Browsing by Author "Marques, Cristina"
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- Uma intervenção psicoeducativa na gestão da sobrecarga do cuidador Informal de pessoa com esquizofreniaPublication . Marques, Cristina; Lopes, JoaquimNo presente trabalho analisamos os possíveis benefícios, de um projeto de intervenção psicoeducativa, na redução da sobrecarga de cuidadores informais de pessoas em situação de esquizofrenia. Sendo a psicoeducação parte integrante dos cuidados de enfermagem especializada em saúde mental e psiquiatria, tentámos confirmar a hipótese experimental de que os cuidadores informais submetidos a um programa psicoeducativo multifamiliar que inclua o utente e também entrevistas de suporte emocional unifamiliar, apresentam maior redução da sobrecarga de que os cuidadores informais que recebem os cuidados habituais num Espaço Terapêutico e Comunitário de Saúde Mental. Para melhor confirmar ou infirmar esta hipótese, na primeira parte deste relatório, apresentamos um estudo de desenho experimental com pré-teste, pós-teste e grupo de controlo randomizado, numa amostragem de 14 cuidadores informais. Estes foram agrupados aleatoriamente em dois grupos, um experimental (N=7) e outro de controlo (N=7). Ao grupo experimental foi realizado um programa multifamiliar psicoeducativo com participação do utente e entrevistas individualizadas de suporte emocional, durante três meses. Como instrumento de colheita de dados, foi utilizado o QPF de Xavier et al (2002). O instrumento foi aplicado com o consentimento informado dos participantes e autorização formal dos responsáveis do serviço, no início e fim do projeto nos dois grupos. Não encontrámos diferenças de médias, estatisticamente significativas (p > .05) entre os dois grupos de investigação, na sobrecarga. Contudo, verificámos que o grupo experimental teve uma diminuição da sobrecarga 10.57% superior ao grupo de controlo. Os dados suportam a decisão de investir em projetos, desta natureza, naquele contexto específico, porque está associado a benefícios na redução da sobrecarga, superiores a 5%. Na segunda parte do relatório, refletimos sobre as principais competências clínicas e científicas desenvolvidas durante o estágio clinico. Estas competências basearam-se em intervenções terapêuticas realizadas com os utentes e seus cuidadores informais que frequentam o Espaço Terapêutico Comunitário. Foi possível desenvolver habilidades no domínio da relação de ajuda existencialista, na psicoeducação familiar, no treino de competências sociais e na metodologia de investigação científica segundo uma abordagem quantitativa.
