Browsing by Author "Nogueira, Ricardo Filipe Fernandes"
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- Mobilidade e crescimento urbano em economias emergentes: alternativa – CuritibaPublication . Nogueira, Ricardo Filipe Fernandes; Baganha, Albino Pedro PereiraOs brasileiros são respeitados no mundo inteiro como detentores de “Know-How” privilegiado sobre planeamento, implantação e operação de sistemas de transporte público coletivo por autocarros. Nas áreas de consultoria, construção civil, gestão pública, indústria de autocarros e equipamentos e operação de transporte, conseguiram desenvolver através dos tempos conhecimento e competências para encontrar soluções de mobilidade urbana não só para o Brasil, mas para diversas cidades em redor do mundo. A cidade de Curitiba é pioneira na implantação de uma rede de transportes públicos em canaletas exclusivas com atributos especiais, como embarque em nível, cobrança e controle fora dos veículos, linhas expressas e paradoras; e sistemas de informações aos utentes, o que permitiu o nascimento de uma nova mobilidade de transporte utilizando o autocarro, que se alastrou por diversas cidades do mundo. Hoje mais de 80 cidades em todos os continentes já operam o sistema Bus Rapid Transit (BRT), e centenas de projetos encontram-se em fase de implantação. O sistema Transmilénio de Bogotá, na Colômbia, cuja conceção contemplou a participação de diversos consultores brasileiros, é operado por veículos produzidos no Brasil. Isso trouxe uma nova dimensão para os sistemas BRT, ao promover a transformação urbana a partir do transporte sustentável. Neste cenário animador que projeta o Brasil como berço do BRT, surgem algumas perguntas: • Porque é que os sistemas BRT se encontram limitados a tão poucas cidades e não se estenderam ao resto do país (Brasil), visto que foram utilizadas em outras cidades igualmente como bons exemplos? • O que funciona mal e por quê? • Porque é que Curitiba é um caso particular no Brasil? As respostas poderão passar pelas diversas realidades brasileiras que precisam de ter mais atenção dos políticos e governantes: a falta de uma política nacional para o transporte urbano, a política oficial de incentivo e prioridade para o automóvel, a falta de investimentos públicos no setor e a iniquidade social na utilização dos espaços e equipamentos urbanos poderão ser alguns dos motivos.
