Browsing by Author "Rosa, Patrícia Alexandra da Costa"
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- Presente, mas ausente: influência do clima de presentismo nos níveis de burnout e engagement laboral dos colaboradores, uma análise do papel do sexoPublication . Rosa, Patrícia Alexandra da Costa; Leal, Catarina CorreiaO termo presentismo tem sido cada vez mais objeto de estudo e chamado à atenção de académicos e organizações, por se revelar de grande relevância para a produtividade organizacional. Por sua vez o clima de presentismo, é a perceção coletiva da prática do presentismo na organização. O objetivo do nosso estudo é perceber se o clima de presentismo, quando percecionado pelos colaboradores, impactua diretamente o burnout laboral e também o Engagement laboral. Depois de perceber se estas duas relações entre as variáveis se confirmam, adicionalmente pretendemos com o nosso estudo perceber se o sexo modera as duas relações, i.e., se homens e mulheres apresentam resultados diferentes nessas relações.Foi elaborado um estudo quantitativo, realizado tendo em conta as questões sociodemográficas e as escalas escolhidas para abordar as temáticas já mencionadas, nomeadamente para o clima de presentismo a “Presenteeism climate questionnaire” (PCQ) desenvolvida por Ferreira (2015), para o Burnout a “Maslach Burnout Inventory,- General survey” (MBI-GS) e para o engagement a “Utrecht Work Engagement Scale short version UWES-9 ". Os dados da nossa amostra foram recolhidos através de um questionário online, de forma não probabilística por conveniência, em diferentes organizações. A amostra incluiu trabalhadores do sector privado e publico, trabalhadores por conta própria ou por conta de outrem. Participaram de forma anónima e voluntariamente 400 trabalhadores, dos quais 396 válidos. Da nossa investigação conseguimos concluir que o clima de presentismo está significativa e positivamente relacionado com o burnout, e está significativa e negativamente relacionado com o engagement. Por outro lado, não conseguimos provar que estas duas relações se alteram mediante sexo. Adicionalmente testamos outras relações entre as variáveis da nossa amostra e percebemos que quanto mais os colaboradores percecionam climas de presentismo - que os pressionam para atender ao trabalho – mais elevados os seus níveis de Burnout laboral, o que consecutivamente leva a mais comportamentos de presentismo. Com estas conclusões do nosso estudo podemos afirmar que os climas de presentismo impactuam as organizações, através do Burnout e do Engagement, o que se irá refletir na produtividade e consecutivamente nos resultados organizacionais.