Browsing by Author "Ornelas, Paula"
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- Registo Oncológico na Região Autónoma da Madeira, 2017Publication . Camacho, Carolina; Nunes, Carolina Queiroz; Fraga, Cláudia; Santos, Filipa; Camacho, José; Castro, Leonor; Barradas, Nuno; Serrão, Patrícia; Caldeira, Paula; Ornelas, Paula; Lara, Rubina; Teixeira, Rubina; Camara, Sara; Muller, Sara; Carvalho, TatianaPrefácio O Registo Oncológico Nacional (RON) encontra-se unificado e reorganizado desde o dia 1 de Janeiro de 2018, com a entrada em vigor da nova legislação - Lei n.º 53/2017 Diário da República n.º 135/2017, Série I de 2017-07-14. Previamente à data referida, o registo dos casos de doença oncológica efetuava-se em quatro plataformas principais, de acordo com a área geográfica: ROR-Sul (na qual se inseria o registo da Região Autónoma da Madeira - RAM); ROR-Centro; RORENO e RORA (Açores). Com a nova metodologia e a plataforma única nacional, a RAM assistiu a uma reorganização do seu registo, com um novo grupo de trabalho e uma nova dinâmica. Partindo de recursos humanos experientes e com dedicação de várias décadas a este projeto, conseguimos instruir novos elementos promovendo um registo organizado, atualizado e de qualidade. O grupo do registo oncológico da RAM pretende contribuir para o aumento da atividade científica não assistencial da instituição e da região que representa. A publicação dos dados aferidos e a sua disponibilização permitirão a discussão entre os profissionais de saúde envolvidos no rastreio, na prevenção, no diagnóstico, no tratamento e nos cuidados de suporte ao doente oncológico. A presente publicação tem como objetivo principal proceder ao tratamento estatístico dos dados aferidos da plataforma do RON referente aos novos casos de doença oncológica na RAM, no ano de 2017. A divulgação do padrão de distribuição dos tumores malignos na população madeirense vai possibilitar aumentar o conhecimento sobre as neoplasias mais frequentes, as faixas etárias mais afetadas, as taxas de incidência totais e padronizadas, entre outros aspetos. Só com esse conhecimento se poderá constituir uma base de trabalho entre os profissionais e as instâncias governativas, que visa a melhoria das políticas e da prestação de cuidados de saúde ao doente oncológico da RAM. No futuro próximo, pretende-se que a rede organizativa e a qualidade de registo seja ampliada e de maior abrangência no que se refere às instituições de domínio privado na RAM. O registo oncológico da RAM agradece a todos os profissionais envolvidos no tratamento da doença oncológica que, de forma direta ou indireta, contribuíram para a elaboração deste trabalho, salientando que a qualidade do registo do processo clínico do doente é fulcral para o adequado conhecimento da doença oncológica na região.
- Registo Oncológico na Região, 2018Publication . Camacho, Carolina; Queiroz Nunes, Carolina; Fraga, Cláudia; Santos, Filipa; Camacho, José; Barradas, Nuno; Serrão, Patrícia; Ornelas, Paula; Berenguer, Pedro; Rubina, Lara; Teixeira, Rubina; Câmara, Sara; Muller, SaraIntrodução : Em 2018, foram identificados na RAM 1410 novos casos de doenças oncológicas. Destes, 1159 corresponderam a casos de tumores malignos que foram incluídos na análise estatística principal. A exclusão de carcinomas da pele não melanoma (tipo basocelular, espinocelular, não especificados e outros) realiza-se de modo a ser possível a comparação com outros dados estatísticos nacionais e internacionais. A taxa de incidência bruta de cancro na RAM foi de 455,2/100.000 habitantes. Os cancros mais frequentes na RAM em 2018 foram o cancro da mama, da próstata, do cólon e do recto, da cabeça e pescoço (cavidade oral, faringe, vias aéreas superiores) e do pulmão.Objetivos e Metodologia O presente relatório constitui o segundo volume do Registo Oncológico da RAM, e contém informação sobre a incidência de cancro em 2018, na Região Autónoma da Madeira. Pretende -se que a publicação de dados do registo oncológico tenha uma periodicidade anual. Objetivos: 1. Recolher dos dados inseridos na plataforma do RON (Query), referente a novos casos de Tumores Malignos na RAM no ano de 2018, de forma a estabelecer parâmetros estatísticos legíveis e de fácil interpretação. 2. Aferir dados demográficos da população alvo, caracterização clínica e biológica dos Tumores Malignos, taxas de incidência e dados de sobrevivência populacional. 3. Divulgação dos resultados obtidos a todos os profissionais de saúde da RAM e público em geral, em formato digital ou em livro para consulta. Métodos: Os dados utilizados foram recolhidos através de Query na plataforma nacional do RON, e inclui todos os novos casos diagnosticados na RAM de 01-01-2018 a 31-12-2018. A classificação topográfica e morfológica dos tumores baseou-se na terceira edição da International Classification of Diseases for Oncology (ICD-O-3). As tabelas e gráficos estão organizados segundo a nomenclatura da International Classification of Diseases, 10a edição, 1990 (ICD-10). Foram excluídos da análise principal os carcinomas basocelulares (M8090/3-M8110/3), espinocelulares (M8051/3-M8084/3, M8120/3- M8131/3) e não especificados (M8000/3 e M8010/3) da pele, para permitir a comparação dos dados de incidência com outros registos de cancro internacionais que não recolhem sistematicamente este tipo de dados. Os tumores in situ (M----/2) e MGUS (Gamapatia Monoclonal de Significado Incerto) também foram excluídos da análise principal. Na avaliação de frequências estatísticas é considerada a mediana em detrimento da média por representar uma medida estatística mais robusta com ponto de rutura de 50%, não sendo tão distorcida por valores extremos (ex. idade mediana, tempo de espera mediano, etc.). São apresentadas as taxas de incidência de cancro brutas, especificas para a idade, segundo o sexo, e padronizadas (população Europeia e Mundial). Para o cálculo foi utilizada a estimativa oficial da população residente, fornecidas pelo Direção Regional de Estatística da Madeira. Os resultados foram expressos como taxa anual por 100000 pessoas-ano. Para permitir a comparação de taxas entre populações com diferentes estruturas etárias, as taxas foram padronizadas pelo método direto, com recurso à população padrão mundial e à população padrão europeia.