Browsing by Author "Matias, Catarina"
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- CRESCER NA CRECHE: QUALIDADE E AVALIAÇÃO NA PRIMEIRA INFÂNCIAPublication . Mendes, Ana; Antão, Bruno; Martins, Carla; Matias, Catarina; Aversa, Valentina; Sá, Susana Oliveira; Noronha-Sousa, DulceEste estudo é norteado pela questão de investigação: como construir uma grelha de avaliação prática, para o educador utilizar diariamente, validada na fase inicial do trabalho referente ao Mestrado em Creche. Faz o enquadramento da creche em Portugal, abordando as questões da qualidade e da avaliação. Apresenta como principal objetivo a importância do papel da observação na prática pedagógica do educador. A metodologia utilizada baseou-se na pesquisa científica sobre os indicadores de qualidade, a avaliação, e a análise de três grelhas de uma instituição. Conclui-se que a observação é um suporte fundamental da avaliação na creche, sendo essencial um registo escrito claro, compreensivo, sistemático e fácil de colocar em prática.
- Evolução da referenciação em Medicina Geral e Familiar num Centro de Saúde no centro de PortugalPublication . Botas, Philippe; Santiago, Luiz Miguel; Constantino, Liliana; Miranda, Paula; Matias, Catarina; Simões, Ana Rita; Neto, Maria GlóriaIntrodução e Objectivo: A referenciação é uma das competências nucleares do Especialista em Medicina Geral e Familiar (eMGF). O Estudo Europeu sobre Referenciação revelou uma Taxa de Referenciação (TR) de 5,56%, em Portugal em 1992 e em 2003 num Centro de Saúde no Norte de Portugal a TR foi de 10,11%, sendo a Otorrinolaringologia, a Ginecologia e a Cirurgia as especialidades com maior volume de referenciação. A evolução temporal da referenciação, mostrando a sua tendência, deve ser estudada pelo que se procurou caracterizar num Centro de Saúde predominantemente urbano, entre 2007 e 2011, a quantidade de referenciação aos cuidados de saúde secundários com indicadores populacionais padronizados, e as especialidades de referenciação. Metodologia: Estudo observacional, retrospectivo dos dados de referenciação de todos os médicos do CSE (11 eMGF e 5 Internos), em volume e em especialidade, por ano, pelo programa SAM-ESTAT, entre Janeiro de 2007 e Outubro de 2011, sendo calculadas a TR, (n referenciações ano/n total consultas)*100, e o número de referenciações por dia ajustado à população no meio de cada período de estudo (CRA) – (n referenciações*1000/população no meio do período*365), 304 dias para o ano 2011. Foram caracterizadas as 6 especialidades de maior referenciação em cada ano. Resultados: Em 2007, registaram-se 2067 referenciações (14,7% dos utentes com consulta (UC)); em 2008, 2639 (17% dos UC); em 2009, 3125 (18,6% dos UC); em 2010, 3100 (18% dos UC); e em 2011, 2673 (15,9% dos UC). A TR e o CRA foram de 3,93% e 0,34‰ em 2007; 4,77% e 0,42‰ em 2008; 5,51% e 0,48‰ em 2009; 5,64% e 0,46‰ em 2010; 5,69 % e 0,47‰ em 2011. Por ordem de volume, as especialidades mais referenciadas foram Ortopedia, Dermatologia, Estomatologia, Ginecologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia e Oftalmologia em 2009, em detrimento de Ginecologia. Discussão: No período estudado verifica-se crescimento da TR, para valores semelhantes aos de 1992, e do CRA, indicador de comparabilidade com outros contextos. As três especialidades mais referenciadas sugerem a necessidade de resposta técnica (ortopedia e medicina dentária) e esclarecimento/orientação clínica (dermatologia). A redução da referenciação para Ginecologia e o aumento para Oftalmologia reflectem opções técnico-científicas da prática da MGF. O volume de referenciação e o tipo de especialidade permitem conhecer a aquisição de competências e verificar as áreas de necessidade de desenvolvimento profissional contínuo.
- Trend of referral in the general practice setting in the centre of Portugal: the experience of a health centrePublication . Botas, Philippe; Santiago, Luiz Miguel; Constantino, Liliana; Miranda, Paula; Matias, Catarina; Simões, Ana Rita; Neto, Maria GlóriaAbstract: Introduction Referral is one of the core competencies of general practitioners (GP). In 1992, the European study of referrals from Primary to Secondary care indicated a referral rate (RR) of 5,56% to Portugal. In 2003, the RR related to a health centre in the north of Portugal was 10,11 % and the higher percentage of referrals was to Otolaryngology, Gynecology and Surgery. Objectives To study the trend of referral to Secondary care, in a Centre of Portugal Health Care Unit, with standardized population indicators, between 2007 and 2010. Material and Methods Observational, retrospective, descriptive study using a statistical program to study the informatics generated data of referral in a health centre with 11 doctors and 5 trainees. Calculation of the RR, (n referral/n total consultations) * 100, and the number of referral by day adjusted to population at the middle of each year (CRA), (n referral*1000/ population at the middle of the year*365). We characterized the six specialties with more referrals, for each year. Results In 2007, 2067 referrals were registered (14,7% of patients with consultation (PC)); in 2008, 2639 (17% of PC); in 2009, 3125 (18,6% of PC); in 2010, 3100 (18% of PC). The RR and the CRA were 3,93% and 0,34‰ in 2007; 4,77% and 0,42‰ in 2008; 5,51% and 0,48‰ in 2009; 5,64% and 0,46‰ in 2010. In decrescent order of volume, the specialties with most referrals were Orthopedics, Dermatology, Stomatology, Gynecology, Otolaryngology, Surgery and in 2009 Ophthalmology, in detriment to Gynecology. Discussion During the time considered there is growth of RR, to values similar to those of 1992, and of CRA, an indicator of comparability with other contexts. The three specialties with the higher percentage of referrals suggest the need for technical response (orthopedics and stomatology) and clarification / clinical orientation (dermatology). The reduction in referral to Gynecology and the increase to Ophthalmology might reflect technical and scientific options in General Practice performing skills. The volume of referrals and its characterization may improve our knowledge in these areas and about the need for continuing professional development.