Browsing by Author "Rebelo, Luís Miguel de Azevedo"
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- Barreiras arquitetónicas e autocuidado: um estudo descritivo em clientes alvo de hospitalização domiciliáriaPublication . Rebelo, Luís Miguel de Azevedo; Gouveia, Bruna Raquel Figueira Ornelas de; Ribeiro, Marlene PatríciaTema: As barreiras arquitetónicas podem limitar a mobilidade de qualquer indivíduo, constrangendo a acessibilidade e a independência funcional. Objetivos: Caracterizar os clientes internados numa unidade de hospitalização domiciliária de um hospital do norte de Portugal, descrever o nível de independência funcional dos participantes e as barreiras arquitetónicas das instalações sanitárias na habitação. Material e Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado entre março e junho de 2020. Os instrumentos de colheita de dados incluem um questionário de caracterização; uma grelha de observação, elaborados pela equipa de investigação (baseadas no Decreto-Lei nº 163/2006 de 8 de agosto); e o Índice de Barthel. A análise de dados foi realizada com recurso a estatística descritiva simples. Resultados: A amostra constituída por 21 participantes, maioritariamente do sexo feminino (52,4%), com idade média de 66,9 (±19) anos e independentes no autocuidado (57,1%). A maioria residia em habitação própria (61,9%), cuja casa de banho, tinha banheira (66,7%), acessível sem dificuldade (38,1%), ou base de duche acessível sem dificuldade (19,0%). Contudo, 95,2% não tinham barras de apoio. Em 47,6% e 61,9% dos casos, a sanita e o lavatório, respetivamente, foram considerados acessíveis sem dificuldade. Outros resultados incluíram: espelho não acessível (47,6%); controlos e mecanismos operáveis, com alcance frontal, acessíveis sem dificuldade (61,9%); vãos de porta acessíveis com dificuldade (52,4%) e puxadores acessíveis sem dificuldade (71,4%). As dimensões das casas de banho avaliadas não permitiam a rotação de 360º com cadeira de rodas em 47,6% dos casos. Conclusão: Os resultados revelam comprometimento da acessibilidade nas instalações sanitárias desta amostra, que podem limitar a independência funcional. Salientam-se as competências do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação na capacitação da pessoa com deficiência ou limitação da atividade e na promoção da mobilidade e acessibilidade, identificando as barreiras arquitetónicas e orientando para a sua eliminação.