Browsing by Author "Pinho, Joana Marlene Morais"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Avaliação e intervenção familiar em famílias com membro portador de hipertensão arterial: Projeto de desenvolvimento de competências clínicas especializadas na área de Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde FamiliarPublication . Pinho, Joana Marlene Morais; Figueiredo, Maria HenriquetaFamília, enquanto unidade sistémica, carateriza-se na teia de relações dinâmicas, complexas e contextuais em interação com o meio, destacando-se a sua capacidade auto-organizativa face transições normativas e não normativas decorrentes do ciclo vital. De particular interesse considerou-se a transição não normativa saúde doença vivenciada pelas famílias com membro portador de hipertensão arterial. No âmbito das unidades curriculares Estágio de Natureza Profissional com Relatório – Módulo I e Estágio de Natureza Profissional com Relatório – Módulo II, do Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar da Escola Superior de Enfermagem do Porto, definiram-se objetivos que visavam a consecução das competências definidas para o Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar, nomeadamente: prestar cuidados à família, enquanto unidade de cuidados, e de cada um dos seus membros, ao longo do ciclo vital e aos diferentes níveis de prevenção; e liderar e colaborar nos processos de intervenção no âmbito da Enfermagem de Saúde Familiar. A prestação de cuidados a quatro famílias constituídas por membros idosos portadores de hipertensão arterial em contexto de consulta, foi sustentada no Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar e na Teoria das Transições, possibilitando a interligação entre as etapas do processo de Enfermagem. Os diagnósticos identificados, nomeadamente no âmbito do processo familiar, levaram ao planeamento de intervenções como promover a comunicação expressiva das emoções, sendo que, na sua implementação, foi relevante a mobilização de técnicas de intervenção familiar sistémica, como o reenquadramento, conotação positiva e metáfora. Obtiveram-se ganhos em saúde, destacando-se a identificação das forças que serviram como mote para a resposta a transições, por sua vez, co construídas no contexto da relação terapêutica estabelecida com as famílias como um todo. Na liderança e colaboração, estabeleceram-se parcerias com membros da equipa multidisciplinar, que permitiram fomentar a cultura organizacional de formação, de prática e de investigação; de outras unidades funcionais, que possibilitaram o envolvimento com programas de saúde; e, até, com engenheiras informáticas, que facilitaram a incorporação das tecnologias de informação e comunicação. Salientou-se a eHealth e, sobretudo, mHealht no desenvolvimento da FamiliApp que se perspetiva ser uma tecnologia capaz de melhorar a decisão clínica na prestação de cuidados à família com unidade. A reflexão crítica sobre todas as atividades desenvolvidas permitiu clarificar a sua relação com desenvolvimento das competências, comuns e específicas, tendo, para isso, sido importante adotar os princípios da prática baseada na evidência.