Browsing by Author "Oliveira, George Alberto Garcia de"
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- O emprego do Exército Brasileiro no combate às novas ameaças, com ênfase na luta contra o tráfico de drogasPublication . Oliveira, George Alberto Garcia deOs militares de hoje em dia consideram como tarefas prioritárias de suas forças armadas a defesa do território, a ajuda humanitária e a participação em missões de paz. Não obstante, muitos deles já consideram de fundamental importância a luta contra as chamadas novas ameaças, tais como o terrorismo e o crime organizado, que se materializa, principalmente, no tráfico de drogas. Entende-se que essas novas ameaças passaram a comprometer a própria segurança dos Estados. O Brasil, após 1980, deixou de ser apenas um corredor de exportação e passou a ser, também, um grande consumidor de entorpecentes. Fruto disso, comunidades carentes, principalmente no Rio de Janeiro, foram dominadas por facções criminosas e os índices de violência aumentaram. Dentro desse quadro de violência social, desde o Governo Fernando Henrique Cardoso, o Exército Brasileiro tem sido utilizado em atividades de segurança pública, para combater, dentro outras ameaças, a questão das drogas. No entanto, o uso das Forças Armadas em operações dessa natureza gera muita discussão, não só no Brasil, mas no mundo todo. Assim, vê-se claramente que a problemática do tráfico de drogas no Brasil é uma fonte abundante para a investigação acadêmica. Nesse sentido, o presente artigo tem por objetivo apresentar o emprego do Exército Brasileiro no combate às novas ameaças, com ênfase na luta contra o tráfico de drogas. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram a pesquisa bibliográfica e a análise documental. Os resultados coletados indicam que o emprego do Exército Brasileiro tem sido positivo. O Governo Brasileiro tem procurado adequar o arcabouço jurídico brasileiro para empregar os militares das Forças Armadas. Além disso, o Exército Brasileiro tem procurado adequar o treinamento de suas tropas para a execução de missões do “tipo polícia” e tem procurado intensificar sua presença na faixa de fronteira, principalmente na região amazônica, palco de muitos crimes transfronteiriços.