Browsing by Author "Ornelas, Ilidio"
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- "Número de variantes genética necessárias para melhorar a capacidade preditiva da existência de doença coronária: estudo Genemacor"Publication . Pereira, Andreia; Mendonça, Maria Isabel; Neto, Micaela Rodrigues; Rodrigues, Ricardo; Monteiro, Joel Ponte; Henriques, Eva; Freitas, Sónia; Guerra, Graça; Ornelas, Ilidio; Freitas, Carolina; Pereira, Décio; Reis, Roberto Palma dos
- RISCO PARA DOENÇA CORONÁRIA DE ACORDO COM DECIS DO SCORE GENÉTICO, IDADE E FACTORES DE RISCO CARDIOVASCULAR: ESTUDO POPULACIONAL GENEMACORPublication . Pereira, Andreia; Mendonça, Maria Isabel; Rodrigues, Ricardo; Monteiro, Joel ponte; Neto, Micaela Rodrigues; Freitas, Sónia; Henriques, Eva; Freitas, Ana Isabel; Ornelas, Ilidio; Borges, Sofia; Pereira, Decio; Palma dos Reis, RobertoOs factores de risco cardiovascular, a idade e a prediposição genética interagem na fisiopatogénese da Doença Coronária (DC) Precoce. Pretende-se avaliar a associação dum Score Genético Multiplicativo (SGM) com DC, e estudar a distribuição dos FRCV e a idade de acordo com a informação genética. MÉTODOS: O estudo populacional GENEMACOR inclui 2888 participantes, com idade média de 53,0±7,9 anos, 77,8% do sexo masculino divididos entre 1566 doentes com Doença Coronária documentada por angiografia e 1322 controlos equiparados por grupo etário e sexo. A genotipagem e determinação da frequência alélica do alelo menor nos participantes foram realizadas para 33 variantes genéticas para DC com recurso a primers específicos e com a técnica TaqMan (Applied Biosystems). Foram calculadas as associações com DC de acordo com os decis do score genético multiplicativo (SGM). Foram determinados os respectivos OR e IC. Fez-se uma análise multivariada do SGM e FRCV. RESULTADOS: A mediana do SRG na população foi de 0,36 (0,04-9,29) (5ºdecil). Não se detectaram diferenças quanto à mediana do SGM entre o sexo masculino (0,41 (0,03 – 7,74)) e feminino (0,43 (0,04 – 9,29)), p=0,725 nem nos diferentes grupos etários (p=0,304). O grupo mais jovem apresentou menos FRCV (1.76) do que o grupo mais idoso (2,20, p>0,0001). Os participantes do 1º decil de SGM estavam geneticamente protegidos para DC (OR 0,62 IC 0,439-0,853, p=0.004). Apartir do 6º decil do SGM encontraram-se OR crescentes para DC. Os doentes no 10º decil do SGM apresentaram OR de 2,472 (1,75-3,48) p<0,0001 para DC. Por análise multivariada o SGM foi independente dos factores de risco tradicionais. (OR=1,799 IC 1,524-2,123, p<0,0001). A idade não foi preditor independente para DC no modelo multivariado. CONCLUSÃO: Na nossa população o SGM associou-se com DC de forma crescente passando de protector a risco apartir do 6ºdecil. O SGM foi um preditor independente dos factores de risco cardiovascular e do grupo etário.
- Sinergismo dos polimorfismos do balanço de sódio no risco de aparecimento de hipertensão arterial essencialPublication . Sousa, Ana Célia; Palma dos Reis, Roberto; Pereira, Andreia; Gouveia, Sara; Spinola, Adelaide; Freitas, Ana Isabel; Rodrigues, Mariana; Borges, Sofia; Freitas, Carolina; Ornelas, Ilidio; Pereira, Decio; Mendonça, Maria IsabelIntrodução: Os polimorfismos que interferem no balanço de sódio e água a nível do rim têm sido descritos na literatura como associados ao aumento do risco de Hipertensão arterial essencial (HTE), sendo os polimorfismos da alfa aducina (ADD1 G460W) e o do Canal epitelial do sódio (SNN1 A173G) dos mais estudados. No entanto poucos estudos há, que estudem o sinergismo entre eles no risco de HTE.Objectivos: Com o presente trabalho pretendemos avaliar se existe sinergismo de dois polimorfismos que interferem no balanço de sódio e água no risco de aparecimento de hipertensão arterial.Métodos: Com uma amostra de 1614 indivíduos com idade média de 50,6 ± 8,2, foi efectuado um estudo caso/controlo consoante apresentavam ou não HTE. Obtivemos um grupo de 817 hipertensos e outro de 797 controlos. Todos os indivíduos colheram sangue para exames bioquímicos e genéticos tendo sido avaliados em ambos os grupos, os polimorfismos ADD1 (G460W) e SNN1G (A173G). As variáveis contínuas foram apresentadas pela respetiva média ± DP. Calculamos o odds ratio caso/controlo e respectivos intervalos de confiança a 95% de cada uma das variantes individualmente. Associamos a variante genética da ADD1 (W460W) com a do canal epitelial de sódio SNN1G G173G) e foi calculado o odds ratio e intervalos de confiança a 95% desta associação. A análise dos dados foi feita através da utilização do software estatístico SPSS for Windows versão 19.0. Usamos como limiar de significância o valor de p < 0,05.Resultados: O genótipo W460W da alfa aducina foi mais frequente no grupo dos hipertensos em relação aos controlos (odds ratio 2,50 (IC95% 1,19-5,24; p = 0,016). O genótipo G173G do polimorfismo do canal epitelial do sódio não teve significância estatística entre ambos os grupos (odds ratio 0,98 (IC95% 0,75-1,28; p = 0,882). Quando associamos as duas variantes genéticas e calculamos o risco de ter HTE, obtemos significância estatística e com odds ratio de 6,43 (IC95% 1,45-28,57; p = 0,005). Conclusões: Concluímos que o polimorfismo ADD1 (G460W) é factor de risco de aparecimento de HTE, com significância estatística e o SNN1G (A173G) só por si não se associa ao aparecimento de HTE. Mas quando associamos estes dois polimorfismos o risco de HTE aumenta (OR de 6,4). Estes resultados levam-nos a concluir que a HTE não é explicada de forma simples com um único polimorfismo, já que existem efeitos sinérgicos entre os genes que favorecem o desenvolvimento da mesma