Browsing by Author "Martins, Marcos António Torgal"
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- Intervenções de enfermagem de reabilitação à pessoa com doença pulmonar obstrutiva crónica submetida a oxigenoterapia de longa duraçãoPublication . Martins, Marcos António Torgal; Pessoa, Ezequiel António MarquesDoença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma das doenças respiratórias com maior morbilidade e mortalidade no mundo e em Portugal. A sua evolução natural traduz-se na perda de função pulmonar e no surgimento de hipoxémia crónica, associada a sintomatologia que limita a realização das Atividades de Vida Diária (AVD). A Oxigenoterapia de Longa Duração (OLD) é uma terapêutica que diminui a progressão desta doença, mas também causa impacto na vida da pessoa, o que pode levar a situações de não adesão à terapêutica. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER), pelas suas competências específicas, tem capacidade de desenvolver intervenções de Reabilitação Respiratória (RR), que dão resposta às necessidades da pessoa com DPOC submetida a OLD. O presente relatório de estágio visa descrever, analisar e refletir, o desenvolvimento de competências comuns do Enfermeiro Especialista (EE), específicas do EEER e do titular do grau de Mestre, partindo dos objetivos gerais do projeto de estágio, em especial o de desenvolvimento de competências de Enfermagem de Reabilitação (ER), na área respiratória, na promoção do autocuidado a pessoas com DPOC submetidas a OLD. Para esse efeito foram realizados dois estágios em diferentes contextos, numa Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) e num internamento de Pneumologia. Para guiar e fundamentar a minha prática de ER, foi utilizada a Teoria do Défice de Autocuidado de Dorothea Orem, pois, nesta área temática, as pessoas podem apresentar défices no seu autocuidado, associados essencialmente aos requisitos universais e aos requisitos de desvio da saúde. Das atividades desenvolvidas, ao longo dos estágios, destacam-se, pela constatação do seu impacto positivo na pessoa com DPOC submetida a OLD, a promoção da independência e da funcionalidade e a capacitação para a autogestão da doença. Estas atividades possibilitaram o desenvolvimento de competências de ER, fundamentais para o meu crescimento pessoal e profissional, como futuro EEER.
