Browsing by Author "Russo, Miguel Marques"
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- Collaborative design approach for stroke upper limb rehabilitation using Virtual Reality and Brain Computer InterfacePublication . Russo, Miguel Marques; Pereira, Carla Mendes; Almeida, Ana IsabelIntrodução: A disfunção do membro superior é uma causa comum de incapacidade após Acidente Vascular Cerebral (AVC), deixando 60% dos pacientes com uma mão não-funcional. Intervenções de Interface Cérebro-Computador (ICC) mostraram ser um acréscimo eficaz à reabilitação convencional e podem ser bastante benéficas para pacientes com défice motor severo. No entanto, as intervenções de ICC mostraram muita variabilidade e não existindo ainda princípios orientadores para estas intervenções. Objetivos: Desenvolver princípios orientadores para futuras intervenções de ICC que utilizem realidade virtual para a reabilitação de pacientes com défice motor severo, recolhendo o conhecimento tácito e raciocínio clínico de peritos de reabilitação e também a experiência pessoal de pacientes. Metodologia: Estudo qualitativo com múltiplas perspetivas que utilizou workshops para o desenho colaborativo, baseando-se na revisão da literatura. Foi utilizada análise temática indutiva. Resultados: Foram realizados quatro workshops online síncronos com dez peritos de reabilitação e oito pacientes de AVC. Os dois temas identificados foram “Seleção da tarefa” (incluindo os subtemas: Características da tarefa, Variabilidade da tarefa e Princípios para progressão da tarefa) e “Considerações relacionadas com o paciente” (com os subtemas: Avaliação inicial do utente, Considerações para a configuração e Fatores de personalização). Dentro destes subtemas, vários tópicos foram abordados: simplicidade da tarefa, familiaridade da tarefa, inclusão de pacientes, forma e momento para a progressão, considerações para a representação visual, traços clínicos de cada paciente, entre outros. Conclusão: Algumas recomendações podem ser retiradas deste estudo. A personalização é crucial para a inclusão de pacientes e acomodar as suas características clínicas. A significância, variabilidade e progressão da tarefa são de elevada importância para a atividade cerebral e adesão dos pacientes. Adicionalmente, são preferenciais as tarefas unilaterais e assimétricas. A intervenção deve permitir que os profissionais de saúde personalizem o plano de treino e cada sessão, tendo em consideração a opinião do paciente
