Browsing by Author "Santos, Maria de Lourdes dos"
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- Perceção dos Riscos na Gestão da Propriedade Agroflorestal na Região do AlentejoPublication . Santos, Maria de Lourdes dos; Póvoa, OrlandaO objetivo desta investigação é saber quais os agentes bióticos/abióticos que podem contribuir para o produtor agroflorestal alterar a composição específica da sua floresta. Assim, recorreu-se a um inquérito, que cumpriu as questões éticas e obteve parecer positivo da CEIP. O questionário incluiu informações: sobre a caracterização do proprietário (idade, sexo, escolaridade, formação profissional). Contém informação sobre a caraterização da propriedade (regime, área total e florestal, principais espécies, localização - distrito e concelho). Engloba informação sobre a gestão de riscos florestais (ocorrência de incêndios, pragas/doenças, espécies invasoras ou outros). Abrange informação sobre: prevenção de riscos florestais – incêndios: gestão de combustíveis junto aos caminhos e métodos utilizados, controlo da vegetação espontânea na floresta e métodos usados, seguro de incêndios florestais, gestão/prevenção de pragas/doenças e métodos utilizados, gestão/prevenção de espécies invasoras e métodos usados, gestão/prevenção de outros riscos florestais. E inclui informação sobre a resposta aos riscos florestais (alterações das espécies e motivos, projeto de mudança). Devido ao COVID-19, realizou-se o Inquérito através do Google Forms, visando o Alentejo, tendose obtido 33 respostas. Após a receção e tratamento dos dados do inquérito verificouse que 54,5% dos proprietários eram do sexo masculino, 45,5% feminino; a média de idades é de 50 - 59 anos. A propriedade agroflorestal média foi de >50ha. Os inquiridos têm como espécies florestais: pinheiro bravo 57,1%, montado de sobreiro 53,6%, eucalipto e pinheiro manso 35,7%, montado misto 28,6%, outras espécies 25% e montado de azinheira 17,9%. Conclui-se que os proprietários têm conhecimento dos riscos florestais, mas não têm influenciado nas suas decisões de gestão florestal; apenas 11,1% tencionam mudar de espécie. Desses 11,1%, a maior parte pensa alterar as espécies florestais por razões económicas, escolhendo espécies mais rentáveis 66,7%. E 33,3% pondera a alteração de espécies florestais por ter sofrido riscos, nomeadamente, “elevada mortalidade de sobreiros”.