nação secularmente sábia, na defesa da sua liberdade e independência e na formação intelectual das gerações portuguesas. O Exº General Alexandre Correia Leal, ilustre Comandante da Escola do Exército, propôs no ano de 1953, ao douto Conselho Escolar, que fosse adoptado para cada curso de entrada um patrono, figura simbólica e expressiva da nossa História, que servisse de guia e de rumo aos alunos desse curso. A ideia mereceu a mais calorosa aprovação tendo sido escolhido como Patrono do curso de entrada de 1953, "VIRIATO, Capitão da Lusitânia", e sido elaborado um folheto alusivo pelo então Ten Cor Alfredo Pereira da Conceição. Desde então e durante os últimos 40 anos, vários foram os Patronos dos diversos cursos, como D. Pedro I, D. Duarte, D. Cristóvão da Gama, António da Silveira e outros, todos eles "Primeiros entre os Primeiros" que serviram de modelo espiritual, pelas suas virtudes e qualidades aos diversos cursos de entrada. Cadete do curso de entrada na AM de 1993-1994! Esperamos que a descrição que a seguir vais ler, entre profundamente no teu espírito, faça vibrar a tua emoção, fortalecer os teus sentimentos e florescer a tua vocação militar, como exemplo dado sem tréguas por D. MIGUEL PEREIRA FORJAZ. E, se assim for, o século XXI, poderá ver-te nos mais altos cargos da nação, capaz de repetir os mesmos lances de heroísmo, decisão e capacidade organizativa, demonstrados pelo teu Patrono e que contribuíram para fazer a grandeza deste país. De D. MIGUEL PEREIRA FORJAZ, pouco se sabia e pouco continuaremos a saber, apesar da grandeza da sua obra como militar e homem de estado. Este trabalho, inicialmente de compilação mas transformado pela inexistência de qualquer estudo anterior, em trabalho de investigação, encheu-nos de honra e satisfação (pela descoberta de novas verdades!) e contou com o apoio de várias entidades/personalidades (vidé agradecimentos), que, em parte, compensaram as limitações de tempo e de "conhecimento" do autor. Esperamos que se torne na "Semente" que algum de vós ou qualquer outro historiador, fará germinar, no sentido de dar continuidade ao estudo de tão ilustre figura da nossa História, a bem da verdade histórica, a bem de PORTUGAL!
- Subsídios para o Portugal militar do Amistício ao tratado de paz de VersalhesPublication . Borges, João VieiraTransmitir uma visão do Portugal Militar no pós Grande Guerra (GG), entre o Armistício, a II de Novembro de 1918, e a assinatura do Tratado de Paz de Versalhes, a 28 de Junho de 1919, constitui o objectivo a que nos propomos, desiderato ainda mais aliciante, pelo facto da maioria dos historiadores desenvolver essencialmente o antes e o durante a GG, quer em termos cronológicos, quer em termos políticos, económicos e sociais. Este período de cerca de sete meses, engloba acontecimentos políticos, económicos e sociais de tal modo importantes e consequentes, como o assassinato de Sidónio Pais, a "Monarquia do Norte", a restauração da Velha República, acontecimentos que no seu conjunto dificultam a separação do campo "militar", demasiado transversal na sua intervenção na sociedade da época. Daí a abordagem dos subsídios, na certeza de que mesmo com o apoio de uma bibliografia vasta e rigorosa que inclui, entre outros não menos ilustres, José Medeiros Ferreira, António José Telo, Nuno Severiano Teixeira, Maria Carrilho, Soares Martinez, Ferreira Martins e Luís Fraga, levantaremos o véu de alguns novos espaços para pesquisa, sobretudo ao nível da história militar. A metodologia de análise inclui, uma primeira pane, com um resumido enquadramento geral da "Construção da Nova Ordem Internacional", moldada durante os cerca de sete meses em estudo, uma segunda parte, muito genérica sobre "Portugal na Conferência da Paz" e uma terceira parte nuclear, dedicada ao "Portugal Militar", com subsídios relativos a diferentes áreas, que vão desde a "dignidade na repatriação e o prestigio nos desfiles da vitória" aos "ensinamentos da guerra". Comecemos então pela caracterização da Ordem Internacional desse período, pelos interesses em jogo colocados pelas principais potências, e pelos ganhos e perdas de todos os actores, mais ou menos intervenientes na Guerra, onde Portugal teve o seu espaço entre os vencedores.
- A Batalha de Almanza : O sangue da afirmação de PortugalPublication . Borges, João VieiraA 25 de Abril de 1707, um exército Aliado de cerca de 16.000 homens, sob o comando do 2º marquês das Minas e do conde de Galway foi derrotado em Almansa, no âmbito da Guerra da Sucessão de Espanha (GSE), por um exército com cerca de 25.400 homens sob o comando do duque de Berwick, designado Exército das Duas Coroas. Depois de um sucesso grandioso para os aliados, com a conquista de Madrid a 28 de Junho de 1706 ainda com D. Pedro 11 no trono de Portugal, D. João V iniciava o seu reinado com uma derrota militar que, para muitos analistas, teria sido decisiva para o desenrolar da GSE, pelo menos no que respeita às repercussões no teatro de operações da Península Ibérica. A análise que se segue inclui a participação de Portugal na GSE e uma descrição pormenorizada da batalha. Faremos, posteriormente, uma outra análise da batalha de Almansa no âmbito da GSE, à luz dos princípios da guerra, sem esquecermos os factores de degradação e as consequências políticas, económicas e militares da mesma contenda. Terminaremos, adiante, com algumas mensagens em jeito de considerações finais. Aprendemos com os nossos mestres que se devem tirar lições da História e aprender com a experiência de todas as gerações, mesmo (ou, sobretudo) quando sofremos as mais pesadas derrotas. Apesar desta batalha ter constituído um marco no desenrolar da GSE na Península Ibérica (sobejamente negativo para as hostes portuguesas e aliadas), muitos outros marcos determinariam o resultado final da guerra. No entanto, e na linha da análise escrita por Carlos Selvagem, não podemos deixar de destacar que o sangue derramado pelos portugueses nesta batalha e neste conflito, contribuiu de modo muito significativo para a afirmação de Portugal no concerto das nações da Europa, poucos anos depois de se ter tornado independente da vizinha Espanha. Da bibliografia histórica destacaríamos as fontes primárias que nos foram facultadas pelo Arquivo Histórico Militar, em especial o Diário Bélico, de Frei Domingos da Conceição e duas cartas do marquês das Minas dirigidas ao secretário de Estado, Diogo de Mendonça Corte-Real. Gostaríamos de agradecer o apoio que nos foi dado na revisão pelo Mestre Eurico Dias e pelo Dr. Pedro de Avillez e, sobretudo, o grande incentivo e colaboração que nos foram dados pelo Coronel Carlos Gomes Bessa (da CPHM), que inclusivamente nos cedeu um texto inédito da sua autoria, com o título Ocorrências militares no reinado de D. João V, em que aborda, com muito rigor e sentido crítico, a referida batalha de Almansa.
- Portugal militar no início do século XIXPublication . Borges, João VieiraComo comandante do Regimento de Artilharia Antiaérea nº 1, que ocupa as instalações do Palacete da Arcada em Queluz, mandado construir por D. João VI, é com redobrada satisfação que abordo o Portugal Militar no início do Século XIX, afinal o período em que o primeiro dos meus antecessores se debatia com os problemas inerentes à instalação de uma Guarda Real de Infantaria e Cavalaria que protegesse a família Real, que tinha o Palácio de Queluz como residência oficial desde o incêndio na barraca real da Ajuda. O período que vou de seguida analisar em termos do Portugal Militar no início do século XIX, vai desde a Guerra do Rossilhão, como símbolo da nova guerra revolucionária, até à partida de uma armada com 15 000 portugueses para o Brasil, na sequência da primeira invasão francesa. (...) Vejamos então de que modo o Portugal militar no início do século XIX condicionou ou foi condicionado pela estratégia nacional.
- A Estratégia da CoesãoPublication . Pires, Nuno Lemos
- Marechal Manuel de Oliveira Gomes da Costa (1863 – 1929)Publication . Silva, António Rodrigues Borges daA Academia Militar designou como Patrono dos cursos de entrada no ano letivo 2019-2020 o Marechal Gomes da Costa. No dizer de Joaquim Veríssimo Serrão, «um valoroso cabo-de-guerra, que fora companheiro de Mouzinho nas campanhas de pacificação de Moçambique e que servira em altas missões no Estado da Índia, em Angola e São Tomé e Príncipe. Durante a I Guerra Mundial cobrira-se de glória no teatro de operações de França, como comandante da 1ª Divisão Portuguesa, tendo ali ganho o grande oficialato da Ordem da Torre e Espada. Conhecido pela sua bravura, era um militar de grande pundonor e que muitos consideravam um símbolo das virtudes castrenses». Gomes da Costa foi o 10º Presidente da República Portuguesa e o segundo da Ditadura Nacional.