Browsing by Author "Lima, Duarte Maria Eva Ferreira Neves"
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- Avaliação da progressão de desgaste dentário erosivo em esmalte e dentina com um scanner 3D intraoral : estudo in vitroPublication . Lima, Duarte Maria Eva Ferreira Neves; Vieira, Ana MariaObjetivo: Validar a utilização do scanner intraoral 3M™ ESPE True Definition na quantificação de Erosão Dentária utilizando como método de referência o Interferómetro de Luz Branca Profilm3D da Filmetrics™. Materiais e Métodos: Cinco dentes molares humanos, extraídos, foram submetidos a desinfeção e, posteriormente, seccionados de forma a obter amostras de esmalte (n=7). As amostras foram acrilizadas e polidas, sendo de seguida analisadas com o Scanner Intraoral e com o Interferómetro, de forma a obter uma referência, ou baseline, antes de iniciar os ciclos de erosão e remineralização. Posteriormente, as amostras foram submetidas ao protocolo de erosão/remineralização, que consistiu em 3 imersões (4 min) na bebida Sprite™, com agitação controlada, intercaladas com 1 h de imersão em saliva artificial. Após o ciclo de erosão/remineralização, as amostras voltaram a ser analisadas com ambos os métodos e calculou-se por cada um a quantidade de material dentário perdido. Os valores de perda de material dentário obtidos foram analisados estatisticamente com o teste t-student para amostras emparelhadas. Resultados: A perda de material dentário medida por Interferometria foi de 9,54 ± 4,45 μm. O aumento de profundidade após erosão medido por este método, foi estatisticamente significativo (t (6) = - 5,666, p = 0,001). Os resultados com o Scanner Intraoral indicaram também uma perda de material dentário após o ciclo erosivo. O valor médio de perda de material dentário foi de 14,19 ± 8,56 μm. Os valores detetados com o Scanner Intraoral mostraram uma tendência para superar os valores medidos através de Interferometria. Esta diferença, que foi em média de -4,66 ± 5,31 μm, não se revelou no entanto estatisticamente significativa (t(6) = - 2,320, p = 0,059). Conclusão: O Scanner Intraoral quantificou desgaste dentário erosivo inicial, in vitro, de forma comparável à Interferometria de Luz Branca.