Browsing by Author "Tanganho, Rute Isabel Delgado"
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- Processo de transição de crianças com desenvolvimento atípico da Educação Pré-Escolar para o 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Tanganho, Rute Isabel Delgado; Mendes, ElisabeteRespeitar e entender a diversidade de forma a melhorar o processo de ensino e aprendizagem, é fundamental. Os profissionais devem estar despertos para as características individuais de cada criança. Quando se fala de crianças com Desenvolvimento Atípico, o papel de todos os envolvidos no processo de transição é preponderante. A mudança entre ciclos acarreta receios e angústias que só poderão ser minimizados se existir um trabalho prévio com as crianças e suas famílias. Os profissionais da Equipa Local de Intervenção (ELI), da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI), os educadores e professores e a família devem articular saberes, planificar e saber ‘trabalhar’ em conjunto. A forma como os profissionais pensam sobre a articulação entre ciclos e agem de forma a facilitar esse processo é, também, um fator de extrema importância para a inclusão da criança com Desenvolvimento Atípico. Neste sentido, é fundamental perceber de que forma o processo de transição é realizado, quem deve participar nesse processo, quais as estratégias utilizadas e que cautelas devem ser tidas em conta para que o processo de transição ocorra com sucesso. Para a recolha dessa informação, foi elaborado um questionário, com 20 perguntas abertas, que foi enviado às equipas locais de intervenção precoce a nível nacional. As respostas obtidas vieram de várias zonas do país, nomeadamente: Porto, Braga, Aveiro, Coimbra, Lisboa, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro. Sendo que a maioria dos questionários preenchidos foram das equipas dos Distritos de Portalegre e de Évora. No total foram obtidos 25 questionários. A informação recolhida contribuiu para clarificar a forma como o Processo de Transição é realizado, destacando-se a importância de existirem ligações fortes entre todos os envolvidos neste processo (Educador, Família, Profissionais da ELI e da EMAEI), sendo a falta de meios, sobretudo, de recursos humanos, que segundo os inquiridos implica que este processo de transição, no caso de crianças com Desenvolvimento Atípico, não seja, muitas vezes, realizado com sucesso, ficando por isso, dificultada a devida e esperada inclusão destas crianças no novo contexto educativo.